segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cultura em Sines

Há pouco mais de três décadas começava a nascer a 150 quilómetros a sul de Lisboa, a maior infra-estrutura portuária do país, a qual tem vindo a ser complementada com o crescimento de uma enorme plataforma industrial com grande importância no desenvolvimento e riqueza de um país, que não obstante a sua riqueza histórica, continua a ser um país com muitas potencialidades que não tem sido devidamente aproveitadas.
No interior do castelo de Sines existe um património histórico que torna esta cidade multifacetada em termos de contribuição para a riqueza local e nacional. Assim, como cidade com uma riqueza impar, quer em termos de artefactos históricos expostos no museu da cidade, quer nas potencialidades como infra-estrutura portuária, Sines tem-se tornado uma referência nacional.
Assim, a existência de um museu nesta cidade do litoral alentejano deveria ser o elo de enriquecimento cultural da população, bem como dos que nos visitam, bastando para tal que a existencia deste e de outros equipamentos culturais, seja devidamente publicitada

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Educação

Já é tempo de começarmos a educar as crianças no caminho que devem seguir, mas seria bom, e uma mais valia para o estado da sociedade, que os pais ao educarem os filhos no caminho que devem seguir, se certificassem que eles próprios andam nesse caminho.
Os pais são o espelho do filhos e a tendência é que estes ultimos procurem imitar o que vêm os país fazer.
Devemos todos estar preocupados com o futuro porque vamos passar o resto da nossa vida nele e o que acontece é que os maus exemplos passado ás crianças, fazem-se reflectir no seu grupo de amigos, e na sua vivência familiar
Certamente não teriamos uma sociedade podre de valores, não veriamos os jovens a maltratar as pessoas mais velhas, não veriamos as nossas ruas sujas, e esta cultura de valores traduzir-se-ia numa mudança que seria desejável na sociedade

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Zeca Afonso - Saudades 24 anos depois

Falar do 25 de Abril e não referir José Afonso é como (mal comparado), falar de Lisboa sem referir o Tejo.
24 Anos depois da sua morte (fisica), creio que este Poeta, Cantor, Escritor e Lutador pela Liberdade é já um dos que, como refere Camões, se livrou da Lei da Morte:
"(...)Aqueles que por obras valorosas
Se vão da Lei da Morte Libertando(...)"

Entretanto, deixo-vos um vídeo bem conhecido dos velhos e dos novos também, Os Vampiros
Vale a pena rever.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

nova fase a ultrapassar

Os caminhos que trilhamos ao longo da vida, são muitas vezes um impedimento para fazermos aquilo que queremos ou gostamos, e muitas vezes as condicionantes impostas, são na verdade como que um travão, embora muitas vezes aquilo que queremos ou gostamos, nem sempre é o melhor para nós.
A história de uma vida é feita de altos e baixos que se refletem ao longo da mesma, e nos ultimos 11 anos, estive internado 6 vezes, e fui 6 vezes submetido a duas intevenções cirurgicas, duas delas a um cancro.
Amanhã, dia 23 de Fevereiro, serei submetido a mais uma intervenção cirurgica. Naturalmente que num país com um sistema de segurança social débil, e com leis que são verdadeiros absurdos, a unica solução para conseguir honrar os meus compromissos, é sair do hospital, e ter de ir trabalhar.
Atravessamos uma era onde tudo é possivel, mas nada é certo, pelo que o mais certo é que a minha capacidade de reagir, a minha fé e a minha esperança de que o dia de amanhã será melhor que hoje, me faça ultrapassar mais esta fase

A MÁ CONSCIÊNCIA DO PRESIDENTE DO IEFP E OS “DESAPARECIDOS”

Num artigo assinado e publicado no Jornal de Negócios de 21/2/2011, a propósito de responder a Camilo Lourenço, o presidente do IEFP, faz-me um ataque pessoal. É evidente que não vou descer ao nível de Francisco Madelino que, à falta de argumentos, substitui o debate objectivo e fundamentado por ataques que revelam um anticomunismo primário e a falta de espírito democrático. Para que o leitor possa apreciar o teor dos argumentos utilizados pelo presidente do IEFP vou transcrever algumas das suas palavras. Segundo ele a analise que faço dos números do desemprego registado divulgados mensalmente pelo IEFP são “panfletos dum conhecido economista do agitrop comunista, há quarenta anos, ex-deputado e ex-director geral em 1975”. O objectivo é claro: desacreditar aquelas análises com o pretexto que são orientadas por critérios político-partidários.

