quarta-feira, 31 de março de 2010
Vasco da Gama soma mais 3 pontos
segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Os burros somos nós
Estou careca - literalmente - de ouvir promessas, e projectos e planos que se arrastam desde há anos, ultrapassaram várias campanhas, cruzaram executivos, e sempre, sempre repetidos no Siniense, há semelhança da estória do burro e da cenoura. ( nota muito importante: antes que o Exmo Senhor Presidente se sinta ofendido, os burros somos nós).
Anunciam euforicamente obras que os outros concelhos estão perto de renovar, como o estacionamento dos Paços do Concelho. Por acaso não conheço nenhuma autarquia cujos edifícios estejam tão mal tratados como os nossos, o caso do edifício técnico é o paradigmático.
As escadas da praia, a falésia, as ruas, o centro histórico, os equipamentos desportivos, as acessibilidades, tudos, mas tudo adiado, sempre à espera de mais um projecto, uma candidatura, uma megalomania que permita continuar a adiar, o que nos outros Concelhos se vai construindo, modernizando, actualizando. O caso das ciclovias é elucidativo, à quantos anos se ouve falar em ciclovias em Sines, começou pela costa do norte- praia vasco da gama, depois até são torpes, mais tarde o inicio seria inserida num eco(???) parque da ribeira dos moínhos, mais recentemente já ouvi falar na ciclovia do parque do natural do sudoeste alentejano e costa vicentina. Talvez se faça, talvez apareça um fundo comunitário ou um apoio estatal, mas entretanto noutros concelho hoje já se recuperam ciclovias feitas no inicio da década de 90. Ou seja, noutras localidades, pelo menos uma geração já usufruíu daquilo que a nós apenas prometeram.
Não poderíamos ter um edifício administrativo, um pavilhão de feiras e exposições, um parque da cidade, um pavilhão multi-usos, etc, etc, etc, há mais de 10 anos ao serviço de Sines. Mas não, faz-se pouco, quase nada, e o pouco que se faz tem de ser o melhor, candidato a dezenas de prémios de arquitectura, como quem vive numa barraca de chapa de zinco com parabólica e porsche à porta.
Olho para as localidade da região, Odemira, Santiago, Santo André, Grândola, e vê-se um sopro de modernidade, um esforço de investimento, um aconchego de arrumação, um cuidado de quem ama o que administra. Houve um inequívoco enriquecimento e valorização do tecido urbano nestas localidades e um retrocesso em Sines.
Fontes bem colocadas garantem-me que as posições tendenciosos do Siniense se devem às pressões que o presidente Manuel Coelho, fará sobre o Director do Jornal, Manuel Coelho.
sábado, 27 de março de 2010
os pés pelas mão
O concurso para o futuro (curioso como sempre que se fala de investimentos em Sines, é antecedido da palavra futuro) pavilhão multi-usos de Sines, deverá ser lançado este ano e a obra concluída em 2012. Numa obra que segundo o presidente da autarquia não pode (???) exceder os 6 milhões de euros - porquê? deduzo que seja a contribuição da Petrogal. Em termos de pavilhões desportivos, a falência da autarquia torna-a refém da disponibilidade de terceiros, primeiro no Porto Covo, agora em Sines.
Em entrevista ao Setúbal na Rede, o presidente da autarquia, reconhece que existem “carências a este nível nas instalações dos equipamentos desportivos actualmente existentes", mas que o pavilhão “nunca poderá ser excessivamente caro, tendo em conta a actual situação financeira da Câmara Municipal de Sines”.
Eis duas questões para as quais o referido edil parece ter despertado, a falta de equipamentos desportivos em Sines e a falência da autarquia.
Sines foi em meados da década de 80, uma referência do desporto regional, pelos equipamentos, pelos atletas e pela participação. Desde então devido à incapacidade de execução e realização, não a falta de meios, Sines não abrandou, estancou. Para comprová-lo a inversão do fluxo dos atletas da região, Sines era receptor de atletas da região em várias modalidades, hoje verifica-se o inverso.
Ultrapassados acenam-nos com equipamentos (pavilhões desportivos, relvados sintéticos, campos de ténis), que as outras localidades já possuem há muito tempo - até as piscinas municipais tem um atraso de uma década.
Quanto à situação financeira da autarquia, em vez de utilizá-la como motivo para não efectuar os equipamentos que deve aos Sinienses, devia é preocupar-se em explicar com o é possível chegarmos a esta situação, num concelho carente de equipamentos Aliás não deixa de ser curioso, como duma assentada o edil reconhece a falta de equipamentos e a falta de dinheiro para executá-los.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Divulgação
Kalux Surf Expression session
Phoenix Bodyboard Expression session
Street Surfing Demonstração
Organização:
quinta-feira, 25 de março de 2010
Vasco ganha no Rosarense
Já se fosse para a erosão financeira
Cem milhões contra a erosão costeira
""...a Câmara de Sines considera não existirem situações de "risco de derrocada imediata", mas a palavra de ordem continua a ser, para o presidente Manuel Coelho, prevenir.A falésia em que assenta a fortaleza do Pessegueiro, a praia da Samouqueira (Porto Covo) e a praia Vasco da Gama (Sines) são apontadas como as áreas mais vulneráveis."
noticia completa JN
Orgulhosamente só
Não será por escassez de debate que a revisão do plano de ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina continua a motivar críticas: muitos são os que se mostram contra a versão final de um dos mais importantes documentos de ordenamento do território, que o Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) colocou em discussão pública a 18 de Março.
