sábado, 28 de novembro de 2009
Santa Casa da Misericórdia de Sines
À minha incapacidade para dizer não sempre que a sociedade civil e as suas instituições julgam que posso de alguma forma contribuir para o seu engrandecimento, aliou-se o convite pessoal do Provedor ontem eleito, de quem tenho o prazer de ter conhecido como chefe e termos a sabedoria de tornarmo-nos amigos.
Havia saído recentemente da Universidade, tinha 2, 3 anos de experiência no mercado de trabalho, quando me foi dada a possibilidade de ingressar numa empresa que pelo seu passado e dimensão era (é) quase uma instituição. O Director-Geral de então Luís Venturinha não se limitou a acreditar e confiar em mim, como transmitiu aquilo que não se aprende nos bancos das universidades, a intuição, a sensibilidade e bom-senso, a dimensão humana das decisões que se tomam, a inteligência emocional. Devolvi com trabalho, seriedade, honestidade e continua capacidade para aprender e melhorar a oportunidade que me deu.
Encaro este novo desafio do meu modo que às 20 anos comecei nas associações de estudantes às federações e semanas académicas, e desde então em organizações politicas e sociais. Com entusiasmo e vontade, disposto a dar o melhor, tendo apenas como condição a participação voluntária e gratuita e preferencialmente relacionado com a minha área profissional, pois entendo que é onde posso mais contribuir para o desenvolvimentos dos projectos.
Em 20 anos de participação social muitos foram os sucessos e os fracasso, felizmente os primeiros em muito maior número, em todos 2 factores comuns: dedicação e honestidade, que são o minímo com que podem sempre contar.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
A equipa do peladão

Não foi a chuva e o frio o mais dificil.
Não foi a primeira derrota que mais custou.
Os quatros golos do Vitor já não supreendem.
A qualidade do adversário e o disputadíssimo jogo não são novidade.
O que mais custa, é mais dificil, surpreende e continua a ser novidade é que um local chamado Jerumelo, como todos os outros locais onde vamos jogar tenham campos relvados - sintéticos e naturais - e bons equipamentos desportivos e nós continuemos a jogar num campo pelado com balneários dignos de 3.º mundo, seja pela incompreensível gestão do único campo relvado, seja pela inexistência no nosso Concelho de outro relvado.
Para evitar as precárias condições do campo do Casoto, passámos a jogar nas Relvas Verdes (Santiago do Cacém), agora para que não comecemos a ser conhecido pela equipa do pelado restamos Grândola ou Milfontes.
Tudo isto é triste, tudo isto é fado.
Futuro IP8
A nova auto-estrada chamar-se-á A26 e terá 95 quilómetros, permitindo encurtar a distâcia Sines-Beja em 34 minutos (para quem demorava 89 minutos, passará a demorar 55 minutos) e ligará as duas principais infra-estruturas logísticas da região - o Porto de Sines e o aeroporto de Beja. Em termos de redução de tempos de percurso Sines é o concelho que apresenta maiores ganhos globais, diminuindo em cerca de 10 minutos o tempo médio de viagem para os restantes concelhos da área envolvente; Vidigueira, Ourique, Castro Verde, Portel, Palmela, Cuba e Alcácer do Sal.
A concessão do Baixo Alentejo diz respeito a 344 quilómetros, dos quais 124 a construir de raiz, e representa um investimento total de 690 milhões de euros. Os 124 correspondem a:
IP 8 – Sines-Beja, 95 km, Auto-estrada com portagem, com excepção do troço entre Sines e o Nó do Roncão (27 km), que não tem cobrança de portagem, pois desenvolve-se sobre estradas existentes (antigo IP8, e IP33). O troço entre Sines e Santiago do Cacém será objecto de requalificação no sentido de conferir características de auto-estrada.
Entretanto o Tribunal de Contas confirmou o chumbo da concessão do Baixo Alentejo, porque sofre das mesmas debilidades que as duas anteriores: a inexistência de garantia de que a parceria público-privada é a solução mais adequada para avançar com a obra e a degradação das condições oferecidas na última fase do concurso face às ofertas iniciais. Apesar dos chumbos do TdC, as obras nas concessões vão continuar, havendo a hipótese de serem totalmente construídas enquanto se espera por uma decisão judicial final, conforme garantiu a Edifer garantiu que iria continuar com as obras, apesar da recusa de visto prévio por parte do TdC.