Mas deixemos este tipo de linguagem, que só caracteriza quem a utiliza (faz lembrar os tempos negros do salazarismo) e passemos aos factos para que o leitor possa ele próprio tirar as suas conclusões. Os dados que vou utilizar constam da Informação Mensal sobre o mercado de emprego que está disponível no “site” do IEFP, portanto acessível ao leitor.
Todos os meses o IEFP divulga dados sobre o desemprego registado que, naturalmente, abrange apenas uma parte dos desempregados existentes no nosso País. E isto porque não inclui os desempregados que não tomaram a iniciativa de se inscreveram nos Centros de Emprego e que, naturalmente, não são poucos por razões bem conhecidas. Analisemos então os últimos números divulgados pelo IEFP, que são os de Janeiro de 2011.
Segundo o IEFP, no dia 1 de Janeiro de 2011, estavam inscritos nos Centros de Emprego 541.840 desempregados, que eram os que transitaram do fim do mês de Dezembro de 2010. De acordo com a mesma Informação Mensal de Janeiro de 2011, inscreveram-se nos Centros de Emprego, durante o mês de Janeiro deste ano, 63.269 desempregados, e o IEFP colocou (arranjou emprego) para 4.327 desempregados. Fazendo contas simples deviam existir inscritos nos Centros de Emprego, no fim do mês de Janeiro deste ano, 600.782 (541.840+63.269-4.327). No entanto, na Informação Mensal referente a Janeiro de 2011 sobre o mercado de emprego publicada pelo IEFP, este informa que existiam, no fim do mês de Janeiro de 2011, apenas 557.244 desempregados inscritos nos Centros de Emprego. Portanto, como é fácil concluir desapareceram dos ficheiros dos Centros de Emprego 43.538 (600.782-557.244) desempregados. E o IEFP continua a não explicar a razão deste “desaparecimento”.

Perante esta diferença o que tenho feito é o seguinte: alerto a opinião pública, nos estudos que faço, para a discrepância que existe nos dados divulgados pelo IEFP e para a necessidade, por uma questão de transparência, do IEFP incluir na Informação que divulga mensalmente não só o desemprego registado, como faz, mas também o número de “desaparecidos” e as razões que levam o IEFP a eliminar um numero tão elevado de desempregados, todos os meses (porque isso acontece em todos os meses) dos seus ficheiros. E é este esclarecimento que o presidente do IEFP devia dar, mas que se tem sempre recusado.

O nosso povo tem um ditado muito apropriado que se aplica a situações como esta, e que é o seguinte:”quem não deve, não teme”. Mas é evidente, que o presidente do IEFP ao recusar sistematicamente dar tal esclarecimento, mostra que teme. É evidente também que este “desaparecimento” de um numero tão elevado de desempregados, no período imediatamente anterior à publicação dos dados sobre o desemprego registado, serve objectivamente os propósitos propagandísticos do governo. É um “desaparecimento” minimamente muito conveniente. Isso até pode ser uma razão que explica as quebras que se têm verificado em contra-ciclo com os dados do INE.

É evidente que após a sua eliminação, muitos desses desempregados tornam-se a inscrever nos Centros de Emprego por se terem apercebido que tinham sido eliminados administrativamente. Por isso o argumento utilizado por Francisco Madelino de que isso não é verdade, porque a soma dos eliminados todos os meses daria ao fim de um ano, um número irreal, não colhe. A verdade é que a sua eliminação antes da publicação dos dados mensais serve objectivamente o governo porque reduz o desemprego registado e, ainda por cima, sem qualquer explicação acaba por passar despercebido à opinião pública.

O desafio que fazemos ao presidente do IEFP é o que temos sempre feito, e que ele tem ignorado, que é o seguinte: que passe a divulgar mensalmente o numero dos desempregados “desaparecidos” dos ficheiros dos Centros do Emprego assim como as razões que levaram o IEFP a eliminar esse número tão elevado de desempregados. Enquanto não fizer isso, a credibilidade dos dados do IEFP será reduzida, e não se livra da acusação de eles servirem os propósitos propagandísticos do governo. Os trabalhadores do IEFP não têm qualquer responsabilidade porque se limitam a aplicar um regulamento aprovado pelo presidente do IEFP. E isto apesar de Francisco Madelino os procurar envolver.
Para terminar quero deixar uma coisa clara: não é fazendo “queixinhas” ao secretário geral da CGTP, onde trabalho, como fez numa carta que lhe enviou e que foi publicada num jornal que me fará calar na defesa da verdade e que me impedirá de exercer o direito de liberdade de expressão consagrado na Constituição da República
Eugénio Rosa, Economista , 21.2.2010

