Continuam a passo de caracol, estas obras que, atendendo a muitas circunstâncias nomeadamente económicas poderiam ser consideradas por muitos como desnecessárias.
São obras de organização "suigeneris". Arrasa-se de um lado, pavimenta-se de outro, esburaca-se noutro lado ainda, desvia-se o transito para a direita e depois para a esquerda, tudo isto nas 4 faixas, sem qualquer lógica aparente mas prejudicando seriamente os utentes de todos os dias.
Há dias até que parecendo querer gozar os utentes, as máquinas e outros veículos adstritos ás obras, saltam da zona de obra para a estrada, percorrendo pachorrentamente alguns quilómetros para depois pararem noutra zona de obra como se quisessem dizer que só eles é que trabalham e que quem vem atrás é turista e que se aguente.
Mas, curioso mesmo é também a construção paralela de uma outra estrada que, segundo se fala, será para permitir o transito de veículos que não podem circular na autoestrada. Cá para mim que "sou má língua", tenho que, depois das autoestradas bem arranjadinhas, surgirão portagens obrigando quem não quer pagar a ir pela estrada paralela até esta ficar destruída e não sendo reparada obrigando toda a populaça a voltar à autoestrada mas a "pagantes", será este o jogo? Podem crer que gostaria muito de estar enganado.
Se pode ser inquestionável a necessidade da construção de uma autoestrada entre Sines e Espanha (IP8),. já relativamente ao troço entre Santo André e Sines, me leva a ter muitas dúvidas, a não ser que o Instituto de estradas tenha alguma verba adicional que não gastou e precisa gastá-la à pressa.
Quanto à gestão das obras, apenas quero deixar aqui uma palavra à Direcção da obra, de "apreço" pela "bela gestão" que estão fazendo... A coisa vai render!
Quem nos vale?