A não perder

PROGRAMA
Dia 28 de Novembro, Sábado
10,30 horas – Sessão de Abertura
11,00 horas – Início dos Trabalhos
Conferencista: Filomena Barata (IPPARGEST)
Os monumentos megalíticos do Lousal (Grândola): passado, presente e perspectivas de futuro.
Arqueologia dos Chãos de Sines. Novos elementos sobre o povoamento pré-histórico
Conferencista: Rosário Bastos (Universidade Aberta)
Antropização do Litoral Alentejano em tempos medievos: Onde? Quando? Porquê?
António Rafael Carvalho
A actividade marítima de Qasr Al-Fath/Alcácer, no litoral alentejnao (1191-1217): Pirataria ou yhiad marítima contra o reino de Portugal?
“Nomear e ser nomeado na Idade Média. Estudo de antroponímia alentejana medieval (Homenagem a Iria Gonçalves)”
"Delimitação de Odemira medieval: novas achegas"
Sob o Governo do Príncipe D. João: O Capítulo da Ordem de Santiago de 1478
Conferencista: Isabel João (Universidade Aberta)
As Invasões Francesas e as Memórias Sociais
Sofia Ferreira
“ELLE. Um olhar sobre a burguesia sineense no crepúsculo do século XIX”.
PÁGINAS REPUBLICANAS. Jornal PEDRO NUNES - vida e morte de um semanário entre a monarquia e a República -
Sala 1 – Mesa de ARQUEOLOGIA (continuação dos trabalhos)
As rochas insculpidas de Maceirinha (Odemira)
“Estudo Arqueológico, Epigráfico e Iconográfico da Inscrição Dedicada aos Santos Justo e Pastor em São João dos Azinhais, Torrão: Uma Proposta de Análise”
“Primeiros vestígios dos fornos romanos, da Estrada da Parvoíce, Alcácer do Sal”
Conferencista: (a designar)
Comunicações:
Paulo Alexandre Monteiro
O afundamento do navio galeão S. Francisco pela esquadra do Parlamento inglês (Estuário do Sado, 1650)
“A Problemática da água em Grândola: Do Século XVI aos Primórdios do Século XX”.
1808, Santiago do Cacém e a resistência aos franceses
“Textos existentes em Santiago do Cacém sobre as Invasões Francesas» ( no Alentejo e no Algarve, em 1808)”.
Conferencista: Maria Isabel João (Universidade Aberta)
Comunicações:
“O Fundo da Associação Comercial e Industrial de Sines: História biográfica”
"Hidráulica agrícola no Alentejo litoral (1930-1973): evolução e impactos".
“O projecto do Arq. Cristino para Sines”
As gentes dos arrozais – sezonismo e condições de assistência no Vale do Sado
“Sines e os custos do segundo fôlego industrial”.
10 horas
Sala 1 – Mesa do PATRIMÓNIO
Conferencista: Rui Parreira (IPPARGEST)
Comunicações:
“A importância da relação entre os museus de Sines e as escolas do concelho para a valorização do património Local"
PRODUÇÃO E LAZER, As quintas em redor de Santiago do Cacém – Subsídios para um Inventário
Centro Tradicional da Vila de Grândola - Requalificação e Desenvolvimento
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Quem não pode arreia
Da primeira vez que a loja foi assaltada, o prejuízo rondou os dez mil euros, levando a antiga proprietária a abandonar o negócio. "Começámos a fechar mais cedo e alertámos a GNR, mas eles dizem que não podem fazer nada", afirmou ao CM, revoltada.
Uma vez que a referida loja dista 500, 600 metros do quartel da GNR, não é perceptível o motivo porque "eles dizem que não podem fazer nada".
As entidades e instituições de Sines desenvolvem um trabalho meritório de integração das várias etnias, estão implementados mecanismos de detecção precoce e apoio a jovens problemáticos, os clubes e colectividades oferecem condições de prática desportiva e sócio-cultural, a rede escolar cobre e serve toda a população com zelo e dignidade, a sociedade siniense por natureza e tradição sabe acolher e integrar com facilidade os forasteiros. As desculpas sociais, tão caras a certo esquerdismo estão esgotadas, resta a acção policial e repressiva e sabe-se que quando tal não sucede, está aberto o caminho à sempre indesejável, justiça pelas próprias mãos.
