domingo, 28 de fevereiro de 2010

Limpar Portugal - uma Iniciativa para a cidadania

20 de Março é o dia L de Limpar
Por todo o país, em todos os concelhos, foram-se constituindo grupos de voluntários que em parceria com autarquias e empresas, se foram organizando e estão a trabalhar para que, no dia seguinte ao dia "L", Portugal esteja mais limpo.
A iniciativa para além de limpar de facto as nossas matas, pinhais e outros locais de deposição ilegal de lixos, visa também alertar consciências e tornar os cidadãos um pouco mais civilizados.
Todos temos o dever de  preservar o ambiente de uma forma sustentável. Não sujar é uma delas.
Caro cidadão, Adira à iniciativa no seu concelho ou freguesia.
Inscreva-se no site:
http://limparportugal.ning.com/

Limpar Portugal 2010 from PauloPereira on Vimeo.

Correio dos Leitores

Decorreu ontem, na Praia de Faro, a 1ª etapa do Circuito de Surf do Algarve. As previsões eram extremamente más para hoje, como tal a prova decorreu em apenas um dia.

Esta prova contou com 108 inscritos que disputaram os primeiros lugares nas categorias de Sub-12, Sub-14, Sub-16, Open, Longboard e Feminino.

As ondas rondaram o metro, metro e meio, tendo uma boa formação até às 14h, altura em que vento on-shore chegou para ficar, diminuindo a sua qualidade, mas não conseguindo destruir o excelente espírito com que a prova já contava.

Na categoria Open destaque-se a prestação de Miguel Mouzinho com o seu surf demolidor, sem, no entanto, tirar o mérito de Tim Belime, que após o retorno de uma longa ausência da competição, chegou facilmente à final. Já nos atletas de Sub-12, Francis Gregório venceu a sua 1ª prova do Circuito de Surf Algarve. Nas meninas, a atleta do Clube de Surf de Faro, Inês Martins, venceu a sua 1ª prova do Circuito de Surf Algarve, não esquecendo ainda que também a atleta Cláudia Santos demonstrou um excelente nível de surf ao longo da sua prestação.


Open

1º Miguel Mouzinho (Algarve Surf Club)
2º Leo Belime (Algarve Surf Club)
3º Kalu Oliveira (Sines Surf Clube)
4º Tim Belime (Algarve Surf Club)

Sub 16
1º Basile Belime (Algarve Surf Club)
2º Mateus Cunha Rego (Sines Surf Clube)
3º Tiago Nunes (Clube de Surf de Faro)
4º Pedro Tomás Alcobia (Algarve Surf Club)

Sub 14
1º Francisco Duarte (PlaySurf)
2º Martim Magalhães (PlaySurf)
3º André Simão (Algarve Surf Club)
4º Mickael Duarte (Algarve Surf Club)

Sub 12
1º Francis Gregório (Quarteira Surf Project)
2º José Montez (Clube Naval de Portimão)
3º José Mestre (Clube de Surf de Faro)
4º Yolanda Sequeira (Quarteira Surf Project)

Feminino
1º Inês Martins (Clube de Surf de Faro)
2º Cláudia Santos (Sines Surf Clube)
3º Mariana Fonseca (Sines Surf Clube)
4º Nádia Reis (Clube Naval de Portimão)

Longboard

1º João Veríssimo (Clube de Surf de Faro)
2º Manuel Constantino
3º Kasper Van Nulan
4º Manuel Mestre (Clube de Surf de Faro)

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Efeméride

faz hoje 35 anos (27.02.1975) que foi aprovada a construção do Complexo Petroquímico de Sines.

Informação ùtil

Segundo o site da autarquia divulgou em 26.01.2010, a Câmara Municipal de Sines adquiriu uma máquina pavimentadora e um cilindro para o asfaltamento das vias.

Estes equipamentos aliados ao camião porta máquina e porta graneis e à escavadora giratória e niveladora, habilitam a autarquia a desenvolver, praticamente, todos os trabalhos de execução e de reparação de vias.

Agora só é necessário haver dinheiro ou crédito para adquirir a matéria-prima.


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

é a arte

A concelhia de Sines do PCP denunciou em conferência de imprensa, a "instrumentalização " do presidente da Câmara Municipal de Sines, por parte do Partido Socialista no protocolo de colaboração entre as duas entidades para a construção do novo Centro de Saúde de Sines.

Segundo o PCP este acordo, obtido na última fase do mandato de Manuel Coelho e utilizado como bandeira do candidato do SIM nas eleições autárquicas, serviu apenas para dividir a CDU e enganar os eleitores.

A denúncia dos dirigentes comunistas surge após recusa do municipio de Sines de alterar a minuta do protocolo de colaboração, proposta recentemente pela Administração Regional de Saúde do Alentejo. A ARS pretendia alterar o prazo de construção fazendo-o "deslizar" de três para cinco anos e a "transmissão da propriedade do terreno para a ARSA encolheria de dois anos para seis meses".

A proposta, foi recusada pela CM de Sines, mas segundo os comunistas revela "uma escandalosa manobra política" cujo objetivo foi "ludibriar a população de Sines", diz Helder Guerreiro, dirigente do PCP.

Segundo os comunistas, a ARSA dá o sinal de quem está a trabalhar num cenário de cinco anos já com o atual presidente fora da esfera politica.

Para Francisco Pacheco, a recusa da autarquia à proposta da Administração Regional de Saúde acontece apenas porque o terreno em causa ainda está na posse de privados.

Contactado pela Miróbriga, o presidente da CM de Sines, Manuel Coelho considera a interpretação do PCP 'abusiva' esclarecendo que tudo não passa de normais negociações dos termos do protocolo, rejeitando a ideia de 'instrumentalização'

Quanto ao terreno, que ainda está na posse do proprietário, o autarca garante que "existe um acordo com a câmara municipal que será cumprido", lembrando aos comunistas que "o lote está incluído no Plano de Urbanização e destina-se a equipamentos".

Manuel Coelho garantiu ainda que a construção do novo Centro de Saúde de Sines "é para cumprir este mandato".

De salientar que a inclusão da construção do novo centro de saúde de Sines tem sido sucessivamente recusado no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC).

Miróbriga

Nada de novo ou surpreendente, apenas creio que a questão do Cento de Saúde não foi, nem será determinante, em termos eleitorais. O que conta não é o centro de saúde, mas cada um tratar da sua saúde, e acreditarem que existe quem o faça.

Depois o que pode um centro de saúde ao pé de um Centro de Artes, arquitectonicamente premiado, mesmo sendo funcionalmente uma nulidade, uma escola de Música, um FMM, muitos e muitos ante-projectos, projectos, reuniões, sumidades académicas, o que pode um Centro de Saúde? Nada, meus senhores, nada!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Desastre Anunciado




Filme de 5 minutos (de um programa da RTP2) de Abril de 2008, as intervenções/previsões dos entrevistados acertam em cheio... até na incúria dos responsáveis.

Eles não sabem, nem sonham

"A reconversão das refinarias da Galp, que envolve um investimento total de 1,3 mil milhões de euros, já atribuiu contratos a empresas portuguesas no valor de 300 milhões, ou seja, cerca de metade do valor já aplicado nos projectos.