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

PAÍS DESIGUAL

Num discurso de propaganda eleitoral, ouvi há algum tempo, determinado politico com responsabilidades governamentais, fazer uma alusão aos deficientes com incapacidade total para o trabalho, e dos beneficios sociais a que estes têm direito.
Fiquei com a certeza desse tal governante, além de manter uma postura arrogante, não ter a noção das dificuldades que muitos cidadãos portadores de deficiência enfrentam no exercio das suas actividades profissionais
Além de pessoas com capacidade reduzida, a estes cidadãos é-lhes exigido que cumpram os seus deveres, mas nnão são respeitados os seus direitos.
Não se entende porque razão os cidadãos portadores de deficiência não podem acumular uma pequena pensão de invalidez com vencimento, enquanto cidadãos sem qualquer deficiência usufruem de chorudas pensões, e acumulam com outros vencimentos.
Não acredito na justiça social tão badalada por tal governante, quando existem normas que acentuam as desigualdades sociais, criando um país de cidadãos de 1ª e de 2ª, quando a constituição determina a igualdade, por isso talvez não fosse má ideia que tal senhor tivesse a oportunidade de viver um ou dois meses com uma pensão de 256euros.
Seria bom que os nossos governates tomassem consciência de que poderiam obter o melhor dos outros, quando derem o melhor de si próprios

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Luta sem treguas

Quando vim para Sines em 1988, entre trabalhos na area do comercio alimentar, estive também a trabalhar na area da metalurgica, actividade para a qual não reunia as melhores condições fisicas, tendo sido informado de que face à minha situação, teria direito a uma pensão por invalidez, pensão essa pela qual lutei, tendo-me sido atribuida e com o valor de 26000$00, a qual foi sendo actualizada, sendo em Setembro de 2007, de 256 euros.
Neste país ninguém consegue viver apenas com aquele montante, e se bem que estou incapaz para executar trabalhos que exijamm esforço fisico, não me sinto inválido, razão pela qual procurei um trabalho que pudesse exercer e cujo vencimento em conjunto com a minha pensão, fossem suficientes para fazer face ás dificuldades.
Em Setembro de 2007 recebi uma carta da segurança social a comunicar-me que por força de um decreto-lei, foi-me retirada a pensão e pedida a devolução de cerca de 11.000 euros.
Imediatamente comecei a escrever a todas as entidades que me ocorreram, pedindo audiências a deputados, Ordem dos Advogados, Comissões Parlamentares, comunicação social, e procurei contactar também o secretário geral de uma central sindical com o objectivo de usar os seus conhecimentos, e colocar-me em contacto com alguém da comunicação social, no sentido de fazer eco da minha situação. A resposta que recebi via email, foi que o meu pedido não se enquadrava na missão da central sindical.
Depois de ter sido recebido numa comissão parlamentar, a resposta que recebi num relatório que me foi remetido posteriormente, é que por força de um decreto-lei, não havia nada a fazer.
Depois de contactar tantas entidades, sem que as respostas viessem de encontro à correcção daquilo que considero uma injustiça social, senti-me naturalmente qual bola de ping pong, ao ser encaminhado de um lado para o outro, havendo inclusive uma ou duas cartas ás quais não obtive resposta por parte dos seus destinatários.
Em simultâneo com uma petição que lancei na internet para a recolha de assinaturas com o objectivo de que seja alterado o decreto-lei que me penalizou a mim e certamente a outros cidadãos, enviei também uma carta ao CDS PP cuja resposta veio em 24 de Setembro de 2009, mostrando preocupação com o meu caso, que é o espelho das injustiças sociais gritantes.
No dia 3 de Abril de 2010, fui chamado á Assembleia da Republica para uma audiência com um deputado do CDS PP, o qual me apresentou um projecto-lei que vem alterar o decreto-lei, do qual me foi dada cópia, e cuja aprovação no plenário da Assembleia da Republica, contará com a aprovação de todos os partidos, á excepção do Partido Socialista.
Quando a alteração do projecto de lei for debatida e aprovada no parlamento, terei com certeza razões para ficar contente , não apenas por mim, mas também por outros portugueses que estão em situações semelhantes ou piores que a minha.
Pena é que vivamos num país onde uma grande maioria das pessoas cruza os braços, esperando que sejam outros a fazer o que nos compete a todos nós.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Quero dar um grande abraço ao Brás pelo que realizou em termos de comunicação social no municipio de Sines. Mas antes que fique claro que entendo a Estação de Sines como um órgão local de comunicaçao social. Não lhe falta seriedade como ao Expresso, tão pouco lhe falta acutilância como ao Diabo ou sensacionalismo como ao Correio da Manhã. Mas um blogue é isso mesmo. Seriedade dos que são sérios, falsidade dos que são falsos. Só que o Brás não se pode equiparar à figura do director de um órgão tradicional de comunicação social. Esse sim com todas as responsabilidades que a lei confere. Mas como diz a lei, os artigos publicados em órgão de comunicaçao social responsabilizam os autores, o director e o proprietário do órgão. Do que conheço as iniciativas contra o Brás e contra o blogue nos tribunais, das quais conheço apenas a de Coelho por se ter sentido ofendido com um texto sobre as suas acções politicas, que nem era da autoria do Brás, têm um sabor a perseguição politica. E pesaram muito na acutilância do blogue. Mas não há que desistir. O menhir que Coelho quer fazer na praia das bicas, chamado de elevador, merece que as mentes dos sinienses dêem asas à imaginaçao para que não seja feito. Reduzir estacionamentos na avenida da praia Vasco da Gama para que o pessoal vá de elevador com cadeiras, malas e sombreiros às costas só pode ter lugar em mentes doentias e subservientes. Por tudo isto o Brás foi e é importante e o blogue vai continuar a ser a voz livre e independente dos sinienses.
Francisco do Ó Pacheco