Contestam a forma "prepotente" como o plano "impõe" novas regras sobre a edificabilidade no parque natural, "ignorando direitos adquiridos por proprietários locais", incluindo diversas situações com pareceres favoráveis emitidos pelo ICNB e continuam sem entender a necessidade de fixar uma linha de protecção costeira de dois quilómetros, para delimitar "o desenvolvimento turístico sustentável tão necessário à economia local".
No seu todo "trata-se de um documento fastidioso, de duvidosa constitucionalidade, de clara ingerência nas competências municipais", consideram os autarcas. Para estes presidentes de câmara, está-se perante um articulado que "ultrapassa largamente" o âmbito a que deve obedecer um plano especial de ordenamento do território, e entendem não se compatibilizar com planos de ordem superior como os planos regionais de ordenamento do território do Algarve e do Alentejo.
Os três presidentes socialistas expressam ainda a sua "profunda preocupação, desconforto e incómodo do ponto de vista político" que todo o processo lhes suscita e advertem que "não pactuarão com quem quer que seja" quando estiverem em causa os "legítimos interesses das populações" e o desenvolvimento equilibrado dos territórios.
Igualmente crítica, mas por razões opostas, posiciona-se a Liga para a Protecção da Natureza (LPN) ao "denunciar o risco" que o novo plano de ordenamento "constituirá para a biodiversidade" de um território litoral com cerca de 75 mil hectares de área, "uma das mais importantes" de Portugal e que possui valores naturais "únicos" no contexto europeu.
A LPN receia que as "pressões" promovam um crescimento turístico e urbanístico "incompatível" com o desenvolvimento sustentável da região.
terça-feira, 23 de março de 2010
Greve na Galp
Dário Garcias, um Siniense a brilhar em Espanha
Resultados de la Media Maratón “Cáceres 2016”
Darío García (Portugal) recorrió los 21 kilómetros en el Paseo Cánovas en Cáceres (España), en 1 hora 9 minutos, tiempo que le valió el primer lugar en la competencia. Tras él llegaron Joao Serralheiro, logrando una marca de 1hora 1 minuto y Carlos José Lorenzo Blanco con 1hora 10minutos.
Por su parte de las mujeres la primera en llegar a la meta fue Sara Rodríguez con un tiempo de 1 hora 32 minutos, seguida de María Ángeles Yuste, del Club de Maratón de Cáceres, quien llegó a la meta con un tiempo de 1 hora 41 minutos. Finalmente el tercer lugar lo ocupó Elena Borrega tras llegar a la meta con un tiempo de 1 hora 44 minutos.
Esta competencia tuvo además un significado especial porque sirvió para apoyar la campaña de Unicef “Gotas para Níger”, con la finalidad de sensibilizar sobre la importancia del agua.
Soy maratonista
Nota: Este artículo es un homenaje a mi amigo Dárío y todos los atletas que a pesar del esfuerzo y el mérito, los periódicos de deportes persisten en olvidarse de ellos.
sábado, 20 de março de 2010
Limpar Portugal - Um Inevitável Sucesso
A iniciativa Limpar Portugal também por cá obteve um grande sucesso.
Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, QUERCOS, ICN, Escolas, Escuteiros e muitos voluntários provaram que é possível, de maos dadas defender o que é de todos-a natureza!
Não está tudo limpo de facto mas, foi dado um forte contributo para tudo ficar mais limpo.
O Importante agora é não sujar.
Bem Hajam!
ef
sexta-feira, 19 de março de 2010
Recordar é viver
22 de Agosto de 2009, retirado do site do SIM
"João Romão, 30 anos, natural de Porto Covo, lidera uma equipa jovem, movida por uma enorme vontade de trabalhar POR PORTO COVO.
Nas palavras de João Romão "esta candidatura representa uma alternativa independente, credível, competente, para poder fazer mais por Porto Covo, pois representamos uma equipa jovem mas já como muita experiência de vida, que tem ideias próprias, ambição e vontade de trabalhar mais e melhor POR PORTO COVO!"
João Romão sublinhou a confiança que lhe é dada por um movimento formado por pessoas que têm obra realizada em Porto Covo, tendo destacado "a construção da nova ETAR; melhoramentos no abastecimento de água; qualificação da Rua Vasco da Gama e Praça Marquês de Pombal; aprovação do Plano de Urbanização (PU) de Porto Covo; solução do bloqueamento do artigo 47º e realização das obras de infra-estruturas; protocolo com a Associação A Gralha para o novo centro de dia, com disponibilização do terreno e comparticipação no financiamento da obra; instalações do futuro pavilhão multiusos e piscina aquecida; candidatura ao Polis e sua aprovação para a praia da Samoqueira, Praia Grande, Praia do Pessegueiro".
