No passado dia 2 de Maio a Assembleia da República, rejeitou os projectos de lei do PCP e do BE sobre os horários do comércio em grandes superfícies e decidiu fazer baixar à comissão o diploma do PSD sobre o mesmo assunto. Em termos gerais, a proposta de lei do PSD defende a possibilidade de as grandes superfícies comerciais, poderem estar abertos entre as 06:00 e as 24:00 de todos os dias da semana, cabendo porém aos municípios a última palavra sobre os horários de funcionamento pela "proximidade e conhecimento directo" que têm da realidade.
Entre a tradicional troca de galhardetes o deputado Miguel Almeida (PSD) acusou os municípios comunistas de serem "os que têm o maior número de grandes superfícies" e exemplificou com "o caso do município de Sines que vendeu o mercado municipal a uma grande superfície".
Da proposta do PSD ressalta um facto importante, a transferência da decisão do Governo Central para o Poder Local, mais conhecedor do que se passa no terreno e das especificidades de cada localidade.
Em relação ao deputado Miguel Almeida, ou sabe mais que nós – que não parece o caso - ou está mal informado. A autarquia siniense pretende vender o actual mercado municipal, para instalar uma grande superfície, mas tendo como contrapartida manter os comerciantes locais existentes no actual mercado, o que resultará numa mais-valia para estes comerciantes, já o mesmo não se poderá dizer do pequeno comércio que não se localiza na futura superfície.
Agora da pretensão à realização, vai um passo maior que a vontade da autarquia.
Não deixa de ser curioso que os principais partidos sinienses – CDU e PS – defendem ideias opostas à vontade dos seus partidos expressas no debate na AR.
Entre a tradicional troca de galhardetes o deputado Miguel Almeida (PSD) acusou os municípios comunistas de serem "os que têm o maior número de grandes superfícies" e exemplificou com "o caso do município de Sines que vendeu o mercado municipal a uma grande superfície".
Da proposta do PSD ressalta um facto importante, a transferência da decisão do Governo Central para o Poder Local, mais conhecedor do que se passa no terreno e das especificidades de cada localidade.
Em relação ao deputado Miguel Almeida, ou sabe mais que nós – que não parece o caso - ou está mal informado. A autarquia siniense pretende vender o actual mercado municipal, para instalar uma grande superfície, mas tendo como contrapartida manter os comerciantes locais existentes no actual mercado, o que resultará numa mais-valia para estes comerciantes, já o mesmo não se poderá dizer do pequeno comércio que não se localiza na futura superfície.
Agora da pretensão à realização, vai um passo maior que a vontade da autarquia.
Não deixa de ser curioso que os principais partidos sinienses – CDU e PS – defendem ideias opostas à vontade dos seus partidos expressas no debate na AR.
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