Partilha de Opinião

Nunca escrevi nada para ofender ninguém, nem sequer para tirar algum beneficio daquilo que escrevo, a não ser a partilha da minha opinião. Tudo o que escrevo, é apenas porque tenho uma grande paixão pela leitura, pela escrita e pela aprendizagem.
Estou atento aos acontecimentos, e sou apenas um cidadão preocupado com o que se passa no meu país, limitando-me por isso a usar a ferramente que é o papel e a caneta, para exprimir a minha opinião.
Fui apenas convidado para dar o meu singelo contributo para este blog, e aceitei com agrado porque alguém deu valor ao que escrevo, e tem sido o que tenho procurado fazer sem que tenha a intenção de ferir suscetibilidades.
Sou um cidadão livre cuja luta travada ao longo da vida, tem sido muito dura, mas ganha com coragem e determinação sem baixar de braços.
A fusão entre a ideia e o resultado chama-se sucesso, por isso eu espero que a saida do Sr. José Braz e do Bruno Leal, não sejam motivo para o blog acabar, mas que o resultado da existência do mesmo possa traduzir-se na riqueza de todos e de cada um, fazendo deste um Blog de sucesso

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O adeus anunciado

"Xau comuna"
Foi este o último comentário que vi publicado no post de despedida do Braz, antes de começar a escrever este meu último texto na estação.
Não conheço assim tão bem António Braz, falámos não mais do que dez vezes por certo, conversas sérias e demoradas terão sido bem menos até. Convidou-me a escrever aqui depois de ler o meu blog, porque achava que eu podia ser uma voz que de alguma forma, pudesse representar muitos dos jovens, que apesar de sinienses, trabalham e vivem noutras cidades. Não sei se fui capaz de ser essa voz, mas aceitei e tomei como um elogio pessoal, porque apesar de nos devermos preocupar com os outros, acho que primeiro nos devemos preocupar connosco e os elogios, esses, aceito-os todos de bom grado, que muita falta me fazem.
Este é um post sincero e honesto, como acho que foram todos os que escrevi até chegarmos aqui, sem estratégias nem jogadas estudadas.
Acho que o último post da estação de Sines, deveria ter sido o ponto final do Braz, mas não foi e só por isso escrevo este, como um elogio a ele mas não só, como um elogio a todos os que dão a sua opinião sem medo das consequências.
"Xau comuna" e em duas palavras se descreve o sentimento de muitos em relação a quem protesta, a quem se queixa. A minha avó, uma senhora simples na casa dos 80, trata o Sócrates por patrão, assim como tratava todos os outros primeiros-ministros de que eu me lembro. Da última vez respondi-lhe,

- Sou eu que pago o ordenado ao teu patrão!

E ela olhou-me desconfiada, sem dizer nada.
Acho que são as pequenas coisas que fazem o todo, pequenos actos, pequenos sentimentos que nem sabemos ter, preconceitos escondidos, arrependimentos guardados, um sem fim de coisinhas pequenas que todas rendilhadas entre elas, explicam quase tudo no nosso comportamento individual e colectivo.
As mudanças começam não sei bem onde, não sei bem quando, mas para serem verdadeiras deverão chegar ao interior de cada um de nós, pois só assim poderão ser verdadeiras e não artificiais, e talvez por isso, sejam tão difíceis de acontecer.
O poder deve estar no povo, mas os exemplos devem vir de cima e aqui, chegamos a um impasse, porque quem é eleito não representa o povo e de cima só chegam maus exemplos.
Eu sempre fui um bocadinho de extremos, nada que não melhore com a idade e com o saber ouvir os outros, mas cada vez mais acho que os partidos não podem continuar a ser aquilo em que se estão a tornar, organizações mafiosas que cilindram tudo o que se lhes atravesse no caminho.
Lembro-me de quando comecei aqui a escrever, ter havido logo quem me tivesse elogiado a coragem, mas para mim era tudo muito simples, tinha coisas para dizer e estavam-me a dar a possibilidade de o fazer. É certo que faria inimizades, mas tinha muito mais a ganhar do que a perder, desde logo com a minha consciência, que não me perdoaria desperdiçar um desafio assim. Olhando para trás, tenho a certeza de que muito ficou por dizer, mas tenho a consciência de que tudo valeu a pena e que saio mais rico emocionalmente do que quando entrei.
Confesso que desde que o Braz me comunicou a sua retirada da estação, nunca sequer me passou pela cabeça ficar, até porque nunca houve um pedido expresso da sua parte para que aguentasse o barco e mesmo se tivesse havido, só aceitaria se tivesse a certeza que o poderia manter a flutuar, como não tenho essa certeza, nem o pedido foi feito, e como não sou dos que ficam no navio quando o comandante o abandona, salto borda fora também.
Sines, como se costuma dizer, tem aquilo que merece, a terra, os políticos, as pessoas, as ruas, as praias, as estradas, os jornais, os blogs, tudo na devida proporção em relação ao que fez para ser um sitio melhor. Talvez um dia o Braz volte, não sabemos, mas até lá tenho a certeza que muitos irão sentir a sua falta.
Obrigado Braz!
Foi um prazer escrever na estação de Sines.

