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27 de Fevereiro de 2007, Diário de NotíciasA API e a Companhia Nacional Gás da Rússia assinavam um protocolo para instalar uma fábrica de produção de etileno em Sines."O projecto parece-me importante, criará 150 postos de trabalho directos e as emissões de gases de enxofre e compostos voláteis, os que mais nos preocupam em termo ambientais, serão reduzidas". As emissões de CO2 é que serão mais elevadas, adianta Manuel Coelho, que, no entanto, não revela as quantidades.
14 de Março de 2007, Diário EconómicoDepois dos indianos da Tata Motors, é agora a vez da construtora chinesa Geely olhar para Sines. A autarquia está decidida a atrair indústrias menos poluentes para a região.Sines quer mudar a imagem da região, associada a investimentos altamente poluentes, como o sector energético e a indústria química. A construção automóvel e as tecnologias de ponta são alguns dos novos alvos na mira da autarquia presidida por Manuel Coelho Carvalho.
15 de Junho de 2007, Portal Ambiente Online
Japoneses da Mitsui interessados em investir em SinesUma delegação japonesa composta pelo embaixador japonês Satoshi Hara e por representantes da Mitsui, um dos grandes grupos económicos japoneses, esteve hoje em Sines acompanhada pela API PArques para conhecer a região e o porto.Para Manuel Coelho Carvalho, presidente da Câmara Municipal de Sines, esta é «mais uma oportunidade de bons investimentos no concelho, já que se trata de actividades com tecnologia de ponta que não se limitam ao ciclo estrito das petroquímicas ou da energia fóssil, e que são estratégicas para a autarquia no que diz respeito à captação de novos investimentos».
A facilidade com que se anunciam investimentos e projectos, é inversamente proporcional ao silêncio que rodeia o seu abandono. Acima apenas três exemplos, da orgia de investimentos anunciados para Sines, em que o envolvimento da Autarquia e de agências governamentais, criaram expectativas nos actores económicos. Fizeram-se investimentos imobiliários, expansões industriais e comerciais, sem o retorno previsto. è o risco de negócio dirão alguns. É verdade, só é de lamentar que os mais penalizados terão sido as micros e pequenas e médias empresas.
E as famílias, que apesar de muitas já conhecerem a recorrente megalomania da expectativas para o Complexo Industrial de Sines, mas conseguem evitar a especulação nos bens de consumo, no imobiliário, etc, despoletada a cada anúncio de novo investimento.
Independentemente da qualidade dos investimentos mencionados, o que falhou, que justificações apresentou a Gazprom, a Tata, Geely e a Mitsui? Isto só parta citar os exemplos apresentados.
17 de Setembro de 2009, Jornal Público
Sócrates diz que voltou o sonho de Sines
Pouco mais de dois anos voltaram os vendedores de esperança, que sem explicar para onde esta foi anteriormente, anunciam o regresso do sonho, que parece não passar disso mesmo - um sonho. Adiado sine die o investimento da Repsol e em parte por arrastamento a Air Liquide, a Artenius aos solavancos, a Greencyber em parte incerta e a Petrogal engasgada pelo acidente, voltaram os agentes económicos a acreditar e investir, porque a esperança não tem memória, e as famílias a suportar de novo e sempre a especulação. Sines é das terras mais "caras" do País e porquê?Se fosse obrigatório anunciar o abandono dos investimento, levar de volta as vãs primeiras pedras, e os convidados a devolver os croquetes e pastéis, com a mesma pompa e circunstância, haveria muito mais decoro no anúncio fácil.
5 comentários:
E a Repsol diz ter adiado o investimento em Sines por um ano... Meus senhores, sejamos realistas... Ou a (suposta)Crise Económica desaparece em breve, ou não há forma de ver o investimento da Repsol ser concretizado.
Esta crise não passa de 90% de publicidade televisiva e de desculpa esfarrapada para as empresas fazerem as tão ansiadas "purgas" no seu pessoal...
Uma coisa é certa: Se a crise for sempre assim, que venha todos os anos, porque para mim tem sido bastante benéfica!!
É capaz de explicar?!
Com certeza, caro Anónimo.
Após o "boom" do anúncio da crise financeira nos Estados Unidos, as bolsas de todo o mundo, por uma questão de "efeito dominó", começaram a perder aos milhões, fazendo com que a confiança dos investidores baixasse, as pessoas vendessem tudo ao preço que fosse com receio do mundo acabar amanhã.
Basta ligar-mos a televisão em qualquer um dos milhares de noticiários mundiais, para nos aperceber-mos que a crise passa essencialmente por eles, ou seja, a propaganda negativa é tal que as pessoas "emprenham pelos ouvidos" e usam a crise como desculpa para tudo, até para a gripe.
Sejamos razoáveis: a crise pode existir, mas não é o bicho que querem fazer dela. Para todos aqueles que perderam o emprego, acredito que a vida esteja complicada, mas para aqueles que mantêm os seus postos de trabalho, a crise só veio ajudar, senão vejamos:
- Euribor 4% mais baixa;
- Combustíveis mais baratos;
- Promoções em todo o lado, por causa da crise;
Caro anónimo, não vamos fazer o papel de coitadinhos, para isso já existe o Governo. Levante a cabeça e lute pela vida, e verá que as coisas estão bem melhores do que parecem!
Concordo com o comentário anterior.
Apesar da crise, o clima actual também é bom para fazer compras e investimentos a preço da saldo.
Para quem tem capital, comprar terrenos e casas nunca esteve tão bom.
Na desgraça de uns está também a oportunidade de outros.
"É capaz de explicar?! -para mim explicou .... é a realidade,não me me supreende,mas a realidade é outra bem diferente...infelizmente e jamais
"jamais"suportarei oportunistas.Pense nisto , porque de
certeza absoluta vc é ainda muito novo.
ps.(com algum valor$)
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