Manuel Coelho, candidato a Presidente da Câmara, referiu-se também ao Polis do Sudoeste, com um investimento de 3 milhões e 200 mil euros, em Porto Covo, incluindo, para além das referidas intervenções nas praias, a requalificação do portinho, para um melhor serviço ao turismo e ao desenvolvimento de Porto Covo.
No mesmo sentido, refere ter sido nesse mesmo dia aprovado pela Câmara a que preside o lançamento do concurso para a estrada de acesso a Porto Covo, desde Morgavel (CM 554)."
Troca-se pavilhão por estrada?
A CM de Sines prevê que a obra do pavilhão multiusos de Porto Covo estará concluida dentro de três meses. Em declarações aos jornalistas, o presidente da CM de Sines Manuel Coelho esclareceu que a obra sofreu atrasos e ao contrário do previsto não será inaugurada em Abril.
A obra do futuro Pavilhão Multiusos de Porto Covo está em curso desde Junho de 2009. Em construção junto ao Parque de Campismo da localidade, o pavilhão ficará preparado para as principais modalidades desportivas e para a realização de eventos de natureza cultural e social.
O equipamento vai beneficiar ainda de uma piscina aquecida para a aprendizagem e prática de natação, avança o autarca sineense.
Orçada em seiscentos mil euros, a obra é custeada e executada pela Filigalva, no âmbito de um acordo estabelecido com a CM de Sines para o Plano de Pormenor da Cova do Lago.
Antena Miróbriga
Divulgação
Após a realização da I etapa do Campeonato NACIONAL de Surf Esperanças 2010, que reúne os melhores atletas do país em Sub-18, Sub-16, Sub-14 e Sub-12 os resultados foram muito bons e fazem antever uma época cheia de êxitos para os atletas Sines Surf Clube, senão vejamos os rankings nacionais:
Ranking Nacional Sub-18
5º Lugar – Luís Saias
9º Lugar – João Pereira
17º Lugar - João Buraca
Ranking Nacional Sub-16
7º Lugar – André Faria
17º Lugar – Ricardo Mendonça
Ranking Nacional Sub-14
9º Lugar – Manuel Raposo
9º Lugar – Santiago Miranda
13º Lugar – Pedro Mendonça
Ranking Nacional Sub-12
1º Lugar – Mateus Beleza
9º Lugar – Vasco Mónica
9º Lugar – Gustavo Matos
Ranking Nacional Sub-18 Feminino
9º Lugar – Cláudia Santos
9º Lugar – Mariana Campeã
Muitos parabéns aos atletas e respectivos treinadores.
Relembro ainda que o SINES SURF CLUBE organizará em 25 e 26 de Setembro de 2010, a 5ª etapa deste mesmo Circuito Nacional, em São Torpes.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Vasco da Gama continua a vencer
Entrámos a ganhar neste jogo, aos 40 segundos Edson Malik fez excelente passe a isolar o Idi que em velocidade partiu sozinho para o guarda-redes adversário e fez o 1-0 com a defesa do Sarilhense apanhada em contra-pé. Com a tranquilidade do golo madrugador partimos para uma exibição confiante e personalisada com o controlo do jogo sempre do nosso lado, ainda no primeiro tempo o inevitável Idi fez o 2-0 num bom remate á entrada da grande área sem hipóteses para o guarda-redes.
Traçado Refer
No encontro, que se realizou na passada sexta-feira, com o Secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, Manuel Coelho ouviu do membro do Governo as razões que levaram à suspensão do traçado inicial mas não ficou "convencido" com os argumentos do governante.
Para Manuel Coelho, as razões económicas que estiveram na base da decisão, podem vir a ser desastrosas para a competitividade do porto de Sines e do País.
No entender do autarca, as intervenções de correção nos troços Sines-Ermidas/ Ermidas-Grândola norte não respondem às necessidades actuais do porto de Sines. Manuel Coelho diz que aquele traçado "tem problemas insolúveis" como "a inclinação de via acentuada e ângulos de curva muito apertados, mantendo-se os constrangimentos aos grandes comboios e os gastos excessivos de energia para os traccionar".
Manuel Coelho não concorda ainda com as obras de reparação da linha Ermidas-Grândola norte que coincide com a grande ferrovia do sul, onde circulam comboios de passageiros e de alta velocidade.
O autarca lembra que o pólo de Sines tem um peso muito elevado para a economia nacional e teme que as escolhas actuais venham a revelar-se prejudiciais para a competitividade do porto de Sines.
ver mais em Antena Miróbriga
terça-feira, 16 de março de 2010
Tudo como previsto
segunda-feira, 15 de março de 2010
Expropriados de corpo e alma
"Da Câmara Municipal de Sines nunca houve resposta. O que é estranho."