QUER IR AO HOSPITAL?... PAGUE!!!

Divulgação

As Comissões de Utentes do Litoral Alentejano após analisar o despacho 19264/2010, de 29 de Dezembro, e avaliar a sua implementação no terreno vem alertar a população para o seguinte:

1 - Desde 1 de Janeiro de 2011 todos os utentes não urgentes são obrigados a pagar todas as suas deslocações aos hospitais;

2 - Todos os casos que o INEM não considere emergente ou urgente, mas que ainda assim necessite do transporte em ambulância, terá de ser pago pelo Utente;

3 - Trata-se de mais um roubo que está a ser efectuado, à luz do dia, a toda a População do Litoral Alentejano, principalmente, aos mais carenciados e idosos;

4 - Nesta região com elevado índice de idosos e com distâncias a percorrer bastante grandes esta situação é especialmente gravosa;

5 - Este "corte cego" que o Governo PS/Sócrates quer impôr aplica-se igualmente a todos os Utentes que necessitem deslocar-se para efectuar os tratamentos de fisioterapia, oncologia, etc;

6 - Além de afectar e prejudicar gravemente os Utentes do Litoral Alentejano esta situação cria um enorme "garrote" financeiro aos bombeiros;

7 - Esta situação leva a que as Associações de Bombeiros, além de não prestarem (não poderem prestar) o serviço de transporte de Utentes, poderem pôr em causa e comprometer sériamente as suas responsabilidades em matéria de segurança e protecção civil.

Estamos, novamente, a assistir a uma machadada no Serviço Nacional de Saúde.

Alertamos todos os Utentes e toda a População para se manterem atentos e vigilantes.

APelamos à luta contra estas medidas meramente economicistas e que prejudicam seriamente a saúde pública e a qualidade de vida das Populações.

Apelamos á luta pela manutenção do Serviço Nacional de Saúde público, Universal, Geral e Gratuíto.

Pelas Comissões de Utentes
Dinis Silva
cumprimentos


Educação ambiental

Quando ouvimos falar nas questões ambientais e na degradação do planeta que é a nossa casa, a nossa tendência é culpabilizar os outros, esquecendo-nos que nós também temos a nossa parte de culpa através de pequenos gestos. Escudamo-nos no facto de não ser um pequeno papel, ou uma simples beata de cigarro que se deita para o chão, que vai fazer a diferença, porque há gestos bem mais graves.
Quando em crianças nos enviavam para a escola para que aprendessemos a ler e a escrever, também nos deveriam ter ensinado que o respeito pela natureza, era condição fundamental para que nos dias de hoje não ouvissemos falar em catástrofes naturais, que mais não são dom que o preço do nosso descuido ou comodismo.
Talvez fosse eficaz a introdução nas escolas, de uma disciplina de educação ambiental, e uma politica mais penalizadora para determinados empresários, para os quais o lucro importa mais, do que a preservação do meio ambiente, esquecendo que o preço a pagar será bem alto para as gerações futuras

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

CDS PP EM SINES

O facto de os seres humanos terem opiniões diferentes e seguirem caminhos diferentes, não significa que tenham de andar de costas voltadas uns para os outros, sem se falarem, sem conviverem e sem partilhar ideias.
A pluralidade de opiniões, o debate de ideiias e a apresentação de soluções, enriquecem os seres humanos a comunidade em que estão inseridos e a sociedade em geral.
Foi com o propósito de dar o seu contributo para a resolução dos problemas da cidade de Sines, que no dia 12 de Fevereiro de 2011, foi constituida a Comissão Concelhia do Centro Democrático Social- CDS Partido Popular, com a sua sede na rua de Ferreira, nº8 em Sines.
O fracasso tem sido correctamente identificado como a linha da menor persistência, por isso, imbuidos da ideia de que só com persistência conseguimos chegar a bom porto, saudamos a população sineense, e afirmamos o nosso compromisso de procurar dar o nosso melhor para o bem de Sines e dos seus cidadãos

