sexta-feira, 30 de maio de 2008
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Pens há muitas, seu palerma!

Descobertas
e eu descobri este feito por humanos (suponho) :
Da série: "Provérbios populares"
Bruxelas infligiu no total uma multa de 183 milhões de euros às cinco empresas envolvidas na concertação de preços: BP, Repsol, Cepsa, Nynas e Galp.
Diz o povo: Quem faz um cesto, faz um cento"
Olha o gaisóleo
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Os culpados do costume

Frase do Dia
Eça de Queiroz
Hoje sinto-me assim

A crise dos outros
O Aluno e o Professor
terça-feira, 27 de maio de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Patinha, então?
Patinha Antão, Jornalde Negócios, 26-05-2008
As bestas e as praxes

Da Série"Bons Negócios"
Preço dos Combustíveis
1. Preço de custo dos combustíveis sem impostos
Veja-se o preço dos combustíveis sem a componente impostos, comparativamente com os países da EU.

Olhando para o quadro acima, percebe-se que o preço dos combustíveis em Portugal não resulta apenas, nem principalmente, dos impostos, mas em grande parte das petrolíferas, que cavalgando a onda de escalada dos preços, aproveitam para inflacionar os seus lucros. Em Março de 2008, o preço da gasolina sem impostos em Portugal era superior ao da Inglaterra em 12,3%, e o do gasóleo também sem impostos era superior ao da Suécia em 17,8%. Tendo em conta a consideração inicial, ou os custos de produção em Portugal são muito elevados ou a margem de venda é muito elevada.
2. Impostos sobre os combustíveis
Em relação aos impostos sobre os combustíveis, estes têm uma componente fixa (ISP) e variável (IVA). O ISP é fixado em Portaria, pelo que não varia em função preço do combustível, antes vai perdendo peso relativo à medida que este sobe. Já em relação ao IVA, quanto maior a base tributável maior a colecta, para além do facto de termos uma taxa de IVA superior à média europeia.
O quadro seguinte, mostra o peso em euros do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) e a taxa de IVA que incidem sobre os combustíveis em Portugal e a média da UE15 e o peso total das taxas em percentagem do PVP.
ISP noutros países:
Gasóleo: http://www.apetro.pt/Uploads/%7b93AC257B-8FB7-4000-A5EE-5B54C8009045%7d.pdf
Como se vê o ISP em Portugal é superior ao da média da UE15 em apenas, 1,3%, e o IVA em 5,3%. Em % do PVP, o peso das taxas em Portugal representa, em relação a todos os combustíveis, 54% do PVP, que é igual à média da UE15.
3. Preço de aquisição da matéria-prima
Com a desvalorização contínua do dólar, o custo do petróleo para as empresas a funcionar em Portugal é mais baixo , como mostram os dados do quadro III.
Entre 2006 e 2007, o preço médio do barril de petróleo aumentou 11,4% em dólares e apenas 1,5% em euros, ou seja, o aumento em euros foi inferior em 7,6 vezes à subida em dólares. Dezembro de 2007 a Março de 2008 – o aumento em dólares atingiu 13,9% e em euros apenas 7%, portanto a subida em euros foi praticamente metade do aumento registado em dólares. Se a análise for feita, não em percentagem, mas em unidades monetárias, conclui-se que, entre Dezembro de 2007 e Março de 2008, o preço do barril aumentou 12,69 dólares o que correspondeu a uma subida de € 4,39, portanto o aumento em euros correspondeu quase um terço da subida em dólares.
4. Ganhos em stocks
O combustível vendido num dia não foi produzido com o petróleo adquirido nesse mesmo dia. Ele foi produzido de petróleo adquirido pelas petrolíferas três ou seis meses antes, quando o preço do petróleo era muito mais baixo, no actual momento, sucedendo o contrário em momentos de baixa do preço da matéria-prima. No entanto, o aumento dos preços dos combustíveis parecem não ter como base as variações dos preços do petróleo na data em que foi adquirido, mas sim o preço do petróleo no mercado internacional na altura em que os combustíveis, produzidos com petróleo adquirido em períodos anteriores, é vendido aos consumidores portugueses, o que evidentemente permite inflacionar os lucros das petrolíferas.