VASCO DA GAMA regressa ás vitórias
Comércio Industria 0-1 União Santiago
Sines-Beja, via pipeline

O deputado retoma uma ideia antiga e anunciou que vai propor ao Governo a criação de um pipeline entre Sines e Beja aproveitando a construção do IP8. Segundo o deputado as obras do traçado podem ser utilizadas para a introdução das condutas, entende José Soeiro que aponta o investimento como “mais um factor de competitividade” para a região.
Concelho de Sines

terça-feira, 24 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
Cada vez mais complicado
O director da Artenius, empresa que não está envolvida neste processo entre a La Sede e a Veolia, garante que o problema será de fácil resolução, justificando que os cem milhões de euros traduzem a garantia de que o grupo francês dispunha para a construção da unidade fabril em Sines. Contudo, e devido à paralisação do projecto, a sua empreitada encontra-se parada. "Julgo que com o arranque da obra isto fica resolvido", admite Rui Toscano.
O Parque Industrial de Sines, onde o grupo espanhol está a construir a sua fábrica, permanece de portões fechados. As obras serão retomadas quando as dívidas aos fornecedores forem saldadas.
Falharam as previsões que apontavam o reinício das obras - interrompidas em Setembro quando já estava 50% do trabalho feito - para princípios de Novembro, porque ainda há dívidas a fornecedores, como à Martifer e à Somague, num total de 62 milhões de euros. É a verba necessária à retoma imediata dos trabalhos, sem os quais a viabilidade do projecto da empresa sediada em Barcelona, orçado em 400 milhões de euros, fica ameaçada. A Caixa Geral de Depósitos (CGD) detém 7% do consórcio português e o compromisso de libertar 150 milhões até à sua concretização.
É que segundo Rui Toscano, director industrial da Artenius-Sines, o projecto carece de um timing para ser executado, de forma a garantir os níveis de competitividade, o que obriga a retomar as obras até ao final do ano, para que seja possível concluir a fábrica até Dezembro de 2010 e assegurar o início da produção no primeiro semestre de 2011. "Mais do que preocupado, estou ansioso, em função destes prazos, porque estou convencido de que a competitividade deste projecto tem que ver com questões de mercado e com a nossa concorrência", sublinhou ao DN, excluindo, "para já, cenários pessimistas".
Para Rui Toscano, os 62 milhões de euros reclamados pelos fornecedores "não são nada de extraordinário", encontrando-se dentro do âmbito de financiamento do projecto. "O investimento tem um valor da ordem dos 400 milhões, tendo sido validado com autorização para execução. Afinal, está em causa um projecto que vai dar emprego a muita gente, com uma facturação de 500 milhões de euros, sendo 95% provenientes de exportações. Além de ser um pólo agregador de outros investimentos", insiste Rui Toscano.
A Artenius garante, ainda assim, que apesar desta paragem está preparada para retomar a obra a todo o momento, tendo iniciado reuniões de planeamento com os empreiteiros em Outubro, visando o recomeço das obras nos primeiros dias de Novembro.
Como não se confirmou, os encontros prosseguem, sobretudo porque a Artenius tem informações da própria CGD que apontam para o reinício das obras nos próximos dias. "Dizem-nos que pode ser de um momento para o outro e, do ponto de vista técnico, isso obriga-nos a estar preparados, porque o recomeço de uma obra obedece a uma série de etapas, para que haja uma entrada ordenada em nome da segurança", explicou Rui Toscano.
Em relação a este projecto e ao romance que tem alimentado, por diversas vezes deixei aqui a minha opinião, quanto ao seu director industrial, Rui Toscano - que importa esclarecer que não conheço-, quero manifestar a minha admiração pelo seu incansável trabalho de diplomata a que se deve em grande parte o factio de manter viva a crença num projecto que parece cada vez mais condenado ou pelo menos condicionado na sua optimização
Ler mais aqui e aqui
Castelo de Milfontes está à venda
Notícia completa no Jornal Sol
Para que não restem dúvidas
sábado, 21 de novembro de 2009
Comunicado
O Grupo Desportivo da Baixa de São Pedro de Sines, gostaria de vos convidar a participar em mais um passeio organizado por este Clube no próximo dia 06 de Dezembro.