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ligação entre povos

Em 1432 os navegadores portugueses chegam aos Açores, em 1434 dobram o Cabo Bojador, em 1444 chegam ao Senegal e em 1498 Vasco da Gama chegava à India, sendo estes parte dos feitos que contribuiram para enriquecer a história do nosso país, num mundo em que cada vez mais estamos dependentes uns dos outros.
O crescente aumento do transporte maritimo, mostra como será dificil nos proximos anos, o avião competir com aquele meio de transporte, uma vez que existe uma forte tendência de crescimento na movimentação de mercadorias através das infra-estrturas portuárias.
Sines é bem o exemplo desse aumento que cresce de ano para ano, sendo uma mais valia para o enriquecimento do país, sem esquecer os postos de trabalho que se vão gerando através do seu desenvolvimento, pelo que estando Portugal situado no cruzamento das grandes rotas, as suas potencialidades deveriam ser aproveitadas ao máximo.
Se em plena crise, Sines continua a registar um crescimento substancial no segmento de carga contentorizada, afigura-se urgente a modernização e melhoria das acessibilidades ferroviárias, não apenas para atingir objectivos, mas para ultrapassar os mesmos.
Vasco da Gama partiu para a India, mas hoje chegam a Sines, navios provenientes dos quatro cantos do mundo, com tripulações diversificadas, fazendo desta, uma terra de encontro de culturas, mostrando também que o mar é uma via privilegiada de ligação e comunicação entre povos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

De repente, A CRISE!

Quando Sócrates se preparava para fazer mais umas "flores" sobre os dados da exportação dos produtos nacionais, eis que é confrontado com o repto de apresentar uma moção de confiança ao parlamento.
Porque recusou este desafio, a "surpresa" ou talvez não aparece sob a forma do anúncio de uma moção de censura, desta vez a apresentar pelo Bloco de Esquerda.

Com todo o Histerismo que lhe conhecemos, Sócrates lança-se ao ataque a tudo e todos que se lhe opõem (à esquerda), numa tentativa desesperada e digamos que "infantil" de atirar areia para os olhos de quem o ouve e vê, para ver se "o barro cola" e a contenda entre BE e PCP "estala". Deu-se mal!

Logo a seguir, o nosso primeiro desdobra-se em explicações, mais uma vez "infantis" sobre uma hipotética crise e descrédito do nosso país, POIS, toda a gente percebeu! A Comunicação social do Sistema acompanha com todo o interesse mas, como quase sempre, tendenciosa.

Afinal qual é o problema Sr Pinto de Sousa? O problema agora está na Esquerda Minoritária que é quem Governa o País? É do mesmo país que falamos? Ou será que este puro e simples acto permitido Num regime Democrático (que a Constituição consagra) e que a Excelência chamou de irresponsável, parte o "Santo de pés de barro"?

Pois é...Agora o problema é seu Sr primeiro ministro, dos seus amig@s do Psd e de outros companheiros dessa viagem. Agora as coisas podem ficar bem mais definidas sobre quem apoia quem.

Será que P Coelho o vai deixar cair agora? Não creio!
Portanto, esteja sossegado e faça o que tem que fazer...Governe para todos e não apenas para alguns.

648 Anos de História do Sines

Sines celebrou no dia 24 de Novembro de 2010 os seus 648 anos de história enquanto vila, e desde 12 de Julho de 1997 enquanto cidade, sendo que ao longo dos anos tem havido mudanças consideráveis.
Sines é bem o exemplo de que os sonhos são de grande valor quando os colocamos em prática, e a verdade é que o sonho e o querer de alguns de há décadas atrás, fez de Sines o potencial que é hoje.
A Sines chegam hoje não apenas os tradicionais barcos de pesca e recreio, mas também navios cujo comprimento chega aos 366 metros, sendo de louvar o enorme esforço que tem sido feito para desenvolver Sines, e contribuir para tornar o país mais rico.
Quando a palavra que mais se tem ouvido nos ultimos tempos é a palavra crise, o terminal de contentores de Sines, conseguiu uma movimentação de 382.089 teus, o que correspondeu à escala naquele terminal, de aproximadamente 550 navios só em 2010.
O cidadão que diariamente assiste ao crescimento da movimentação de carga no Porto de Sines, interroga-se sobre se mesmo com a crise se regista este aumento considerável de movimentos, como seria se não houvesse crise?
Se antes o projecto de Sines foi apelidado de elefante branco, hoje e depois dos sonhos que alguns tiveram, e das apostas no crescimento consolidado desta estrutura, o denominado elefante branco, tem hoje uma cor mais viva, sendo os 648 anos de Sines, feitos destes e de outros sucessos marcantes