«Até 8 de Janeiro, a Galp tinha comprometidos 636 milhões de euros nos projectos. Dos contractos de construção e equipamentos em Sines, 50,4% foram outorgados a empresas portuguesas e, no Porto, 96%. Se a atribuição se fizesse por concurso público, infelizmente, a economia portuguesa teria uma participação muito menor», afirmou o presidente da empresa, Manuel Ferreira de Oliveira. "

TVI

Se o sr. Manuel Ferreira de Oliveira soubesse a percentagem adjudicada pelas empresas espanholas às suas congéneres, ou as inglesas, ou as francesas, ou as holandesas, ou as Inglesas, corava de vergonha e incredulidade

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Dinamite em Sines

Conforme aqui foi falado Roberto Dinamite, ex-craque da camnarinha e actual líder do Vasco da Gama do Brasil, esteve em Sines. De acordo com as suas palavras para estreitar relações entre clubes Vasco da Gama, recusando para já a intenção de celebrarem um protocolo com o emblema Português.

E este para já permite acalentar muitas esperanças, sonhos e receios. Até porque se saiba não foi visitar o Vasco da Gama da Vidigueira.

Tá a dar à costa


Parte da carga dos 3 contentores que um navio perdeu dia 23, deram à costa no nosso Concelho. Abençoado Concelho, vem tudo cá parar.

Correio dos Leitores



A foto mostra bem como a memória é curta e o ambiente pouco importa neste concelho!

Tirada hoje (dia 24) a foto ilustra a forma como os trabalhos de decapagem da esteira do pipeline continuam a decorrer numa das áreas pouco visíveis a quem passa na via rápida: sem quaisquer tipos de protecção, contenção ou qualquer coisa do género.

Onde é que anda a fiscalização ambiental? A protecção civil? E todos os organismos e /ou entidades a quem cabe zelar pelos habitantes e pelo ambiente?

Isto acontece à porta da cidade onde até estão instalados neste momento aparelhos de monitorização da qualidade do ar (depois do jardim do rossio os aparelhos estão instalados no Bairro1º de Maio).

Bem que os podiam colocar a seguir na Rotunda do Bolbugão (Zé Albino)

Sines na TV


Sines vai ser notícia na SIC. Não consegui ainda saber se será no Jornal da Noite ou no programa "Nós por Cá", mas sei o tema, a estrada de Porto Covo.

Foram hoje efectuadas as filmagens e as entrevista que constituíram a peça a transmitir.

Poder-se-á dizer que é da chuva, que os outros Concelhos também tem estradas iguais ou piores, que existe um projecto, que vai começar a reparação brevemente, etc, mas a má imagem associada a quem é responsável pela qualidade das rodovias, à autarquia e a uma zona turística, essa já ninguém nos tira. Lamento.

Mais uma vitória, Vasco a um ponto do 3º

Idi voltou a resolver, já leva 11 golos esta época.

Passou mais uma jornada, a 21ª do campeonato e voltámos a ganhar pela quarta vez consecutiva. Foi para nós, Vasco, uma jornada muito positiva onde beneficiámos dos empates do Sesimbra (1º) e do Amora (3º) e da derrota caseira do Olímpico Montijo (2º) para diminuir a desvantagem que temos para estas três equipas.

Deslocamos-se à Arrentela, último classificado do campeonato com apenas 7 pontos, 1 vitória, 4 empates e 16 derrotas, até ao início da partida parecia uma deslocação tranquila e fácil para o Vasco mas a verdade não foi essa, salvou-se o resultado (1-2), na provável pior exibição que fizemos ate á data.

Talvez pela posição que a Arrentela ocupa na classificação e pelos seus números estatísticos serem tão fracos que tivéssemos feito uma má exibição que poderia ter-nos custado.

Fomos avisados para a importância dos jogos em que tudo parece fácil e que mais cedo ou mais tarde o jogo é resolvido, é quando na verdade são os jogos mais difíceis de se ganhar. Tivemos uma boa entrada em jogo fazendo boa circulação de bola e criando uma ou outra jogada de perigo, após uma dessas jogadas e num ressalto na área a bola sobrou para o Idi que com a baliza deserta inaugurou o marcador aos 20 minutos. A partir do golo, inesperadamente partimos para uma exibição muito a baixo do que temos vindo a fazer, apesar disso já na segunda parte conseguimos chegar ao 0-2, passe de Daniel Direito a isolar o Idi que no frente a frente com o guarda redes fez-lhe uma maldade com um 'chapéu' perfeito.

O Arrentela nunca deixou de lutar pelo resultado, revelando grande entrega dos seus jogadores que lutaram com as suas armas para assustar a nossa equipa, conseguiram reduzir num lance de bola parada e se até a este golo o Vasco era o vencedor claro do jogo, deixou de o ser e o Arrentela quase que fazia uma surpresa nesta jornada. Acabou com a nossa vitória por 2-1 onde só mesmo o resultado se salva e o objectivo foi conseguido.

Domingo, 28/02/2010 às 15h em Sines:Vasco da Gama vs ACRUT Zambujalense.

1º Sesimbra - 52 pontos
2º Olímpico Montijo - 46 p
3º Amora - 42 p.
4º Vasco da Gama - 41

"Alentejo Salgado e Doce", de Francisco do Ó Pacheco

A editora 100LUZ e o autor, Francisco do Ó Pacheco realizam o lançamento do livro de poemas "Alentejo Salgado e Doce" no próximo dia
25 de Fevereiro, 5ªfeira, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal José Saramago, em Beja. A apresentação do livro estará a cargo de Eduardo
Raposo, historiador, director da revista "Memória Alentejana" e fundador do Centro de Estudos Documentais do Alentejo -CEDA.

Trata-se do terceiro livro de poemas do autor siniense, depois de "Luena da Praia" em 2003 e "A ilha das Batas Brancas" em 2005.

O autor publicou ainda "Crónica da Primeira Greve Ecológica em Portugal" em 1999, "Textos Escolhidos-Poder Local Democrático-25 anos"
em 2001 e o livro "Crónicas de Beja" em 2007.

Francisco do Ó Pacheco iniciou o seu trabalho literário em 1998, após sair da Câmara Municipal de Sines onde desempenhou as funções de
presidente da câmara municipal entre 1976 e 1997. Durante este seu período literário o autor publicou os seis trabalhos já anteriormente
referidos, recebeu o diploma de distinção na qualidade de poeta do CEDA e foi director do jornal Diário do Alentejo entre 2005 e 2007.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Veteranos voltam a casa

Os veteranos do Vasco da Gama vão voltar a jogar no Estádio Municipal de Sines, já no próximo encontro em casa, frente aos pescadores da Costa da Caparica, dia 6 de Março.

Uma excelente notícia, pelo que representa o bom-senso e o diálogo na resolução dos problemas.

Correio dos Leitores


Tiro, A.C.C.Sines em grande destaque no campeonato regional sul

Realizou-se na Moita a 4ª Contagem do campeonato regional Sul de fosso Olímpico (tiro aos pratos) com os atletas da Associação de Caçadores do concelho de Sines a obterem excelentes resultados.
Numa prova disputada por 140 atletas das zonas sul e centro do pais totalizando 20 equipas de clubes, os atletas desta associação a não deixarem os seus créditos por mãos alheias e a vencerem em todas as categorias nas quais estavam representados.

Assim Fernando Sebastião 1º Clas. na Categoria de Seniores, Mónica Albino 1ª Clas. Senhoras, Pedro Silva 5º Clas. Seniores e Jose Pedro Campos 21º Clas. Seniores.