Filipe Eusébio, advogado da Associação de Expropriados do GAS.
Ouvir também programa da Antena 1, de Maio de 2008
"Da CM Sines tem havido uma muito grande dificuldade em se ouvir, foi uma grande beneficiada com esta situação, terrenos urbanos reverteram para a autarquia, pelo que não tem interesse em resolver a questão. Vende-os (aos terrenos expropriados) a preços especulativos, que faz corar qualquer pessoa. Terrenos expropriados a 500 escudos/m2, são hoje vendidos a 20.000 escudos/m2. portanto a CMS nunca quis resolver o problema.
Em contradição completa com o que defendia durante muitos anos, defendendo os expropriados, agora que se vê com os terrenos nas mãos vende-os para grandes superficies e loteamentos."
Manuel Lança
Locutora: "Ninguém podia impedir a CMS de fazer estes negócios?
Dr. João Cavaleiro e Silva, um dos advogados defensor dos expropriados: "Acho mais positivo falar das entidades que estão interessadas em resolver o problema, como a Câmara de Santiago do Cacém.
A não notícia
Divulgação
ver noticías completa em Jornal Negócios |
sábado, 13 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
Divulgação
REGIONAL, ACCSINES VENCE, PEDRO HILÁRIO 2º DA GERAL E 2º DE SENIORES, JOAQUIM GUERREIRO 4º DA GERAL E 1º EM VETERANOS EM MAIS UM EXCELENTE CONJUNTO DE RESULTADOS.
Com a presença de 134 atiradores e 15 equipas de clube realizaram-se a 6 e 7 de Março, em Beja , no Clube de Caçadores do Baixo Alentejo, as 5ª e 6ª jornadas do referido Campeonato. Se, no sábado, a representação sineense não esteve ao nível habitual devido ás deficientes condições atmosféricas não permitirem os habituais treinos nomeadamente no local onde se disputa a prova, no Domingo voltou a estar a estar em grande nível arrebatando 6 dos 10 troféus em disputa. No escalão mais representado com 119 atiradores seniores Pedro Hilário com um 2º lugar / 2º da geral; , no escalão de veteranos Joaquim Guerreiro 1º lugar / 4º da geral e a equipa da ACCSINES constituída pelos habituais Pedro Hilário, Fernando Sebastião e José Campos a sair vencedora, contribuíram para mais este conjunto de bons resultados a caminho do apuramento para os Campeonatos Nacionais e na luta pelos lugares cimeiros no Campeonato Regional Sul que termina no próximo fim de semana em Leiria com as 7ª e 8ª jornadas.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Sonho?
Comentário que virou post
Recebi da CMS o seguinte email:
"Em referência à v/ reclamação datada de 03/03/2010, apresentada nas Estradas de Portugal, com o processo nº 11789-REC-2010, sou a transcrever o despacho do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Sines, datado de 05-03-2010:
“Em referência ao assunto apresentado por V. Exª – Estrada de Morgavel – Porto Covo, sou a informar:
1. – A Câmara Municipal de Sines, decidiu fazer uma candidatura aos Fundos Comunitários para fazer uma nova estrada com Pavimento resistente para suportar viaturas pesadas, e um perfil transversal de 08m.
2. – Estamos na fase de lançamento do concurso para as obras – com orçamento estimado de 03 milhões de euros, prevendo-se o inicio das obras em Setembro de 2010.
3. – Nesta data, logo que a intempérie passe, os serviços da C.M.S. farão uma intervenção na reparação do actual piso.
Entretanto, pede-se a compreensão dos utentes desta via – danificada pela intempérie e pela utilização indevida dos carros pesados.”"
É este o plano...estaremos cá para ver (espero que as nossas viaturas também).
Sofia Dias
quarta-feira, 10 de março de 2010
A sociedade que criamos

Entretanto como se ainda fosse possível a chuva intensificou-se, foi o que bastou para me aperceber que algo estava errado comigo. Inversão de marcha, vou de encontro ao rapazito, agora já em passo de corrida. Paro o carro abro a porta e convido-o a entrar. Ele olha entre surpreso e desconfiado, hesita por um segundo e agradece, mas não. Insisto e a sua desconfiança inicial, confirma-se só podia estar a olhar para um pedófilo, raptor, assassino ou algo pior. Afinal quem poderia parar um carro, num dia de chuva para oferecer uma boleia, sem quer algo em troca e de preferência algo bem perverso e mal intencionado? A esta sua certeza, respondeu com uma corrida que depressa o terá posto a salvo da chuva. Valha isso.
Voltei a descer a rua, já a mulher desconhecida e o seu sofrimento tinham desandado. Se bem que confesso, entretanto tinha perdido a vontade de oferecer ajuda.