Aqui ficam alguns dados do evento:
As inscrições encontram-se abertas até ao dia 03 de Dezembro e poderão ser feitas através dos seguintes contactos:
- 938 026 188 (José Julião)
- 917 535 911 (Luis Estevam)
- nelson.comercial@lms.pt
- Nível 1: 55 km, onde 5 serão guiados e os restantes 50 de andamento livre c/dificuldade média com 700mt. de acumulado de subidas.
- Nível 2: 40km guiados com dificuldade baixa.
- Concentração ás 8:00H na Baixa de São Pedro em Sines
- Início do passeio: 9:00H
Valor das inscrições:
- Passeio BTT c/almoço: 12,50€
- Acompanhantes: 5,00€
A inscrição inclui:
almoço convívio a partir das 13:30H
abastecimento ao longo do percurso
banhos
lavagem de Bikes
lembranças.
opcionalmente poderão aderir a um seguro desportivo de acidentes pessoais.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Comunicado Resgate Ansla



http://www.aenoticias.pr.gov.br/modules/news/article.php?storyid=51946
Resgate - Associação Nadadores Salvadores do Litoral Alentejano
Notificação
Não o fiz porque lamentavelmente não o posso fazer. Não sei quem é o - ou a - Twitter. Conforme testemunhei fui contactado via mail, por alguém que se identificou como Twitter a oferecer a sua colaboração. Na ocasião coloquei como única condição que os primeiros 2, 3 textos fossem previamente visionados por mim antes de publicar, o que sucedeu. A partir daí dirigi o convite, via blogger, para colaborar no blogue, facultando-lhe uma password, com a qual acede e escreve no blogue. Eu e os colaboradores deste blogue tivemos esperança de conhecer o/a Twitter num jantar que fizemos. Após uma troca de mails este/a declinou o convite em cima da hora.
Pelo que sei, a queixa terá a ver com algo, que alguém identificado como Twitter terá escrito, em algum lugar que não a Estação de Sines, caso contrário, na qualidade de administrador, não seria chamado apenas como testemunha.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Eles ainda andam por aí

Não sou da geração obrigada a gritava em uníssono "Quem manda? Quem manda? Quem manda? Salazar! Salazar! Salazar!", a ingressar na mocidade portuguesa, a idolatrar os "mandantes", a baixar a cabeça aos terra-tenentes, a acomodar-se ao destino, a cantar os parabéns às "senhoras" da terra em troca de doces.
Mas conheci - e reconheço-, resquícios desta realidade, que ainda hoje subsistem. Onde antes morava o ditador hoje habita o cacique, a coacção substituiu o medo assumido, onde campeava a reverência medra agora a bajulice. A obrigação e a imposição da vassalagem de outrora, é hoje "voluntariamente insinuada", com o seu quê de patético e de ridículo. Eles ainda andam por aí.
Sempre "àbrir"

A autarquia de Sines adquiriu um "Motocão” para recolher dejectos de cães da via pública e limpar e desinfectar o local.
Segundo o site da autarquia "trata-se de um investimento de € 18.600 euros e será, em 2010, complementado por uma campanha de sensibilização da população sobre a degradação do espaço urbano e os riscos para a saúde que constitui a deposição de dejectos caninos na via pública."
Não sendo possível comprar um "motodono" e um "motocanil", era interessante identificar e multar os donos que não recolhem os dejectos dos seus animais e construir um canil/gatil para os animais abandonado. Talvez se resolvesse de vez o problema, mas é só uma ideia.
Vasco perde em Sarilhos
costa do norte, sines
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Gratos pelo elogio
Bem haja ao autor e seus colaborantes
Blogue CDS-PP Sines
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Mercado de Trabalho
Valores facilmente ultrapassados por um bom quadro superior de uma multinacional e da maior parte das médias empresas.
Não pode a política competir salarialmente com os valores praticados no mercado de trabalho, para ir buscar o melhor da sociedade. Resta para a política aqueles que acreditam em valores nobres como o altruísmo, a causa pública, o espírito de missão ou os incompetentes, que o competitivo mercado de trabalho não remunera desta forma.