Também por equipas a A.C.C.Sines a conquistar um brilhante 1º Lugar, com a equipa constítuida por Fernando Sebastião, Jose Pedro Campos e Pedro Silva, assim ao fim de 4 contagens Fernando Sebastião Lidera a classificação Geral de Seniores, Seguido por Pedro Silva na 3ª posição e José Pedro Campos na 5ª posição, Mónica Albino lidera na categoria de Senhoras, por equipas a equipa de Sines também está na liderança do campeonato. De salientar que o campeonato regional Sul é considerado por muitos o campeonato mais competitivo nesta modalidade por estar recheado dos melhores atiradores do nosso pais.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Informação

O Partido Comunista Português - PCP de Sines realiza amanhã, dia 23 de Fevereiro, 3ª feira pelas 16h00, na sua sede na rua Teófilo Braga,
junto ao castelo, em Sines, uma conferencia de imprensa sobre a situação politica local e regional, designadamente sobre a Saúde em
Sines e sobre a linha férrea Sines-Ermidas.

Antecipadamente gratos pela vossa presença e pela divulgação, apresentamos as melhores saudações democráticas.

Francisco do Ó Pacheco

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Nós por cá.

Felizmente a orografia da nossa localidade não faz temer situações semelhantes às registadas na Ilha da Madeira.
a localização da cidade num ponto alto e sem locais que formem significativas bolsas de água, estamos aparentemente longe das imagens e registos da catástrofe registada. Contudo basta alguma chuva para termos pontos de concentração de água como na ZIL, estrada da Afeiteira, tampas de esgotos levantadas, etc. Basta recuar algum tempo atrás, inicio de 2008, para recordar a cheia na Avenida Vasco da Gama, a derrocada o muro junto à Igreja de Nossa Senhora das Salvas provocada pela pressão da água acumulada e outras pequenas enchentes. E se recuarmos um pouco mais lembramos a derrocada ocorrida na barroca acima das Instalações da Universidade de Évora, cuja actuação da autarquia foi limpar as terras e entaipar o local da derrocada, como se contivesse futuros deslizamentos. Segundo recordo esteve adjudicada a empreitada de contenção à empresa Rodio, que nunca se realizou.

A felicidade da geografia jogar a nosso favor tem possibilitando que o elevado índice de construção na crista da falésia, a construção em linhas de água não resulte em tragédia, pelo menos devido a cheias, já quanto a terremotos, espero nunca termos que recorrer à experiência para saber.

Carnaval 2010





Depois de vários anos a Zoofilia ter sido o tema de eleição este ano optei pelo Bob, o construtor. A ausência de outra fantasia e a disponibilidade do fato de Bob, assim decidiu.

Jantar entre amigos, Toca do Zorra, Ponto d'Encontro e Baile, assim correu o Carnaval 2010. Ainda estou para perceber se correu mais ou cerveja, mas isso já são outra estórias.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Quem sabe mais?

Também na zona sul do país, em Sines, uma patrulha da GNR foi alvejada quando tentava resolver uma situação desacatos na rua.

Segundo a fonte, o homem que alvejou a patrulha ainda tentou fugir à GNR, mas acabou por ser detido noutro local da cidade.

O guarda ferido foi transportado para o hospital.

TVI 24

Em Sines, um militar da GNR foi atingido com um tiro de caçadeira quando a patrulha tentava resolver uma situação de desacatos entre vários indivíduos. "Sem que nada o fizesse prever, a cerca de 15 metros, um indivíduo disparou sobre os guardas e atingiu um, sem gravidade. O homem de 45 anos ainda tentou fugir à GNR, mas acabou por ser detido noutro local da cidade na posse da arma, de uma soqueira e gás spray, informou ainda a GNR.

DN


Ruas da amargura II

Circulava tão descontraidamente, quanto o atraso ao compromisso permitia, pela Avenida General Humberto Delgado, quando o carro que circulava na esquerda o obrigou a encostar bem à sua direita, e pás!, roda no buraco.

Quatro piscas ligados, retrocede uns passos e olha para dentro do buraco, procurando o pneu.

Lá de dentro um tipo de capacete, com ar de mal disposto, grita-lhe:
- Que se passa? Que quer daqui?
- Tou a ver se vejo o meu pneu?
- Pneu? Ó amigo, ando aqui à uma semana à procura da mota e você quer saber dum pneu!


Nota: esta piada aplica-se à Avenida General Humberto Delgado, como à ZIL, ao escândalo do Largo 5 de Outubro, da rotunda da escola secundária, da Praça da República, e tantas e tantas mais ruas que vergonhosamente apresentam buracos, sem a devida sinalização de aviso. Se a chuva não desculpa tudo -ou então não tem chovido noutras localidades - já a qualidade e manutenção justificam a situação.
Não me recordo nunca de ter visto as estradas de Sines desta forma, mas entretanto vem aí mais planos e planos e depois mais planos, com os devidos professores catedráticos associados e correspondentes honorários. Que venham de jipe, aconselho.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ruas da Amargura

Luís Gil preocupado com o mau estado das estradas de Porto Covo

O presidente da Junta de Freguesia de Porto-Covo mostrou-se hoje preocupado com o mau estado das estradas de acesso e circulação em geral na freguesia, justificando também que têm sido feitos esforços para que a CM de Sines avance com a resolução do problema.

Segundo Luís Gil, a autarquia sineense tinha já planos para avançar com a construção de uma nova estrada de acesso a Porto-Covo ainda este ano.

No entanto, adianta, já teve conhecimento de que a adjudicação da obra não será concretizada antes do verão.

À semelhança de anos anteriores, é possível que a CM avance com pequenos arranjos nas várias estradas degradadas quando as condições metereológicas o permitirem, medida que , para o presidente da Junta, não será suficiente.

Luís Gil admite ainda que a freguesia é bastante penalizada com esta situação, a vários níveis.

A Miróbriga teve também conhecimento que esta situação originou a criação de um grupo na rede social Facebook, onde os membros reivindicam o arranjo definitivo das vias de acesso e circulação em geral na localidade de Porto-Covo.

Miróbriga

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Esclarecimento do presidente do Vasco da Gama

Reproduzo neste post, o comentário do Presidente do Vasco da Gama, a um post anterior. Faço-o com tripla alegria.

1) pelo que significa de entendimento e representação do espírito que este blogue pretende assumir, ser um espaço de discussão e troca de ideias aberto a todos, ao invés dos assuntos permanecerem mal esclarecidos pelos cafés e pelas ruas e serem arrastados para tribunal;

2) pela frontalidade que assume em identificar-se e disponibilizar para esclarecer a sua posição.

3) estar claramente aberta uma via para a solução deste problema, ou pelo menos para iniciar a aproximação entre os veteranos e a direcção do Vasco da Gama. Que por uma vez este blogue sirva para resolver um diferendo.


"De reunião pedida pelos responsáveis dos veteranos à Direcção do Vasco da Gama a mesma que eu saiba nunca foi pedida porque se fosse ela teria se realizado.

Se bem te lembras na época 2008/2009 a grande maioria dos jogos dos veteranos foram no relvado do Municipal em Sines o que também não é uma obrigação mas também é um direito. E o Presidente do Vasco era o mesmo.

Na época 2009/2010 se os veteranos que para uma coisa são de Sines para outra são do Vasco da Gama não tem jogado no relvado a responsabilidade é totalmente dos seus responsáveis, porque do dia 01 de Setembro até ao dia de hoje ainda não fizeram qualquer pedido junto da Direcção do Vasco da Gama para que a mesma pudesse encaminhar para os serviços de desporto da Câmara a disponibilidade do relvado para ser utilizado pelos veteranos do Vasco da Gama."