Mais recentemente, já noite, no regresso a casa, após a corrida diária, alguém abre o portão da garagem colectiva, o que aproveito para entrar atrás da viatura. Reconheço que vinha, calças de Lycra e parka preta, contudo tal não justifica que no final da rampa a condutora do veículo, moradora recente do prédio vizinho que partilha a garagem com o meu, por uma nesga da janela em que pouco mais caberia que uma folha de papel, me tenha gritado:
- O que quer daqui? Olhe, que chamo o meu marido!
- Mas?! Eu moro aqui no prédio, retorqui
O seu rosto corado denunciou que me terá reconhecido, e arrancou a estacionar, sem um desculpe.
Faz uns anos que um familiar próximo caiu numa rua de Lisboa e um golpe considerável no rosto lhe banhou a cara e roupa de sangue, sem que ninguém lhe tivesse perguntado nada, apesar de ter estado numa fila, comprado bilhete e somente no autocarro alguém se disponibilizou para ajudar. E fiquei eu indignado com a indiferença, quanta ingenuidade.
Esta é a sociedade que criámos, alimentamos e passamos aos nossos filhos. Todos e cada um de nós, todos os dias.
Vasco da Gama venceu em Santiago
Por termos objectivos diferentes aos do União no campeonato o jogo era mais importante para nós e só a vitoria nos mantinha na luta pela subida, que enquanto matematicamente for possível não damos por perdido o objectivo. Os nossos adversários da frente também todos eles tinham jogos difíceis para disputar e só nos competia ganhar o nosso jogo e esperar por um deslize de qualquer um, o que não sucedeu.
O jogo com o União de Santiago foi muito equilibrado entre duas equipas que se conhecem bem e se respeitam, é verdade que as condições do relvado não eram as melhores devido ao mau tempo que se tem vindo a sentir por todo o país e não ajudaram a um melhor espectáculo de futebol mas ainda assim houve por parte das duas equipas uma excelente entrega e emoção do inicio ao fim do encontro. Ao intervalo mantinha-se a igualdade a zero, primeira parte com ocasiões de golo para ambas as equipas onde o guarda-redes do União esteve particularmente bem e o União queixa-se de um golo mal anulado por fora de jogo assinalado, na minha opinião assinalado tardiamente já que a jogada desenrolou-se e deu golo devido a essa demora em levantar a bandeirola, caso contrário não se estaria a falar em golo anulado.
Na segunda parte tudo na mesma até a equipa do União, em minha opinião, quebrar fisicamente e nós melhor nesse aspecto aproveitamos para atacar com mais frequência, as substituições feitas por ambos os treinadores provam esta situação com o mister João a refrescar o ataque porque sentia que o União já começava a ter dificuldades em sair para o ataque com frequência. O lance do nosso golo espelha bem algum ascendente, com o decorrer do jogo e foi assim que o Tiago Sobral antecipou-se a um defesa do União onde de cabeça isolou o Idi que correu sozinho para o guarda-redes do União e fez o golo da vitória.
Ao intervalo tinha a impressão que quem marcasse primeiro ganhava o jogo devido ao equilíbrio existente, fomos nós e ainda bem. De registar o excelente comportamento dos jogadores do União e do Vasco durante os 90 minutos.
Domingo, 14/03/2010 às 15h em Sines: Vasco da Gama vs 1º de Maio Sarilhense.
terça-feira, 9 de março de 2010
Palavras para quê






Um munícipe devidamente identificado enviou para meu conhecimento, e eventual publicação, o mail que enviou para a autarquia e a resposta que obteve. E digo eventual publicação, porque este munícipe deixou à minha consideração a publicação. Hesitei um segundo, durante o qual percebi que a coragem que falta a tantos para um gesto tão simples, deve ser incentivada.
_______________
Carta de um munícipe, dirigida aos serviços municipais:
Exmos. Senhores. Venho por este meio e como munícipe deste concelho de Sines, solicitar melhor e mais eficaz fiscalização ao estado de conservação das vias rodoviárias. É uma lástima o que se constata ! Os buracos nas ruas para trânsito automóvel e nos passeios para circulação pedonal, são aos milhares e tudo se encontra muito degradado devido ao mau tempo que se faz sentir. É urgente uma medida por parte da Câmara Municipal no sentido de minimizar os danos que esses mesmos buracos infligem nas viaturas dos munícipes e que podem resultar em acidentes graves, por projecção de pedras aos peões ou a outras viaturas. Os serviços da Câmara, deverão zelar pelo bom aspecto da cidade e pelo bem estar dos munícipes que aí vivem. Para finalizar declaro que, ao mínimo dano na minha viatura, e/ou a meus familiares, accionarei os meios necessários para ser indemnizado. Sem outro assunto, solicito resposta a este E-Mail, com a brevidade possível. Muito obrigado.
_____________________________
Resposta de um funcionário com funções de elevado relevo na autarquia: Caro Munícipe,
Acusando a recepção do seu e-mail, permita-me rectificar, que não são com acções de mais ou eficaz fiscalização que o estado de conservação das vias rodoviárias se mantêm em bom ou mau estado de conservação. Como confirma mais á frente, as condições climatéricas não serão certamente as mais propicias á reparação dos pavimentos, contudo o Serviço de Rede Viária tem tentado minimizar ao máximo possível, reparando os mesmos.