Nasce uma estrela, amadorismo, notificações e outras estórias de fim-de-semana

Domingo, 1.º Corrida da Cruz Vermelha, 7 da manhã rumo a Lisboa. 10 kms em 50 minutos. O pior tempo que fiz até hoje e que nem o percurso acidentado e o vento contrário servem para atenuar. Cumpre-se a máxima "treina como amador, competirás como amador". Falhei no planeamento e execução dos treinos, nos períodos de descanso, analisei mal o percurso e até o equipamento foi mal escolhido. Pela primeira vez e por duas vezes pensei em desistir de uma prova, não o fiz por uma questão de princípio, com os outros concorrentes e comigo. Valeu pela competição, por ter aprendido com alguns erros, mas acima de tudo por me ter divertido.
No fim de mais um fim-de-semana, debaixo da porta outra notificação da GNR. Mais uma queixa contra a Estação de Sines e o seu administrador, ou seja aqui o escriba. Desta vez apresentada pelo Movimento SIM. Por este andar vou mais vezes a tribunal que muitos advogados.
Começo a questionar-me se valerá a pena continuar a manter um espaço que se pretende de diálogo, critica e debate.
domingo, 15 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Afinal ainda há esperança
Na sessão serão abordados os cuidados a ter na compra a crédito, a questão do crédito ao consumo – sobreendividamento e os cuidados a ter ao assinar contratos.
Sem tirar nem pôr
“Ao longo dos anos, o Partido Socialista pautou sempre a sua actuação por um sentido democrático de grande responsabilidade e coerência politica, optando, desde sempre, por apresentar a sua lista à mesa da Assembleia Municipal”, refere ainda o comunicado.
“Funcionou a regra democrática em pleno, como teria igualmente funcionado se outra votação ou outro resultado tivesse acontecido, mesmo que não fosse favorável” refere o PS no mesmo comunicado.Os acontecimentos do passado dia 3 de Novembro são considerados “históricos” pelos socialistas que, dizem, ter recebido um “redobrado sentido de responsabilidade política e de cooperação com todas as forças que partilhem dos mesmos objectivos” contribuindo para “o desenvolvimento do concelho de Sines e para o bem-estar das populações”.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Face oculta

O processo Face Oculta não merece reflexão, é uma confirmação
É a constatação que na política o que parece, é. A promiscuidade entre o empresariado e a politica, enraizado na alta politica desde longa data e vulgarizado nas últimas duas décadas entre a construção civil e as autarquias.
A impunidade e o à vontade como a investigação demonstra que se movem todos os actores desta triste comédia, adicionado aos restantes casos conhecidos, por conhecer e desconhecidos para sempre, é revelador da penetração da corrupção na nossa sociedade. Desde a mesquinha corrupção do pequeno favor, do almocinho, do emprego para o marido, do favorecimento, do compadrio, até à atribuição de concursos políticos de milhões, à nomeação política, tudo, mas tudo está minado.
Hoje está invertido o ónus da prova, para a sociedade acabou a presunção da inocência, cabendo aos políticos sérios - que para grande surpresa também existem - e em minoria "limpar" o nome da classe, contribuir para o afastamento dos corruptos.
Onde existe um barco, uma viatura topo de gama, uma moradia de luxo, etc, existe um corrupto potencial, quem assim pensa e era apelidado de invejoso, bufo, má-língua, hoje já pode afirmar" eu bem dizia, eu sabia". E este é o pior legado destes senhores, a legitimidade de desconfiarmos de tudo e de todos, até daqueles que vivem honestamente do fruto do seu trabalho e mérito.
O processo face oculta associou definitivamente a sucata ao lixo, eis a sua ironia.
ver post em Pedra do Homem
Roteiro da política local
José Ferreira Costa, o derrotado cabeça-de-lista do movimento SIM à assembleia municipal, chefe do gabinete da presidência da câmara de Sines e ao que parece porta-voz deste revestido de novo, governo local, considera a sua derrota “negativa e que não é natural”, uma vez que “era de bom tom para a democracia” que fosse o movimento SIM a eleger o presidente. Ferreira Costa critica a “coligação negativa” entre os partidos da oposição, lamentando que o PS tenha optado por um “entendimento” com outra força depois de o ter recusado fazer com o movimento SIM.