Vasquinho continua a vencer

Vasco da Gama 2-0 Beira Mar Almada

Domingo de Carnaval recebemos em Sines o Beira Mar Almada que vencemos por 2-0, com golos de Ismael e Idi. Com mais uma vitória e mais um jogo sem sofrer golos (3º consecutivo) encurtamos para 3 pontos a distância para o terceiro classificado, o Amora, que surpreendentemente perdeu (0-2) na recepção ao Grandolense.

Os dois primeiros continuam a vencer as suas partidas mantendo a luta acesa até final, 5 pontos separam o Sesimbra (1º) do Olímpico Montijo (2º) na luta pela subida.

Vasco da Gama vs Beira Mar Almada já se tornou num jogo de 'velhos conhecidos', a época passada defrontamos quatro vezes o Beira Mar, duas na 1ª fase e outras duas na 2ª fase acabando ambas as equipas a subirem de divisão e defrontarem-se esta época. Pouco há a esconder e a surpreender entre o Vasco e o Beira Mar onde a diferença continua na qualidade do plantel como mais uma vez ficou provado este domingo, nos 6 jogos: 5 vitórias para o Vasco e uma para o Beira Mar.

Jogo equilibrado nos primeiros 20 minutos em que entrámos muito apáticos e desconcentrados, o Beira Mar, e bem, aproveitou esses factores para explorar o contra-ataque criando relativo perigo junto da nossa área. Depois de alguma passividade nossa, começamos então a jogar o que sabemos criando logo sucessivas ocasiões de golo desperdiçadas de forma incrível, mantendo-se o nulo ao intervalo.

O adversário não mais conseguiu subir no terreno onde nós apertávamos cada vez mais à procura do golo, que surgiu a meio do segundo tempo, através de Ismael assistido pelo Mano que subiu muito bem até ao ataque para desequilibrar e fazer uma bela jogada. O Beira Mar tentou reagir em busca do empate ate final, mas já tinha entrado o Idi na partida que fechou o resultado em 2-0, que isolado perante o guarda-redes não desperdiçou.


Domingo, 21/02/2010 às 15h para 21ª jornada: Arrentela vs Vasco da Gama.

Subscrevo

"A Galp não percebe nada

A Galp assinou a 18 de Dezembro de 2009 um contrato com a empresa espanhola Tecnicas Reunidas para o projecto de conversão da refinaria de Sines. O contrato tem um valor de €1080 milhões e dará origem à subcontratação de diversas empresas para os trabalhos a desenvolver.

Como é óbvio, a Tecnicas Reunidas deve ter sido a empresa que melhores condições ofereceu à Galp para executar a obra. Tudo bem? Não necessariamente, porque o Estado português detém uma golden share na Galp e porque do investimento total, 200 milhões são fundos públicos. Por isso, devia ser obrigatório que um projecto deste tipo desse uma oportunidade às empresas portuguesas. Não é, contudo, o que acontece. A Tecnicas Reunidas decide em Madrid as empresas a subcontratar. Como especialista nesta área, a Tecnicas Reunidas conhece a maior parte dos grandes fornecedores internacionais e os espanhóis - mas desconhece quem são as empresas portuguesas potenciais fornecedoras, que perdem a oportunidade de crescer e ganhar competências, num projecto em que um quinto é financiado com dinheiro dos contribuintes nacionais.

É isto que a Galp não percebe - mas que o Estado lhe devia fazer perceber."

Nicolau Santos, Expresso


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Assembleia Extraordinária do Vasco da Gama


Realizou-se na passada semana a assembleia extraordinária do Vasco da Gama Atlético Clube, convocada por um conjunto de sócios, que estranhamente ou talvez não - para quem conhece Sines e os Sinienses -, subscreveu o pedido de assembleia extraordinária e primou pela ausência.

Ironicamente, para aqueles que alegam que não é o seu voto que mudaria as coisas, a moção de censura à actual direcção (julgo que foi o que esteve a votação) foi recusada por um voto, com alguma polémica à mistura sobre a validade dos votantes. Parece absurdo que numa assembleia não se saiba desde o inicio quais os sócios que estando no uso de plenos poderes, estão investido do direito de voto. Mas isso já são outras estórias.

Não sendo sócio não estive presente, desde então já ouvi opiniões de ambos os lados, mais ou menos extremadas, todos com razão, nenhum com toda a razão. Nem tudo foi mau, nem tudo está bem.

Os lados em liça são os que estão com o Presidente e os que estão contra o Presidente. Era o que ali se discutia. Ponto final. Passou-se ao lado de discutir o projecto para o Vasco da Gama e só depois quem é capaz de o liderar, em suma discutiu-se muito o passado e pouco o futuro.

Carlos Pereira, actual Presidente, teve o mérito, a devido tempo de alterar radicalmente a estratégia e gestão do Vasco. Numa decisão polémica qb, acabou com o futebol sénior, inverteu a crónica gestão deficitária e pensou o Vasco à dimensão dos seus recursos (subsídio da autarquia e pouco mais). O que lhe permite ter o nome inscrito na história do Vasco da Gama Atlético Clube.

Acredito que Sines terá condições para no médio prazo ter uma equipa nos campeonatos nacionais - 2.ºB, 3º com a mudança do figurino das competições. Sou apologista da estratégia de uma gestão à medida dos recursos disponíveis e garantidos.

Para levar a cabo tal estratégia é claro que a aposta terá que continuar a ser nos jogadores de Sines ou Concelhos limítrofes e muito pontualmente contratar mais longe um ou outro jogadores para posições deficitárias, de modo a não comprometer o projecto global (equipa). Não tenho uma atitude radical relativamente a jogadores "de fora", basta ver que o Sporting, unanimemente a melhor formação de Portugal - não consegue "produzir" por exemplo um defesa esquerdo, a Selecção Nacional não consegue um ponta-de-lança, e não pode ser uma posição, u jogador a comprometer o projecto global.

Mas para atingir esse fim, uma equipa constituída por uma larga maioria de jogadores locais, é necessário assegurar os meios, a formação.
Sempre entendi o projecto do actual Presidente como alicerçado na formação, uma via possível para manter uma equipa com um orçamento baixo e consequentemente uma gestão equilibrada, ao contrário do que se viveu muitos anos, fosse por leviandade, fosse porque existia patrocínios que o permitiram.

Contudo, uma das principais queixas que se ouve dos sócios, atletas e treinadores prende-se principalmente com a formação e o descontentamento da secção de Hóquei, acusando o Presidente de centrar toda a sua atenção ao futebol sénior.

Quem teve a coragem de acabar com o futebol sénior, em devida altura, não será difícil delegar funções para a formação e de reconhecer que esta é o garante da continuação do seu projecto. Caso contrário sendo curta a memória dos Homens, corre o risco de ser lembrado pela forma como sairá, e não pela forma como entrou.

Greve no Terminal de Contentores

O Sindicato XXI convocou uma greve ao trabalho extraordinário dos trabalhadores do Terminal de Contentores do Porto de Sines por tempo indeterminado a partir de 2 de Março, reivindicando aumentos salariais e a negociação do Acordo de Empresa.

Num pré-aviso enviado aos ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, o Sindicato XXI – Associação Sindical dos Trabalhadores Administrativos, Técnicos e Operadores dos terminais de Carga Contentorizada do Porto de Sines, anuncia a greve a partir das 00:00 de 2 de Março.