Certamente temos a noção, que se torna quase impossível manter as vias em perfeitas condições, pois o que é reparado hoje amanhã volta ao mesmo, ou degrada-se mais ao lado. Isto é a sequência natural de mais de 3 meses de pluviosidade, não será por culpa de qualquer Serviço Camarário. Infelizmente esta situação não ocorre somente no Concelho de Sines, pois é generalizado ao Pais inteiro, inclusive as Regiões Autónomas.
Enquanto responsável operacional pelos serviços de Fiscalização Municipal e Serviço Municipal de Protecção Civil, garanto-lhe que tudo temos feito para minimizar os incómodos aos munícipes, que utilizam as vias municipais e nacionais. Como deve compreender, não somos um serviço executante, qualquer reparação ou construção é reencaminhada para o respectivo serviço competente.
Para concluir, realço que estamos sempre receptivos a qualquer sugestão ou recomendação que nos queira fazer. Quanto se verifique danos, que sejam provados serem da responsabilidade desta Autarquia, sempre têm sido devidamente tratados e resolvidos.
Com os melhores cumprimentos.
__________________________________
Ambos os mails são reproduzidos na integra e respeitam fielmente o original.
Acerca deste assunto e atendendo à resposta da autarquia, relembro alguns conceito já aqui referidos:
manutenção preventiva. É sobejamente conhecida que o principio de manutenção dos equipamentos da cidade é reactiva e não pró-activa. Não será por falta de capacidade dos técnicos, nem dos meios para elaborar um planeamento de manutenção, mas da cada vez mais insustentável situação de tesouraria da cidade.
A determinante importância de uma fiscalização eficaz, entendida a dois níveis.
A fiscalização da condição e desgaste dos equipamentos permite adoptar medidas corretivas atempadamente e a fiscalização da execução das empreitadas e o accionamento das garantias prestadas.
Efectivamente este tem sido um Inverno rigoroso e atípico atendendo os registo dos últimos 10, 15 anos, e não mais que isso. Talvez por isso tenho assistido no Município de Grândola aos serviços Municipais, de cada vez que o tempo permite, como hoje, a "remendar" buracos pela terceira ou quarta vez, enquanto aguardam que as condições climatéricas permitam um trabalho de maior profundidade. Agora não reparar hoje por que se degrada amanhã, talvez justifique muito do que existe por fazer na cidade desde longa data. Faz lembrar aqueles que não fazem a cama ao levantar porque vão desmanchar ao deitar.
A chuva tem contribuído para o estado das ruas de Sines, mas não mais que a ausência de intervenções de fundo nas ruas da Cidade. Veja-se o tapete da Av. D.Pedro I, que foi colocado recentemente e compare-se com ruas de Sines que não tem uma intervenção (pintar de alcatrão não conta) desde há muitos anos.
Mas de tudo o que mais me inquieta é a afirmação que " os serviços de Fiscalização Municipal e Serviço Municipal de Protecção Civil, garanto-lhe que tudo temos feito para minimizar os incómodos aos munícipes, que utilizam as vias municipais e nacionais." Se isto é tudo o que podem fazer, então para acrescida preocupação, ou confirmação da população, podem muito pouco, ou praticamente nada.
Penso não estar errado, quando penso que brevemente o Presidente da autarquia virá anunciar um estudo, plano ou algo semelhante para as ruas da cidade. Mas uma coisa assim em grande, que por cá não brincamos em serviço, desde que não chova, claro.
Pedido de Divulgação
Para que o falecimento do Leandro não seja esquecido, e se previnam outros, é propósito deste movimento, informar, formar, debater, mudar mentalidades, ajudar quem precisa, escutar e fazer-mo-nos ouvir enquanto movimento cívico.
Move-nos a vontade de mudança, que este assunto seja debatido e rapidamente tomadas medidas concretas, seja na Lei, na sociedade ou só na escola.
Somos todos precisos, todos fazemos parte da comunidade, todos podemos ser vitimas ou observadores ( alguns agressores ou bullies) mas não podemos ser indiferentes.
Aqui serão colocadas as convocatórias do Movimento, textos de apoio, sites temáticos e participações de especialistas na matéria.
O e-mail do movimento está a partir de agora ao vosso dispor, por favor sejamos construtivos.
Os comentários neste blog serão sempre alvo de triagem.
Bem hajam."
segunda-feira, 8 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
Seis empresas aumentam dividendos aos accionistas
sexta-feira, 5 de março de 2010
Boys will be... bóis
A Guerra da Linha-Férrea
Diziam estes municípios que o traçado ferroviário proposto, invadia o parque Badoca, incomodava o hospital do Litoral Alentejano, derrubava milhares de sobreiros, destruía pequenas propriedades, demolia habitações, e o mais grave de tudo seria que, na opinião daqueles autarcas e de técnicos contratados, tal não se justificaria, sendo possível a construção de uma nova ferrovia a partir do actual ramal das Ermidas, sem causar quaisquer prejuízos ao porto de Sines e à economia nacional.