Idalino José, vereador do PS, considera que o movimento SIM “não tem que se indignar quando é cumprida a democracia”, lembrando que no caso das assembleias municipais, “são os eleitos que têm a responsabilidade de eleger o presidente” e que “não houve acordos nem ligações” com a CDU ou outra força política. Recordando que também em 2005, o PS apresentou uma lista para a assembleia municipal, para que os eleitos “pudessem fazer a sua opção”. Por isso, lamenta que Manuel Coelho esteja “a passar uma mensagem de mau perdedor, que não favorece as regras da democracia”.
Também Francisco do Ó Pacheco, vereador da CDU, afirma que não houve entendimento com o PS, considerando que foi uma situação “normal” e entendendo que isso “significa que a oposição quis mostrar o seu desacordo por algumas propostas do movimento SIM”. “Tendo em conta a proximidade das forças políticas na assembleia municipal, era importante para a oposição que o voto de desempate fosse de outra força que não a que está no poder”, acrescenta. Quanto às críticas do movimento SIM, o comunista lembra que estes é que “desrespeitaram os sineenses quando se desvincularam do PCP e não deram a câmara ao partido”.
Da atribuição de pelouros
Francisco do Ó Pacheco critica ainda o facto de a distribuição de pelouros do executivo camarários ter sido feita apenas pelos eleitos do movimento SIM, uma vez que “não faz muito sentido quando o movimento de cidadãos declarou abertura para outras alternativas e soluções”. O vereador comunista sublinha assim que o seu partido estava “disponível para discutir qualquer proposta” que lhe tivesse sido feita.
Por sua vez, Idalino José considera que caso o convite tivesse sido feito, “estaria disponível para fazer uma reflexão e talvez assumi-lo”.
Ferreira Costa refere que o PS, que tem “o programa eleitoral mais próximo” do movimento SIM, “informou que não havia abertura para entendimentos”, justificando assim o facto de não ter havido convites à oposição.
Das eleições
Francisco do Ó Pacheco reitera ainda as críticas ao movimento SIM de “incumprimento da lei eleitoral” nas últimas eleições autárquicas, garantindo que as acusações feitas são “perfeitamente verdade”, até porque “não costumam ser boateiros”. Os comunistas fizeram queixa à Comissão Nacional de Eleições pelo facto de “um elemento do movimento ter estado a apontar o sentido de voto aos eleitores num local de votação” no próprio dia de eleições, além de terem encontrado “fotocópias do bilhete de voto” com o movimento SIM assinalado.
Ferreira Costa garante que essas acusações são “ofensas e calúnias”, acrescentando que o movimento SIM poderá, inclusive, recorrer aos tribunais para repor a verdade. Francisco do Ó Pacheco realça que “não tem receio” que isso aconteça, mostrando-se até “desejoso” de ver a situação resolvida no tribunal, “para ficar provado quem é que mente”.
Ver notícia desenvolvida em Setúbal na Rede
Foi à viola
É mais um nó difícil que os accionistas da La Seda de Barcelona, detida em cerca de 7% pela Caixa Geral de Depósitos e a braços com um complexo processo de reestruturação, terão que desatar nos próximos dias.
A acção, que deu entrada nos tribunais espanhóis na passada sexta-feira, surge numa altura em que a La Seda de Barcelona coloca nas mãos da instituição financeira portuguesa o destino da fábrica de Sines. "Só depende da Caixa Geral de Depósitos", diz fonte oficial do grupo espanhol.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Derby acaba empatado 1-1
Separados por dois pontos apenas, ambas as equipas queríamos a vitória neste jogo, não apenas por ser um jogo especial dada a rivalidade mas também pelos objectivos a que os dois clubes têm para este campeonato. Vínhamos de uma derrota pesada no Zambujal e o União também de uma derrota, em casa frente ao Sesimbra, a nós só a vitória interessava pois jogávamos em casa e não poderíamos descolar dos lugares da frente do campeonato.