Entre Dezembro de 2006 e Dezembro de 2007, o preço da gasolina 95 aumentou em Portugal 11% e do gasóleo 17,2%, enquanto o preço médio do petróleo em euros subiu, entre 2006 e 2007, 1,5%.
Considerações Finais:
- Devido a sua situação geográfica e a opções estratégicas Portugal continua demasiado exposto aos ciclos económicos mundiais.
- Em relação aos combustíveis continuamos ser ter uma rede de transportes públicos que permita morar a 40, 50 ou mais quilómetros do local de trabalho e chegar ao local de trabalho a tempo de forma confortável e com disponibilidade em vários horários, como por exemplo na Inglaterra.
- Desde há muito que o País deveria ter apostado no sector energético de forma a permitir uma transição progressiva para formas alternativas de energia, sem continuarmos reféns dos combustíveis fósseis.
- A alternativa do gás natural nos transportes, mais económica e ambientalmente favorável, implementada com sucesso em muitos países do mundo, em Portugal continua a emperrar na falta de disponibilidade destes combustíveis nos postos de abastecimento.
- Qualquer comparação que se faça com os restantes países, deveria ter em conta o poder de compra. Mais importante que saber qual o preço de venda de cada litro de combustível, ou o valor do imposto incorporado é saber quantos litros de combustível compra um salário mínimo nacional ou um salário médio. Pois apesar da diferença do preço entre a Inglaterra e Portugal, seguramente que o mesmo aumento em Portugal é mais significativo no nosso orçamento familiar.
- As repercussões das descobertas de jazidas de petróleo onde a Galp é parte interessada e a anunciada aposta nas energias renováveis, faz-se sentir em Bolsa de Valores mas tarda em fazer efeito na bolsa dos portugueses.
- Sem sabermos as margens de lucro das petrolíferas é difícil entender se a margem já era alta e a Galp, teima em não reduzir as suas margens e partilhar o aumento do custo da matéria-prima com o consumidor, ou se não tem margens para o fazer e então terá custos de produção mais altos que as restantes petrolíferas o que a torna pouco competitiva.
- O movimento especulativo, devido à escalada do preço do petróleo, que atravessa transversalmente o tecido empresarial português, a estagnação do crescimento do PIB e as taxa de desemprego, longe do pleno emprego, desenha no horizonte um perigoso cenário de estagflação.
- Os combustíveis foram demasiado baixos, demasiado tempo e o que sucederá é que este continuará a subir até ao limite em que existirá um produto substituto ao mesmo custo ou a custo inferior e seguramente mais limpo - isto se permitirem mercado funcionar normalmente. Aqui terminará o reinado do Petróleo e começa o da água.
Este post era uma dívida que tinha para com o meu "amigo socialista" e com as correcções construtivas que dispensa a este blogue.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Site da Câmara Municipal de Sines
Ponto final.
Complexo Desportivo Municipal de Sines

O pavilhão terá uma capacidade de 3646 lugares sentados em bancada e, na vertente multiusos, poderá albergar 8000 pessoas.
O principal espaço descoberto do novo complexo é o novo estádio municipal, com um campo de jogos de relva natural com 68x105m, para a prática de futebol de 11 e de râguebi, pista de atletismo com quatro pistas e bancada exterior coberta com capacidade para 1530 lugares.
Serão também construídos dois campos de futebol de relva sintética (56x100m e 50x84m), servidos por uma bancada descoberta de 450 lugares.
Ginásio ao ar livre, polidesportivo ao ar livre para andebol e futsal, campo de voleibol de praia, tabelas de basquetebol, quatro campos de ténis, dois campos de padel (variante do ténis), pista de corridas em patins, pista de radiomodelismo, parque radical e parque verde com circuito de manutenção completam a lista de equipamentos desportivos do novo complexo.
Contam-se entre os espaços de apoio 12 balneários, edifício administrativo, auditório, restaurante, lojas e um parque de estacionamento com 649 lugares.
A ligação entre as zonas desportivas a norte e a sul da Estrada da Floresta é feita através de três passagens inferiores diferenciadas para peões e veículos. A estrada existente será objecto de requalificação paisagística.
O complexo terá também ligações por ciclovia à Avenida Vasco da Gama, através da futura nova avenida panorâmica da Costa do Norte, e à Ribeira dos Moinhos.
Dependendo de opções técnicas ainda por definir, o custo previsto do complexo situar-se-á entre os 16 e os 17 milhões de euros.
Da Série: "Coisas simples!?"

O impostos sobre os combustíveis têm uma componente fixa (ISP) e variável (IVA). O ISP é definido em Portaria todos os anos, e portanto não é por aí que o Estado ganha com o aumento dos preços dos combustíveis. Mas sendo o IVA uma taxa que incide sobre o preço base, quanto mais subir o preço dos combustíveis, mais aumento a colecta de IVA. Pois, naturalmente, quanto maior for a base de incidência, maior a colecta. O que significa que o governo poderia baixar o imposto e manter o valor previsto no orçamento, em relação às receitas obtidas com a carga fiscal sobre os combustíveis. Isto é baixava a taxa de ISP, mas matinha as receitas através da cobrança do IVA. Simples!?
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Humor negro
Dúvida da Semana
Então esta gente não trabalha e não têm aulas.
Portugal campeão da desigualdade
quarta-feira, 21 de maio de 2008
O Ego do Zé