O protesto, que afecta unicamente prestação de trabalho em horas extraordinárias, em horas de flexibilidade, em antecipações e prolongamentos de turnos, pretende, segundo revelou à Lusa o presidente do Sindicato XXI, a continuação da revisão do acordo de empresa e das tabelas salariais. «Os motivos da greve são principalmente a falta de vontade manifestada pela empresa em continuar a negociação da revisão do Acordo de Empresa e respectivas tabelas salariais», disse Joaquim Palheiro.

«Criámos uma nova tabela salarial, mas a empresa, devido aos problemas existentes a nível nacional e mundial, diz que não tem condições para dar aumentos aos trabalhadores», explicou, afirmando que o sindicato acredita que a «empresa teve lucros e que tem condições» para aumentar os trabalhadores.

A greve abrange cerca de 150 trabalhadores e operadores portuários da empresa PSA – Sines Terminais de Contentores SA, que gere o Terminal XXI (de contentores) e da Laborsines – Empresa de Trabalho Portuário, Unipessoal, Lda, que presta serviço do mesmo terminal.

O sindicato argumenta ainda que na origem da greve está «a violação reiterada do acordo de empresa e do Código do Trabalho, nomeadamente, o não cumprimento das normas relativas a horários de trabalho, horas suplementares e intervalos obrigatórios de descanso».

A associação sindical argumenta a convocação do protesto com a existência da «intimidação dos trabalhadores com ameaças de despedimentos e de instauração de processos disciplinares, sem fundamentos de facto, e tentativas de obter indemnizações dos trabalhadores sem prévia decisão judicial condenatória».

Joaquim Palheiro afirma que a ideia é resolver os problemas dos trabalhadores, daí que a greve não afecte o horário normal de laboração. «Não quisemos entrar com uma força mais brusca, achamos que a empresa tem que ter oportunidade e quisemos fazer este tipo de greve, para que a empresa olhasse para os trabalhadores e visse que ainda estão na tentativa de resolver os problemas», explicou o sindicalista. «Só quero que as entidades competentes olhem para esta situação dos trabalhadores, principalmente da Laborsines, que merece algum cuidado, derivado aos salários tão baixos que têm, ao trabalho que fazem e à acumulação de horas, que é um exagero, concluiu.

Encontros imediatos de 3º Grau

Hoje a chegar a casa deparo-me com um cenário invulgar e caricato.
Dois vizinhos aguardam pela entrada na garagem do prédio, cujo acesso estava impedido por uma viatura estacionada em local proibido. Nada de novo, não fosse a viatura da Polícia Marítima.

Adoptei o mesmo procedimento de sempre, independente de estar com mais ou menos pressa e paciência. Procurei estacionamento nas redondezas, dei uma volta ao depósito da água e outra à rotunda da escola primária. Como tudo se mantinha idêntico, a viatura da Polícia se mantinha impávida e serena e os locais de estacionamento não sobravam nas proximidades, telefonei para a GNR.

Não tardou, chega a GNR para autuar a Polícia, ao mesmo momento que de dentro da viatura, surge com surpresa um agente, e logo de seguida o colega e condutor da viatura. Fiz questão, como aliás sempre faço, de informar que havia sido eu a chamar a GNR e retiro-me para a minha viatura. Inicio a manobra para entrar na garagem, o infractor faz marcha-atrás eis que o colega numa atitude intimidatória saca do bloco de notas e ostensivamente anota a matrícula do meu carro.

Tenho uma baixa tolerância a prepotências e atitudes intimidatórias, ainda mais vindo de quem é suposto proteger-nos em vez de intimidar.

Como não vi outra intenção de anotar a minha matrícula, que não fosse a de me reconhecer mais tarde, sai do meu carro e fiz questão de conhecer a sua identificação, já no posto deixei claro que interpretei a sua atitude como ameaçadora e como tal tinha o direito de conhecer a identificação do agente, para caso ser alvo de uma atitude persecutória.

Registo a atitude elevada como a GNR conduziu esta questão e a observação do agente da Polícia Marítima em causa, que a dada altura afirmou que o que me movia só podia ser porque alguma vez já me teriam multado. Afirmação esclarecedora, da forma de agir e pensar. Parece que defender os nossos direitos, só por vingança.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Carnaval e chuva



Na sexta o Carnaval dos pequeninos foi debaixo de telha ou em tenda, no domingo, o corso ainda viu a Avenida Vasco da Gama, mas foi interrompido devido à chuva, segunda-feira e terça-feira nem saiu.

O Carnaval em Sines ficou-se pelos bailes e festas nos bares. Lamento pelo tempo e dedicação de alguns, que viram gorada a possibilidade de mais uma vez os carros, trajes e ensaios serem mostrados ao público.

Não somente pelas condições climatéricas, mas comprova-se que a maior festa de Sines, está em acelerado declínio.

Continua-se a pretender abrasileirar a festa, não será por acaso que o Carnaval em Portugal nunca foi semelhante ao Brasileiro, cada região do globo foi criando ao longo dos séculos a sua forma de curtir esta época de excessos. O Brasil teve a sorte de a festa coincidir com o clima, permitindo fazer do Carnaval a festa do corpo, com a sensualidade e sexualidade associada.

Por cá a festa era os entronchos, as matrafonas e a sátira popular, todos bem recheados de roupa e humor. Apesar de mais participado não era tão bonito, nem organizado, nem atractivo. Afastados os foliões e a criatividade espontânea, carros medíocres, resta como ponto forte, a partir do qual era possível a diferenciação, as escolas de samba.

Entre os que defendem um regresso ao passado e um Carnaval de Verão, existe quem defenda o melhor de dois mundo, o casamento entre a tradição local e a espectacularidade do carnaval brasileiro. Tão fácil dizer, como difícil executar.

Certo é que o modelo está esgotado, e não se vislumbra solução. Alguém da organização saberá dizer o que se pretende que seja o Carnaval de Sines, daqui a 10 anos?

Nota: apresento as minhas desculpas a todos aqueles que ontem corajosamente enfrentaram as condções adversas e desfilaram na Avenida. Erradamente segui informações incorrectas, sem ter devidamene confirmado. Aqui ficam as minhas desculpas a estes "heróis do Carnaval".

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Vasco-Portimonense

Em cima (da Esq. p/ dir.): Patan, Edgar, Vítor Canastra, João Palmeiro, Armando, Braz, Russo, Castanheira, Xano Ortiz, Nuno Serralha e Alberto Canastra.
Em baixo (da Esq. p/ dir.): Sequeira, Carlinhos, To luís, Rui Franco, Caseiro, Fio, Paulo Viegas, Matilde, Samuel, Zé Oliveira e Belchior.



15 jogos, 4 derrotas, a última este sábado com o Portimonense. A equipa dos veteranos do Vasco vai consolidando a sua posição de forte equipa, que vende cara as poucas derrotas. Das 4 derrotas nos 15 jogos disputados esta época, a de Sábado passado contra o Portimonense, constitui em minha opinião a única em que o adversário foi verdadeiramente superior a nós. Continuámos perdulários e com alguns erros defensivos que tem comprometido os resultados, mas desta feita penso que apenas uma tarde de considerável inspiração permitiria levar de vencida a formação de Portimão.

Após ter jogado os primeiros 30 minutos, que correspondeu ao período de conhecimento e acerto de marcações das equipas, e onde podíamos ter colocado à frente do marcador, pude desfrutar de fora o desenrolar de um excelente jogo, praticado a um ritmo bastante elevado e invulgar para veteranos.