Este Vasco-União foi disputado com bastante fair play de ambas as equipas com o príncípio de respeitar sempre o adversário e a equipa de arbitragem. Entramos praticamente a ganhar, no primeiro minuto de jogo Idi aproveita bem um ressalto dentro da área do União após livre lateral e rematou sem hipóteses para Pinóia, melhor entrada em jogo era impossível. Com este golo poderíamos ter partido com outra confiança e estabilidade para o resto do jogo, mas o União acabou por reagir bem subindo mais a sua equipa até junto da nossa área, ganhando alguns cantos e livres laterais que acabariam por dar resultados, Tiago Santos bateu um livre lateral para a nossa área e com a ajuda do vento a bola acabou por entrar ao segundo poste, junto ao ângulo. Ao intervalo o jogo estava empatado a uma bola.
Na segunda parte penso que só o Vasco quis e fez por ganhar o jogo, com maior posse de bola e ataques constantes bem resolvidos pela defesa do União e pelo seu guarda-redes que para mim foi o melhor jogador em campo. Pinóia acabou mesmo por ser decisivo ao defender um penálti batido por Ismael e que segurou o ponto com que o União acabou o jogo além de três ou quatro defesas de nível mantendo a baliza do União segura. Já perto do final o União queixou-se de uma grande penálti que teria ficado por marcar a seu favor, do banco não consigo ver o lance pois estavam muitos jogadores dentro da nossa área, mas as várias opiniões que recolhi ficou mesmo penálti por marcar a favor do União por mão na bola de um defesa nosso.
Penso que o resultado acaba por ser justo apesar do maior domínio do Vasco na segunda parte, o União fez por merecer este empate.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Já não estranho nada
Passei pela primeira vez naquela espécie de rotunda da Costa do Norte e acho que acabei mesmo por cometer uma contra ordenação de certa forma grave... Não sei bem qual foi, mas acho que sim. Resta saber quanto tempo vamos ter todo aquele aparato ali na futura marginal imaginária, na certeza de que até lá está criado mais um excelente local de caça à multa, é que ali, poucos escapam.
Mas tudo o que diz respeito ao Norte, em Sines, é feio e semi-selvagem, os passeios escasseiam, os canaviais abundam, surgem as estradas de terra batida e até palmeiras disformes, talvez anãs nós podemos encontrar. Ali, para os lados do norte, vê-se melhor que em qualquer outro lugar de Sines, que a nossa terra apenas é bela porque a mãe Terra o permitiu e não porque alguém tenha contribuído particularmente para isso.
Agora já se passa de carro ali junto ao Centro de Artes, não há passadeira, não se percebe muito bem se são os carros que devem dar passagem às pessoas, ou se o contrário, mas pelo menos já posso cortar caminho para a minha casa.
No Centro de Artes, tudo continua igual, não há um café, uma esplanada e o estacionamento continua fechado, pelo que dizem está inundado... Inexplicável. No outro dia espreitei lá para trás e aquilo já dar ar de degradação. Será que não encontram um familiar distante que queira montar um café num sitio daqueles?A falta de faro para o negócio será genética?
À noite nem um policia, a Câmara e este executivo é incapaz de pressionar a policia no sentido de patrulhar as ruas, mas quem sabe esteja enganado e eles lá estivessem, escondidos na rotunda da costa do norte.
Tribunal do Trabalho em Sines
A multiplicidade de nacionalidades dos cidadãos residentes no concelho, caracterizado por Manuel Coelho como “o mais urbano e cosmopolita da região”, é visto pelo autarca como um factor que justifica esta decisão e decorre de “uma boa avaliação do Governo na área da Justiça”.
Setúbal na Rede, 31.03.2008
BE aponta “falha no funcionamento concreto” do tribunal de Sines
A experiência piloto do novo tribunal de Sines é, segundo Mariana Aiveca, deputada bloquista na Assembleia da República eleita pelo círculo de Setúbal, “um projecto de papel, que na fase de concretização e efectivação se mostrou ineficaz”.
Ferreira Costa, chefe do gabinete da presidência da Câmara Municipal de Sines, “reconhece” as críticas levantadas pelo BE, mas salienta que “é o Governo quem melhor saberá tirar as conclusões no final dessa experiência”.
Quanto à localização do tribunal, Ferreira Costa realça que “a Câmara Municipal de Sines não partilha responsabilidade nessa decisão”.
Setúbal na Rede, 09.11.2009
O anterior Presidente da autarquia Manuel Coelho, aplaude a decisão do Governo de localizar em Sines o Tribunal. O chefe de gabinete - que parece ganhar novo protagonismo - , do novo Presidente Manuel Coelho, reconhece as críticas do BE à localização.