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Combustiveis e desemprego

Na sociedade portuguesa estão há muitos anos, enraizados hábitos, oss quais perante uma mudança que se afigure necessária, são susceptiveis de gerar algum desconforto, mas a verdade é que a fotografia da sociedade portuguesa, é que enquanto povo, pensamos muitas vezes, apenas e só no presente, esquecendo que o preço a pagar pelo comodismo a que nos habituamos, pode ser bem alto.
Muito se tem falado no preço dos combustiveis e no aumento do desemprego, sendo que estas duas areas não podem estar separadas uma da outra, porquanto o aumento do preço dos combustiveis em Portugal, tem o efeito positivo de forçar os cidadãos portugueses a adquirirem novos hábitos, utilizando mais os transportes publicos, o que contribui também para preservar o meio ambiente.
Naturamente que o lado negativo é o facto de perante o constante aumento do preços dos combustiveis, existirem muitos cidadãos que vivendo perto da fronteira, procuram o país vizinho para abastecerem as suas viaturas, o que inevitavelmente tem impacto na redução de postos de trabalho, pelo que quando ouço determinados agentes politicos falarem nos numeros do desemprego, e não intervêm neste sector, apresentando alternativas, estão de certo modo a contribuir para o aumento do desemprego, pelo que será desejável que se procedam a pequenas mudanças, para se alcançarem grandes transformações.
Américo Lourenço

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Estrada da Vida

Se a vida é comparada a uma estrada, certamente tem de se admitir as subidas e descidas, mas nestas subidas e descidas todos temos oportunidades de aprender e sair mais ricos com as lições que a vida nos dá.
O meu site www.americolourenco.com reflete uma história de vida complicada e cheia de vicissitudes, mas ao mesmo tempo um encorajamento para muitos.
É este encorajamento que procurarei transmitir nas paginas de um livro que espero publicar brevemente cujo titulo será (Entardecer), aludindo ao facto de muitas coisas terem acontecido na minha vida demasiado tarde.
Assim consiga reunir apoios para fazer deste sonho realidade, e poder estimular e encorajar muitos
Américo Lourenço

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Falésia...Outra Vez?

Quem trata disto DEFINITIVAMENTE?

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Que mundo Parvo é este?

Mais do que ver ouvir...
...é preciso AGIR


sábado, 5 de fevereiro de 2011

Novas Oportunidades para quê e para quem?

Por Américo Lourenço (DN)

Concluí há algum tempo, com o sucesso desejado, o programa Novas Oportunidades, pensando eu que o programa só se aplicava à aprendizagem e à formação de pessoas. Mas Novas Oportunidades já existem há muitos anos, e não são apenas no campo da aprendizagem, mas também, e como o nome indica, se aplicam aos tachos, às cunhas, à corrupção de que muitos são protagonistas. Isto só é possível num país de leis brandas e justiça doente, que são na verdade oportunidades aproveitadas por pessoas cujo único objectivo não é servirem o País, mas servirem-se a si próprias. Quando um chefe de Governo se propõe cortar nos salários dos funcionários não diz que há gestores públicos que tiveram um aumento de 200%, e no seu Governo já foram nomeados 2373 pessoas. É natural que para dar a uns tenha de se tirar a outros, mas o curioso e lamentável é que os nossos desgovernantes se apressem a tirar pouco a quem ganha mais, falando em repartir sacrifícios por todos, o que é forma de atirar areia para os olhos dos portugueses. (...)



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ponto Final

Não sou bom, nunca fui, em despedidas. Talvez por isso venha adiando a publicação deste derradeiro post.

Foram 3 anos de prazer, de genuíno prazer e quase sempre com a sensação de cumprido o dever, mais de opiniar, do que de informar. Informar não esteve na génese deste espaço, mas antes opiniar sobre a realidade, construir e divulgar opinião, divulgar a opinião dos outros e polemizar diversas temáticas. Apenas a ausência de outros orgãos de informção escrita em Sines, fizeram que tantos encarassem este espaço como informativo.

Houve momentos bom e outros maus, posts brilhantes e outros menos conseguidos, criaram-se cumplicidades, inamizades, fidelizaram-se visitantes, indignaram-se outros, tudo aquilo que também acontece na nossa vida, ou não fosse a nossa opinião um eco da nossa identidade. Fui e sou assumidamente irrequieto, revoltado com a injustiça, pouco tolerante com a incompetência, obssessivo na defesa de causas em que acredito e sempre participativo, construtivo e solidário.

Não mudei, apenas há momentos em que um homem fica simplesmente cansado. Às vezes, escrever nos blogs é como esmurrar uma parede. Quantas vezes pensei "valerá mesmo a pena andar nisto há tantos anos, se esta terra continua tão determinado a deixar de existir?". A resposta foi sempre que sim, uma vezes porque acredito que muitos partilham a minha opinião, outras por puro egoísmo no prazer que tenho em intervir civicamente, colaborar em solução, discutir problemas, descrever soluções, transmitir a minha opinião.

Percebi que o fim estaria próximo, quando desde algum tempo escrever neste espaço passou a ser uma obrigação. Apesar disso, renunciei ao prazer e continuei. Para além da minha família poucos conhecerão a dimensão dos incómodos pessoais, profissionais e sociais que paguei e continuarei a pagar pelo normal exercício de ter opinião e escrevê-la. Acredito que continuarei a acumular processos judiciais, curiosamente sempre pelo que aceitei publicar, nunca por algo que tenha escrito. Mas o preço a pagar pela existência deste espaço faz-se sentir muito para além da barra do tribunal. 