Sintomático o facto de os dois primeiros golos do Portimão terem correspondido ao período em que o Vasco fazia as primeiras alterações na equipa, o Portimonense com uma organização de jogo extraordinária, preenchendo muito bem todos os espaços a meio campo, aproveitou com sucesso todas as desatenções da nossa defesa, enquanto nós íamos desperdiçamos várias ocasiões que criávamos, chegando o melhor jogador em campo a falhar um penalti, prova de que no futebol nada é certo até acontecer.

Por fim o Portimonense teve tudo o que é para ganhar actualmente à nossa equipa, um guarda-redes com um actuação muito acima da média, alguma felicidade no jogo, erros pouco comuns da nossa parte e tacticamente muito, mas mesmo muito bons. Basta pensar que teremos corrido bastante mais que o adversário, mais tempo de posse de bola e no entanto...

Mais uma excelente tarde de desporto, com uma novidade, o campo. Desta vez optámos por jogar em "casa" no campo do Milfontes. Sorte a nossa que temos as instalações desportivas de Grândola, Milfontes, Santo André, Santiago para jogarmos em casa.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Os pequenos poderes

"E, todavia, o poder, que o é de facto, terá de se exercer subtil e não arrogantemente para que não se corrompa em despotismo, efectivando-se apenas enquanto cumprimento de uma responsabilidade. Todo o poder que não se assume como responsabilidade degenera em tirania."

Maria do Céu Patrão Neves, Jornal Diário


Bem podemos andar preocupados com a falta de estacionamento na Cidade, bem podemos estranhar que o estacionamento do CAS, que nas palavras dos politicos, iria ser uma bolsa de estacionamento de apoio ao centro histórico, nunca tenha aberto, bem podemos contestar que na Rua mais movimentada de Sines se façam prédios sem estacionamento em cave, em troco do pagamento respectivo à autarquia. De nada vale perdermos o nosso tempo e paciência, porque quem decide já encontrou uma solução.

Quatro-piscas ligados, rodas e dois-terços do carro em cima do passeio, que o símbolo da presidência da câmara, assegura uma ausência tranquila, ou caso fosse o cofre da autarquia, um pagamento despreocupado da respectiva multa. Quanto aos peões, carrinhos de bebé ou cadeiras de rodas, amanhem-se, que o Presidente está às compras.

Já deixei de cumprir as regras escritas de trânsito e até as não escritas de civilidade. Todos ou quase todos já o fizemos. Mas nenhum de nós é presidente de uma autarquia nem a representa. E o poder de representação significa que quando o Presidente da autarquia desrespeita a lei e ignora o direito dos outros, é Sines e todos nós que estamos ali representados, e da pior forma.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Coisas da vida


O que tem o Sócrates e o Carnaval de Sines em comum?

Um problema com o SOL.

Qual a diferença entre eles?

Por Sócrates desaparecia, para o Carnaval nunca faltava.

Porque ainda existe um PS, que vale a pena

Boys will be... bóis

Eu não sei quem é esse tal Rui Pedro Soares, o boy sem cv que aos 32 anos foi alçado a administrador-executivo da PT pelo Estado, a ganhar escandalosamente mais num ano do que o meu marido ganhou em toda a vida, ao longo de 40 anos como servidor do Estado nos mais altos escalões.
Socialista encartado, dizem. Será, nunca dei por ele, que eu saiba nunca sequer me cruzei com ele.
Fraquinho no descernimento é, de certeza. Porque se não quis encalacrar os socialistas, foi exactamente isso que logrou ao accionar uma providencia cautelar para impedir a saida do jornal SOL com mais escutas das suas ruminações telefonicas, justamente numa semana em que os socialistas procuraram desmentir quem clamava contra a falta de liberdade da imprensa.
E se investiu para abafar o jornal, a criatura tambem não percebeu que, ao contrário, projectava ainda mais longe a radiação solar.
Com bóis destes, para que servem ao PS os boys?.

Ana Gomes, blogue Causa Nossa

Pequenas diferenças

Caso as condições metereologicas não permitam o desfile dos mais pequenos ao ar livre, este realizar-se-á no pavilhão das feiras e exposições da autarquia ou no pavilhão dos desportos.

Assim é na maioria das localidades do país, não na nossa.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Vasco da Gama, o de Sines , o do Brasil e o Outro

Amanhã dia 12, está marcada uma assembleia extraordinária do Vasco da Gama Atlético de Sines, segundo tudo indica um grupo de sócios - cuja dimensão só o tempo dirá - pretendem antecipar as eleições e apresentar uma lista à direcção do clube, que pretendem ver tomar outro rumo nomeadamente nos escalões de formação.

Até aqui todo normal. Estas (r)evoluções decorrem da vida dos clubes e a história de todos eles, sem excepção estão recheados de acontecimentos semelhantes. Chama-se alternativa democrática e os sócios serão soberanos. Veremos o que daqui resultará.

Neste cenário é inevitável estabelecer uma correlação com as notícias divulgadas em primeira mão e exclusivo pela rádio Miróbriga, sobre as intenções do presidente do Vasco da Gama do Brasil (clube histórico do futebol brasileiro e mundial), que de acordo com aquela rádio virá a Sines com o intuito de preparar um protocolo de colaboração com o Vasco da Gama de Sines, que poderá, segundo os responsáveis "revolucionar o futebol regional e nacional".

vamos por partes:
primeiro, o que leva um clube com a dimensão e historial - 4 vezes campeão brasileiro e 1 vez vencedor da Taça dos Libertadores da América, o equivalente à Champions no continente americano - do Vasco da Gama do Brasil, em pretender estabelecer um protocolo com o Vasco da Gama de Sines? Em segundo porque motivo a notícia é dada em 1.º mão na Rádio Miróbriga?

Quanto á segunda questão, a resposta é simples. Nada!. Até porque a noticia da rádio Miróbriga é em 1.º e única mão, dada não existir nenhuma referência na imprensa oficial sobre este assunto, ainda mais quando, segundo a rádio Miróbriga, o presidente do Vasco da Gama do Brasil se irá encontrar com os responsáveis do Sporting e Benfica.

No que concerne à segunda questão, o que leva a escolherem o Vasquinho e Sines? Vejo um ponto em comum que credibiliza a notícias - Vasco da Gama, o nome e a terra que viu nascer o navegador que deu o nome a ambos os clubes.


Mas segundo o Blogue Jornal do Desporto : "Segundo apurámos se esta proposta dos empresários brasileiros for aceite pela autarquia, será depois apresentada aos sócios do Vasco da Gama que terão a palavra final se o clube vai ou não entrar neste projecto. Se a autarquia aceitar, mas depois os sócios do Vasco da Gama recusarem, o projecto será desenvolvido em Sines, mas com outro clube como parceiro. Se a autarquia recusar, o projecto será desenvolvido noutro município da região."

O que significa que se não for o Vasco da Gama, será outro clube de Sines e lá se vai a teoria do nome do clube ser o mesmo. E depois se não for em Sines será noutro munícipio da região e lá se vai a teoria de terem escolhido Sines por ser o berço do navegado que deu o nome a ambos os clubes.

E mais o mistério se adensa quando o citado blogue afirma que: "Embora os pormenores ainda não sejam conhecidos oficialmente, conseguimos apurar que os empresários brasileiros pretendem formar uma Sociedade Anónima Desportiva SAD para formar uma equipa profissional de futebol, mas em troca exigem condições desportivas para que a equipa possa jogar e treinar."