Quando questionado, por Paulo Portas, sobre o preço dos combustíveis, José Sócrates como quem mostra à mulher adúltera, fotos em pleno acto da traição, agita no ar excitadíssimo, uma portaria de 2003, ano em que PP fazia parte do Governo, que determina a formação dos preços dos combustíveis.
E pronto para José Sócrates, caso resolvido.
Não importa se é uma lei feita noutro contexto ou simplesmente uma má lei que tem que ser alterada, se estamos a ser explorados pelas petrolíferas, se atravessamos uma crise mundial em que os governos devem agir de forma a atenuar os seus efeitos. Não, nada disso importa. O que realmente é, importante é que José Sócrates ganhou o debate, atingiu o adversário político, realizou-se, mesmo que só ele perceba, ele venceu, é o maior.
O ego do senhor primeiro-ministro é uma coisa o governo da nação é outro problema, que nem sempre casam. É a política pela política.
Violência Doméstica
De acordo com o relatório apresentado, concluí-se que:
As mulheres devem casar depois dos 44 anos, sair de casa na sexta-feira à noite e regressar na segunda de manhã, aproveitar a quarta-feira para ficar em casa e por fim não se devem casar antes dos 44 anos
terça-feira, 20 de maio de 2008
Da Série: "Dúvidas"

De acordo com a Galp o aumento do preço dos combustíveis reflecte os aumento do preço de aquisição e a carga fiscal, sendo que os produtores e o Estado seriam os que estavam a ganhar com o aumento dos combustíveis. Deste modo como se justifica o aumento dos lucros da Galp?
Porque as energias renováveis de que Portugal diz estar na vanguarda e acima das quotas previstas pela EU e as descobertas de reservas gigantescas no Brasil, não aumentam a oferta e a recessão económica não reduz a procura, e da sua acção conjunta não resulta uma redução dos preços?
Portugal tinha a quarta gasolina e o sétimo gasóleo mais cara da Europa em Dezembro de 2007. Estes valores têm em consideração o poder de compra de cada país?
Birmânia

Enoja-me a Junta militar que desgoverna aquela pobre gente, indiferente à sua miséria, quase da mesma forma que me enoja a falsa pobreza, porque tantas vezes nos afasta da solidariedade que necessitam os verdadeiros pobres.
Recibos Verdes

segunda-feira, 19 de maio de 2008
Óscar Pistorius, primeiro medalhado de Pequim

O atleta que, recentemente figurou na lista de “heróis e pioneiros” da revista Time, deverá obter o índice olímpico imposto pela IAAF: 45 segundos e 95 centésimos, ou 45 segundos e 55 centésimos, se outro sul-africano correr abaixo dessa marca.
Finalmente
- Atenção! Chega de preguiça! Chega de bandalheira! Quero todo mundo a varrer e a limpar toda esta bagunça!
Amanhã chega o primeiro-ministro José Sócrates.
- Um dos presos comenta com outro:
- Caramba! Custou, mas prenderam o gajo!!
Taça de Portugal

Muito devido à acção de Miguel Veloso que para além de “secar”, aquele que terá sido o melhor jogador da Liga, Lucho González, ainda teve tempo para sair a jogar, à coragem de João Moutinho e a um imponderável homem do jogo, Tiuí.
A Final da Taça de Portugal mostrou ainda, um herói chamado Rui Meireles, a que o público – incluindo sportinguista - rendeu a sua homenagem; confirmou a melhor claque portuguesa; trouxe muitas dúvidas ao FCP e dois problemas ao Sporting – Vukcevic e Tiuí.
Vukcevic, jogador com recursos físicos e técnicos que lhe permitem sonhar com um lugar ao sol, no futebol europeu e uma personalidade que o irá arrastar por muitos bancos e bancadas dos clubes onde passar;
Tiuí que, depois do golo ao Boavista que garantiu o 2.º lugar no campeonato, realizou ontem aquela que será, certamente a sua maior tarde de glória desportiva.
Vender ambos é a melhor solução para o Sporting e este o momento oportuno.
Vukcevic porque a sua recusa de entrar no jogo, originará um problema disciplinar grave que conduzirá inevitavelmente à sua desvalorização, a cada dia que passar no clube de Alvalade.
Tiuí, porque não voltará a atingir o registo actual, e quanto mais jogar, mais denunciará a sua falta de qualidade.
Já agora quanto comprarem o bilhete de ida ao Vukcevic, ele que leve o Purovic e o Stoijkovic, para aproveitar as promoções das agências de viagens.
domingo, 18 de maio de 2008
Hábitos e tradições
Crescimento económico 2008

Apesar dos alertas da oposição, - que podiam ser um mero acto político – e de outros organismos nacionais e internacionais para o irrealismo das previsões económicas para 2008, para os efeitos que a crise internacional induzem numa economia exposta como a nossa, José Sócrates argumentava que o seu governo tinha dotado a economia dos mecanismos necessários para resistir aos efeitos da crise internacional.
Agora com o anúncio da revisão do crescimento de 2,2% para 1,5%, o ministro das finanças responsabilizou, precisamente, a crise internacional. Assim sendo, assistimos à falência da política económica do governo, uma vez que os referidos mecanismos ou não existiam ou não surtiram efeito, principalmente quando a queda do crescimento económico não teve paralelo na Zona Euro, que até supera as expectativas de crescimento iniciais.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Ingerência humanitária, uma obrigação