Muitos preferem aqueles que jogam a pedra e escondem a mão, trocam de bom gosto uma suave mentira à dura realidade e escolhem a hipocrisia e o cinismo em detrimento da frontalidade e do direito à opinião. São mais bem sucedidos? Tantas vezes. São mais felizes? Talvez. São mais livres? Jamais.

Os homens dividem-se em os que querem estar do lado certo da história, do lado certo do poder e do lado certo da sua consciência, e nem sempre estes locais coincidem, entrecortados, muitas das vezes, demais, por sangue e ódio. Enquanto depender de mim, optarei sempre pelo último.

Findo aqui a colaboração neste blog, que fundei, com a convicção que Sines não é hoje um local melhor para viver. Acentuou-se o fosso entre os politicos e a população, confunde-se mais o interesse privado com o interesse colectivo, aumentou a distância entre as prioridades de quem decide e de quem sente as necessidades reais, o poder local é mais concentracionista que nunca, a sociedade civil e a iniciativa colectiva geme ao som do chicote de quem tudo controla. Talvez Luis de Camões já soubesse disso quanto nos avisou que : "O fraco rei torna fraca a forte gente".




Arriscaria a dizer que Sines mais que financeiramente, está prestes a falir enquanto sociedade, se teimar em não surgir uma nova geração politicamente empenhada, que coloque o interesse colectivo acima do individual, que a coisa politica como procura do bem-estar colectivo seja um fim em si mesmo e não um meio de realização pessoal.

Coloco um ponto final na minha participação, convicto do reconhecimento futuro, pelo que significa este espaço de utilização das novas tecnologias de comunicação, por sermos o primeiro blogue da nossa Região que atingiu um público diversificado e significativo e cujo maior reconhecimento é a utilização que diversas organizações fazem deste espaço para divulgar os seus eventos, o elevado número de comentário, mas acima de tudo o facto de nenhum politico ou partido ter assumido publicamente a sua simpatia por este espaço, sinal mais elevado da independência de opinião aqui plasmada.

Aos colaboradores que assumirão a continuidade e manterão a qualidade deste espaço, aos comentadores e contribuintes pontuais, aos inúmeros visitantes o meu sincero muito obrigado.


António Braz
Fundador e colaborador do Blogue Estação de Sines entre 22-11-2007 a 05-02-2010















terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

De novo ultrapassado pela realidade

"O artigo da DECO assegura que, «em muitas zonas urbanas, os cidadãos respiram partículas perigosas em quantidade bastante superior ao limite diário de segurança» e adianta que os concelhos do Barreiro, Lisboa, Maia, Porto e Sines, estão entre os mais poluídos do País."


Jornal Sol

Enquanto o GISA, continua em lume brando, e vão decorrendo anos, até se concluir que...é necessário outro estudo, a DECO em pouco tempo concluiu cientificamente, aquilo que empiricamente já sabíamos.
 
Sines é dos Concelhos mais poluídos do País. Ponto Final

o homus politicus

Conheci e conheço muitos políticos, quase todos pouco respeitáveis. Tenho a tese que existe uma relação directa entre a qualidade do politico e a sua idade. Talvez devido à dignidade que lhe confere a idade, à coerência do percurso ou simplesmente porque sobreviveu no lodaçal dos interesses e da intriga.


Tenho também a tese comprovada que os políticos de outras gerações conhecem a ideologia que defendem, não apenas a estratégia momentânea que rege o partido, defendem mais os seus princípios e valores que os interesses pessoais, defendem o partido e não necessariamente o seu líder, resumindo obedecem à disciplina ideológica não à lógica partidária, que tantas vezes não coincidem.

Na minha geração depois de tanto criticarem os tecnocratas, chegaram os políticos de carreira pura e dura. Por incrível que possa parecer a sua vida profissional esgota-se na politica. Falamos de gente sem formação académica ou quando a tem passaram despercebidos em esconsas universidades, a sua experiência profissional limita-se às juventudes partidárias e as suas ideias e experiência de vida esgota-se no acenar da cabeça em concordância com o líder do momento e às palmas e agitar de bandeiras partidárias.

Entram pobres e saem ricos, para tantas vezes continuarem a enriquecer, e ai de quem lhes aponte o dedo.


Formam a nível central e local uma autêntica "corte" cujos privilégios e prerrogativas tem que ser mantidos, seja no aparelho de estado, em fundações e empresas participadas, institutos, empresas municipais ou para-municipais. É uma corte vasta e dispendiosa, cujo único contributo para o país é criaram problemas para apontarem as soluções, gerar necessidades para serem úteis.

E por muito que nos custe sairão ainda mais fortes desta crise para a qual tanto contribuíram.
Cada vez parece mais que o futuro a eles pertence.