Afinal se não é pelo nosso Vasquinho ser homónimo do clube brasileiro, se não é pelo facto de ser a terra natal de Vasco da Gama, é pelas condições desportivas que uma suposta equipa profissional tem para poder jogar e treinar.

De facto existe algo de estranho nesta história, mas de modo que não condicione a livre escolha dos sócios, deveria o presidente da assembleia alterar a data desta, para depois do devido esclarecimento e apresentação do projectos aos sócios.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Vasco vence (0-2) 'clássico' em Grândola

Idi voltou aos golos em Grândola


Domingo, houve clássico do litoral alentejano em Grândola que pôs frente a frente o Grandolense e Vasco da Gama, em jogo a contar para 19ª jornada do campeonato distrital da 1ª Divisão de Setúbal. Na primeira volta do campeonato em Sines o resultado foi 1-1. Resultado inesperado e comprometedor para os objectivos do Vasco e para o Grandolense um empate com sabor a vitória.

Duas equipas com objectivos bastante diferentes, reflectido na tabela classificativa, somos o 4º classificado e o Grandolense 13º classificado, não quereria antecipar qualquer resultado ou favoritivismo para alguma das equipas que se tratava de um jogo de 'velhos' conhecidos desde os escalões de formação, e pela proximidade geográfica entre Grândola e Sines, ninguém quer perder, são sempre jogos diferentes.

A verdade é que o Vasco da Gama desde o apito inicial do árbitro transportou toda a diferença que a tabela classificativa indica e dominou o jogo por completo, muita posse de bola da nossa parte com variações de jogo constantes e sempre com os sectores em sintonia. Do Grandolense esperava-se muito mais, tínhamos consciência que iria ser muito difícil e que a equipa adversaria tinha 'vendido' cara a derrota (1-0) em Sesimbra na jornada anterior, mas certamente não tem sido esta a imagem do Grandolense nos últimos jogos a que deixou frente ao Vasco. Ao intervalo vencíamos por 0-1, golo de Idi na recarga de um livre apontado pelo Daniel Direito e após defesa do guarda-redes para frente da sua baliza.

A segunda parte foi igual ao que se assistiu na primeira, nós sempre muito mais perigosos no ataque e continuávamos muito personalisados em campo. Com naturalidade fizemos o 0-2 através do Ismael que tal como o Idi na primeira parte aproveitou muito bem um lance de bola parada e ao segundo poste encostou para o golo, com jogadas rápidas de ataque poderíamos talvez ter ampliado a vantagem não fossem os três foras de jogo mal assinalados ao nosso ataque. O Grandolense dispôs apenas de um lance de perigo junto da nossa baliza em todo o jogo num cabeceamento á barra. Vitória justa por parte do Vasco que foi a melhor equipa.

Domingo de Carnaval recebemos em Sines o Beira Mar Almada, às 15h no estádio municipal.

Apita o comboio, lá vai a apitar...

Dum lado os Presidentes das Câmaras Municipais de Santiago do Cacém, Beja, Grândola, o professor Costa Lobo, do Instituto Superior Técnico, a REVER - Associação de Defesa do Montado, o presidente do núcleo da Quercus do Litoral Alentejano que lutaram e congratulam-se com a anulação da opção do traçado da ferrovia de mercadoria Sines – Elvas, no troço Sines – Santiago – Grândola.

Recorde-se que o troço do traçado Sines-Santiago-Grândola iria passar a cerca de 250 metros do Hospital do Litoral Alentejano, “ferir de morte o Badoca Safari Park, as quintas histórias do concelho de Santiago, para além do abate de 7 mil sobreiros”. Ainda segundo o autarca de Santiago do Cacém, “o traçado que a REFER quis impor condicionava para todo o sempre a paisagem, o ambiente e o turismo no Litoral Alentejano, particularmente em Santiago, Santo André, Melides e Grândola”.

Na reunião com o Secretário de Estado dos Transportes ficou claro que a mudança no traçado, optando-se pelo ramal de Ermidas, não atrasará as metas que a Secretaria de Estado tem para tornar a linha operacional em 2012.

Do outro lado, orgulhosamente só, o presidente da Câmara Municipal de Sines, que através de comunicado, manifesta a sua apreensão e incompreensão pelo anúncio do governo de anular o traçado previsto para a nova ferrovia de mercadorias entre Sines e Grândola Norte, considerando esta decisão grave e incompreensível, pelas suas consequências para o pólo portuário e industrial de Sines e para a economia nacional.

Ainda através do comunicado o presidente da Câmara Municipal de Sines afirma que “não compreende nem aceita esta situação, manifestando o seu desapontamento e preocupação pela decisão tomada e suas graves consequências para o futuro do Porto e do Complexo de Sines, assim como para a economia e o desenvolvimento do nosso país. Neste contexto, o presidente da Câmara Municipal de Sines pede uma clarificação urgente dos responsáveis políticos por esta decisão e a apresentação urgente de soluções que viabilizem a concretização rápida desta ferrovia, indispensável ao Pólo Portuário, Industrial e Logístico de Sines.”

Talvez devesse ter integrado o grupo de trabalho do novo traçado, talvez deva entender que depois de acabar a indústria continuará a existir vida no Litoral alentejano, talvez deva aceitar que a construção da ferrovia não se atrasará, ou que esse atraso nada significa perante aquilo que a sua mais rápida execução significava, por fim pode não compreender a decisão, já quanto a aceitá-la, nada a fazer.

Trata-se de compatibilizar uma localidade eminentemente industrial, numa região com cariz mais rural e turístico. Por vezes há momentos assim, onde o interesse colectivo da região se sobrepõe ao interesse local das empresas, em que o interesse das populações é superior aos das empresas.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

É Extraordinário !

"Chegou a haver o perigo, há três meses atrás, de não se realizar o Carnaval", revelou o presidente da autarquia, explicando os 50 mil euros de "subsídio extraordinário", quer permitiram à Associação Siga a Festa continuar a organizar o certame.

Lusa

Nós e os Outros

Sábado passado mais uma deslocação dos veteranos do Vasco, desta feita a Oeiras para jogar frente à Associação Desportiva de Oeiras, no Parque Desportivo Prof. Carlos Queiroz (Estádio Municipal de Oeiras).

Mais umas instalações desportivas, que nos envergonha quando comparado com a realidade local, o campo onde até pouco tempo atrás recebíamos os adversários - campo do Casoto, pelado e com uns casinhotos que usávamos como balneários - é hoje motivo de chacota entre as equipas.

O Estádio Municipal de Oeiras cujas obras de requalificação foram da responsabilidade da autarquia, integram para além do estádio um conjunto de equipamentos de apoio como auditório, balneários, bares, áreas de fisioterapia e um consultório médico e requalificação da área envolvente, representou um investimento de cerca de quatro milhões de euros.

Com esta obra o número de atletas mais que quadruplicou, hoje se o Oeiras conta com todos os escalões de formação nas principais divisões nacionais, não será somente pelas instalações, mas também é devido a estas, certamente.