Nada como a coerência.
sábado, 7 de novembro de 2009
Fazem Obra

Para além da constante e necessária arrumação e enchimento com água das peças que constituem a rotunda, que pequenos despistes e umas ventanias mais arrojadas teimam em espalhar, nada de novo se passa por ali.
A legalidade daquela aberração é mais que questionável, seja pela sinalização e sua ausência, seja pela rotunda em si, aconselho todos aqueles que tiveram ou venha a ter acidentes que accionem judicial a autarquia e os seus responsáveis por incúria.
A lei, essa maldita
CDU 44% dos votos, 4 eleitos para o executivo
PS 37% votos, 3 eleitos para o executivo
O Presidente Manuel Coelho decide não atribuir pelouros aos vereadores do PS.
480 votos permite que a vontade de 37% dos eleitores seja ignorada
eleições autárquicas de 2001
CDU, 48%, 4 eleitos para o executivo
PS, 41%, 3 eleitos para o executivo
O Presidente Manuel Coelho decide não atribuir pelouros aos vereadores do PS.
Desta feita são 534 votos de diferença que permitem que a vontade de 41% dos eleitores seja ignorada.
Ainda de acordo com a lei em vigor, e pela aplicação do método D'Hondt, em ambas as eleições os vereadores do PS foram eleitos em 2º, 4º e 6º lugares e pela vontade dos vencedores relegados para a mais recôndita participação nos destinos de Sines e da gestão do Munícipio.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
SIM assume todos os pelouros
Existem duas questões no nosso sistema eleitoral que degveriam ser alvo de reflexão e eventual reforma:
- a candidatura vencedora a autarquia deveria constituir o poder local e extinguir-se a figura de vereadores da oposição, aumentado as competências da assembleia municipal, à semelhança do Governo Central;
- no processo de candidatura ao acto eleitoral, as candidaturas deveria ser obrigadas a indicar os ministros e os pelouros de cada candidato, no caso do poder central e do poder local, respectivamente.
Há Derby em Sines
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
V
Quando acontece uma união de 3 partidos, contra um outro, com ao que parece, uma abstenção, algum significado isso deverá ter. O povo elege os deputados municipais para estes escolherem por si. Eles escolheram e assim se fez Democracia.
Pede-se bom senso, responsabilidade e sentido de serviço Público.
Quem tem medo da fiscalização?
Vasco perde no Zambujal, 1ª derrota fora!
Primeira parte de qualidade fraca, muita disputa a meio campo e com a bola quase sempre a ser jogada pelo ar, nesse aspecto o Zambujalense levou alguma vantagem já que nós jogamos habitualmente de pé para pé, quando o fizemos causámos dificuldades ao Zambujalense criando duas oportunidades de golo que desperdiçamos e o nosso adversário na primeira vez que chegou com perigo á nossa baliza fez golo numa jogada individual. Ao intervalo perdíamos 1-0.
Na segunda parte e depois de revistos os erros do primeiro tempo, entramos mais concentrados e dispostos a virar o resultado. Começámos por fazer o que sabemos melhor, jogar a bola pelo chão fazendo posse de bola até conseguir atacar a baliza adversária. Já com o jogo estabilizado sofremos o 2-0 quando nada o fazia prever, numa perda de bola a meio campo junto à lateral que originou contra-ataque e golo. Após este golo o mister fez duas alterações na frente de ataque substituindo Idi e Jovany, por Cuca e Edson, era o refrescar do ataque para a ponta final do jogo.
Mais uma vez o mister apostou bem nos jogadores a entrar, Cuca acabado de entrar reduziu para 2-1 depois de boa circulação de bola da nossa parte e já dentro da área finalizou muito bem. Com este golo e a boa segunda parte que estávamos a fazer a reviravolta era mais que possível, era porque o Zambujalense faz o 3-1 numa jogada em que estamos balanceados para o ataque e mantendo a boa eficácia matou o jogo.
Parabéns ao Zambujalense pela vitória, quanto a nós já estamos a trabalhar para estarmos melhor Domingo no jogo da jornada: Vasco da Gama vs União Santiago às 15h em Sines.