O resultado de todo este processo é que o município de Sines não aceita a alteração do posição do governo, como já não aceitava as posições dos seus vizinhos de Santiago e de Grândola e ficou isolado, qual D. Quixote combatendo moinhos de vento.
E esta questão não é de somenos importância. Pode um qualquer município tomar posição contra decisões de municípios seus vizinhos e intrometer-se de forma gravosa nos assuntos internos de outras autarquias? Gostaria a população e os autarcas de Sines que os seus vizinhos viessem defender acções em Sines com as quais estivessem em total desacordo?
Nos termos da lei e da Constituição da Republica os municípios são organizações territoriais que prosseguem a defesa dos interesses das respectivas populações. Nestes termos os autarcas de Santiago do Cacém e de Grândola combateram o traçado daquela ferrovia na defesa do interesse das populações que os elegeram. E os seus argumentos foram de tal forma fortes que conseguiram alterar a posição do governo, sem prejudicar o interesse nacional, que ao governo compete defender.
Até onde irá a incoerência e a arrogância da Câmara Municipal de Sines?
Francisco do Ó Pacheco
quinta-feira, 4 de março de 2010
Greve

Trabalho à cerca de 15 anos, nunca fiz greve. Não o digo com orgulho ou vergonha.
Talvez por sempre ter desempenhado cargos de chefia, talvez por algumas vezes não concordava com os motivos da greve, talvez por outros motivos pontuais, nunca fiz greve.
Do mesmo modo nunca insinuei, coagi ou exerci represálias sobre quem decidiu fazer greve, ou quem decidiu não o fazer. Várias vezes apoiei quem fez, como procurei evitar discriminação sobre quem decidiu não fazer. Várias vezes representei as empresas em reuniões com os sindicatos.
Maioritariamente foram reuniões em que cada parte zelosamente defendeu os seus interesses, que ao contrário do que possa pensar nem sempre são contraditórios. Encontrámos soluções conjuntas muitas vezes e divergimos outras tantas. Mas sempre a amizade foi alheia ao resultado final.
Entendo os sindicatos como organizações fundamentais na sempre difícil resolução dos conflitos laborais. Assim os patrões e os sindicatos o entendam.
Por tudo isto não compreendo as notícias que me chegam, e que creio verdadeiras, que hoje nos Paços do Concelhos existiram funcionários impedidos de exercer um direito fundamental: a liberdade de exercer a sua profissão, no seu local de trabalho, auferindo a compensação respectiva.
A proibição de deixar trabalhar quem pretende é pelo menos tão grave como impedir a greve. Nem sempre os sindicatos tem os representantes ou grevistas que merecem.
Existem motivos de consciência, opiniões políticos-partidárias ou imperativos de ordem económicas que tem de ser respeitados.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Vasco 1982-83, ajuda precisa-se
Roubei esta pérola ao blogue dos Veteranos do Vasco da Gama. Veja-se o nível das equipas ( quadro abaixo), e público nos estádios, quando existia 1.º divisão nacional e depois a 2.º divisão nacional era dividida em 3 zonas (Norte, Centro e Sul). Curiosas as condição onde se praticava futebol e do bom.
mas a ajuda é para identificarmos a totalidade dos jogadores. Da esquerda para a direita começando por cima, temos: o eterno Zé Palmela (roupeiro); Toni ;Artur, René; Frutas;Piçarra, Fã; Nói Alves; Belchior; Gama.
Em baixo, Carlos Pereira; Vítor Canastra; Januário; Toca; Leonardo, Chico da Glória; Alfredo.
A ajuda chegou dum visitante de Ferreira do Alentejo, onde segundo ele, por lá também acompanharam os tempos aúreos do Vasquinho.

O Juiz decidiu, está decidido

Bem podem vir os académicos e estudiosos que entenderam para caucionar as ideias já definidas desde há muito. De tudo o que li e contaram sobre as propostas apresentadas, não existe um rasgo de novidade ou criatividade. Todas já conhecia como pretensões do Presidente da autarquia, muito antes da vinda dos génios universitários e dos seus estudos e inquéritos.
O jardim nas traseiras do Centro de Artes como elo de ligação ao Largo do Areeiro, a alteração das calçadas, o patético elevador de acesso à avenida da praia, a destruição da avenida Vasco da Gama - a única avenida, digna desse nome na nossa terra -, o impedimento de estacionamento e circulação automóvel e a criação de bolsas de estacionamento nos arredores do centro histórico que matará definitivamente este espaço (conhecem alguém que não frequente o centro histórico devido ao trânsito? e o contrário?).
Segundo o site da autarquia o arquitecto João Cabral, docente da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, afirmou que o declínio do centro histórico de Sines é semelhante ao que ocorreu noutras cidades do país, tendo, neste caso, sido agravado pelas roturas provocadas pela instalação do complexo industrial.
Esqueceu-se apenas de referir que após o inicio do complexo industrial na década de 70, o centro histórico de Sines viveu períodos de vitalidade e florescimento. Agora a especulação imobiliária, a criação de contínuos anéis imobiliários à volta da urbe histórica, que alimentaram os cofre da autarquia, as grandes superfície, o fecho da rua Cândido dos Reis e as festividades na avenida da praia em detrimento do castelo, os imperativos legais e outros que impediram de construir e modernizar as habitações, esses sim, são os factores que debilitaram o centro histórico de Sines, sendo alguns comuns com os de outras localidades.
Outro génio das catedras lusas e outra iedeia que ultrapassa a minha capacidade de compreensão. Walter Rossa, o arquitecto responsável pela elaboração do Ante-plano, disse que está a ser pensada a criação de um fundo de investimento, constituído pela Câmara e pelas empresas que mostrem interesse em participar". Caso a ideia de fundo de investimento a que se refere não seja o de uma quermesse, um fundo de investimento representa um investimento financeiro, com a espectativa de um retorno, normalmente financeiro. Investiria, você caro leitor num fundo de investimento do Centro Histórico de Sines? e uma empresa com gestão profissional, fá-lo-ia? E o arquitecto Walter Rossa, está disposto a subscrever o fundo?
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Frases Soltas
"...o inquérito domiciliário que, entre outras conclusões, revelou o envelhecimento da população do centro histórico mas também sinais de que cresce o número de residentes jovens, bem como o facto de ainda existir muitos proprietários a habitar nas suas casas, o que poderá facilitar o processo de recuperação." Carmem Francisco, Vereadora
A esmagadora maioria dos residentes jovens foram atraídos pelas rendas baixas que os seus parcos rendimentos suportam, e os proprietários que ainda resistem devem ter uma média de 70 anos. Não me parecem que sejam potenciais investidores, mas nada como fazer um novo estudo para avaliar o perfil de investidor dos habitantes e a sua aversão ao risco.
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"A instalação de uma cúpula em algumas ruas do centro histórico, “que funcionariam quase como centro comercial”, trazendo para Sines um modelo já existente noutros países da Europa. Havendo esse abrigo, acrescentou, “as pessoas já podiam estacionar mais longe e Sines seria viva de Verão e de Inverno”. Luís Venturinha, residente
"A solução da galeria coloca problemas à estrutura dos edifícios onde é instalada." Professor Walter Rossa, Arquitecto autor do Ante–Plano.
Como será a estrutura instalada noutras cidades, será que não está apoiada nos edificios? Hummmm???!!!. Isto requer outro estudo.
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"a volumetria e o alçado serão os aspectos prioritários a conservar, acrescentando que o regulamento vai “permitir e até obrigar a introdução de todos os elementos necessários ao conforto numa casa moderna”. A proposta vai contemplar restrições, mas “não vai haver uma ditadura forte, muito menos na questão das cores”. Arquitecto Walter Rossa
Elucidativo. Basicamente será analisado caso a caso, uns haverá em que se pode derrubar e construir de raiz, outros em que nem uma telha pode ser removida. Quanto a ditaduras, caro arquitecto, estas não são fortes, ou fracas, simplesmente são. E dessas já basta.
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A substituição do actual pavimento em pedra rolada por um pavimento mais suave mereceu a discordância da munícipe Jorge, por considerar que, apesar de incómodo, o mesmo faz parte da identidade do centro histórico. É essa, porém, uma das intervenções já previstas, e com co-financiamento aprovado, no programa de Regeneração Urbana. Do ponto de vista de Manuel Coelho, estas obras melhorarão a acessibilidade e a atractividade do espaço público do centro histórico.
Discorde ou não, tá decidido. Existem centros históricos que preservaram as calçadas originais, nivelando e enchendo estas, com soluções que permitem a drenagem das águas pluviais. Mas cá, está decidido. Ponto final.
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Quanto às soluções de trânsito, Walter Rossa disse que (…), o princípio deverá ser vedá-lo a quem não vive na zona histórica. De acordo com o presidente da Câmara, está planeada a construção de bolsas de estacionamento no Largo 5 de Outubro, na zona antiga fábrica “Socor”, na zona do Mercado Municipal e, possivelmente, no futuro Pátio das Artes (envolvente do Centro de Artes).
Outra questão que estranho ninguém abordar é o estacionamento do CAS, que já na ocasião era uma bolsa de estacionamento de apoio ao centro histórico. Contudo parece-me interessante deixar a viatura no Largo do IOS e, por exemplo, num dia de chuva ir até um dos futuros serviços públicos localizados no centro histórico a pé.
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A propósito da construção de um elevador como solução de acesso entre o centro histórico e a Avenida Vasco da Gama. "...os elementos arquitectónicos podem ser dissonantes e, se tiverem beleza, valorizam o espaço."
Manuel Coelho, Arquitecto, perdão, Presidente da CMS