I Gala Sines Surf Clube

Aconteceu no sábado à noite, na Esplanada Alentejana, a I Gala do Sines Surf Clube, evento que desde logo registei como obrigatório na minha agenda, quer pelos amigos que fazem parte da direcção, quer por tudo aquilo que este Clube representa para toda a região de Sines.
Quando nasceu, há pouco mais de um ano, fez-me questionar sobre como teria sido a minha vida desportiva de criança e adolescente, caso existisse um clube de surf na região no inicio dos anos 90, altura em que comecei a praticar bodyboard. Talvez tivesse optado pelo bodyboard em detrimento da natação ou, talvez não, mas ao menos teria tido hipótese de escolher entre os dois que pratiquei paralelamente, um como federado, outro como free surfer apenas. Eu sei, esta história dos termos técnicos do Surf serem quase todos em Inglês é uma verdadeira traição à nossa tão nobre e rica língua Portuguesa, prometo que não uso mais nenhum neste post, mas é-me impossível encontrar outro termo que defina melhor aquilo que considero a verdadeira essência do Surf, o free surf, a prática não competitiva do desporto, que não é só um desporto, é também um estado de espírito.
À entrada, um grupo de actores do Teatro do Mar, animava os que iam chegando, seguindo-se um par de fotos em grupo, com todos os adereços que eram exigidos tendo em conta a ocasião, tudo com muito bom humor e descontracção, até porque o traje exigido para a gala era descontraído, o que fez todo o sentido e toda a diferença.
Por 15 euros, os presentes tiveram direito a refeição, bebidas, sobremesa e café e puderam, já de estômago cheio(alguns depois de um dia de surf), ouvir uma pequena apresentação sobre a flora nativa da Costa Vicentina em jeito de consciencialização ambiental, tudo mediado pelos excelentes apresentadores, Francisco Mendes e a simpática Lucia Coelho. Ponto alto da noite, o discurso do Presidente Sérgio Santos disse quase tudo, com os devidos agradecimentos a fecharem uma viagem pelo passado e um piscar de olhos ao futuro do surf, do bodyboard e do skate na região.
Seguiu-se a entrega de prémios aos Campeões Alentejanos de Surf e Bodyboard nos diferentes escalões, com muita e boa musica pelo meio, com Alex e Chininha a abrilhantar a noite com temas originais, bem tocados e com letras que prestigiam e muito a nossa língua. No final o DJ Black Mamba, que além de Dj é também colaborador do SSC e, claro, surfista e o DJ Júnior que faz parte da banda Portuguesa Terrakota, animaram as hostes e mantiveram-nos acordados e bem dispostos durante o resto da noite.
Esperamos mais e cada vez melhores galas, que celebrem os anos vindouros que se prevêm dourados para estas modalidades e que ao mesmo tempo, se possa manter o espírito puro que este clube demonstra.
Parabéns Sines surf Clube e continuação de boas ondas!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Dizem que é uma espécie de empresa municipal

A Câmara Municipal de Sines constitui a Associação Pró-Artes de Sines, agora a Câmara Municipal de Sines protocola com a Associação Pro-Artes de Sines o desenvolvimento do Programa de Generalização do Ensino da Disciplina de Música - Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) no 1.º ciclo do ensino básico da rede pública do concelho de Sines.

O ensino de música pela Associação Pro-Artes, no âmbito das AEC, é feito em horário lectivo, por professores qualificados, em articulação pedagógica com o Agrupamento Vertical de Escolas de Sines, para o que o municipio atribuiu um subsídio anual de € 64.200 euros.

A questão das AEC, consiste na transferência para os municipios que fizeram o acordo com o Ministério da Educação, da gestão de um conjunto de actividades como ensino de Inglês, Expressão Dramátca, Música. Envolta em polémica esta transferência permitiu manter os professores com vinculo laboral precário com as autarquias e tantas vezes tratados por professres de segunda.

Eu que sempre critiquei a autarquia de Sines por não delegar competências nas associações e colectividades locais, tenho agora que reconhecer a virtude deste protocolo que a autarquia faz com a autarquia...Afinal sempre delegam, neles próprios.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

De mal a pior

Duas históricas empresas industriais de Sines -não viram renovados os contratos plurianuais que tinham desde longa data, uma na Refinaria da Petrogal e outra no Terminal da APS.

Considerando que pelo factor experiência seriam imbatíveis, terá sido o factor preço a determinar a decisão. Contudo não deixa de ser lamentável que empresas sedeadas em Sines com responsabilidades sociais e com forte impacto económico na região e consequentemente na vida das empresas locais não adoptem uma discriminação positiva relativamente às empresas locais, quando a diferença de preço não é significativa, o que creio fosse o caso.

Certamente, e do mal o menos, a esmagadora maioria dos trabalhadores deverá manter os seus postos de trabalho, limitando-se a transitar para as empresas vencedoras. Mas perdem as empresas locais em capacidade de gestão e supervisão, em massa critica e o município em impostos.

São centenas de trabalhadores que deixarão de ser funcionários de empresas de Sines, trata-se de um rude golpe no tecido empresarial siniense, pelo que não devemos minimizar o sucedido.

Dos políticos nem um sussurro.

Centro Histórico

Um académico, erudito e apurado inquérito concluiu, ao fim de alguns meses que o Centro Histórico de Sines, se encontra velho, pobre, deprimido e se não abandonado, tal se deve ao baixo preço da habitação, no incontornável mecanismo da lei da oferta e da procura. Algo que em muito menos tempo e com menor dispêndio, qualquer um podia explicar, sem se ter sentado um minuto num banco da Universidade.

Mais um plano de para a Zona Histórica de Sines, confirma aquilo que um dia ouvi a um conhecido e reformado politico nacional, os governos quando não querem decidir encomendam um estudo ou formam uma comissão.

O que nos leva a frequentar ou viver num local em detrimento de outro desde que possamos escolher? Lazer, conforto, proximidade, qualidade de vida? Tudo o que o centro histórico de Sines hoje não oferece.

Primeiro levaram o velhinho mercado do castelo e aos poucos o comércio, nada fizeram para manterem os serviços, depois encerrou-se os bares e esplanadas porque incomodavam os moradores e insistem nas Tasquinhas e o no Carnaval na Avenida da Praia ao mesmo tempo que o mastodôntico Centro de Arte fecha definitivamente o trânsito e a galopante especulação imobiliária, que alimenta os famintos cofres das autarquias, sangravam em definitivos os centros históricos.

Agora sem trânsito, comércio, bares e esplanadas, poucos moradores e menos visitantes planeia-se derramar dinheiro e betão sobre o centro histórico, com se daí viesse a solução. Fosse uma ditadura e povoava-se o Centro por Decreto-Lei.

Isto das maioria de 30 anos tem uma vantagem, conhecer os culpados.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Recordar é viver

A 30 de Março de 2009, ficou registado na acta da reunião extraordinária da Câmara Municipal de Sines, sobre a Candidatura ao Programa de Acção para a Regeneração Urbana de Sines, um diálogo interessante e esclarecedor entre o executivo e a posição dos diversos membro, de então, sobre o Centro Cultural Emmerico Nunes:

"O Sr. Vereador Nuno Mascarenhas referiu que estranha o facto de o CCEN ter sido retirado da candidatura ao Programa de Acção para a Regeneração Urbana, questionando o Presidente sobre o motivo para esta decisão.

Relativamente ao CCEN disse que quando a CMS propôs a parceria com este não esperava nem previa a apresentação de uma série de exigências, designadamente a inclusão de uma cláusula de acompanhamento e “inspecção” das obras, ao qual a Câmara não pode permitir isso, sendo essa a razão pelo qual o CCEN não se encontra como parceiro neste Projecto, esperando-se que venha a integrar o projecto após a aprovação da candidatura.

O Sr. Vereador Carlos Silva, perante a justificação do Sr. Presidente disse que o mesmo tem uma visão da política cultural do Município que era bom não confundir com a visão de o Município fazer tudo, sendo salutar a existência de diversos “actores” nesse sentido. Mais referiu que o CCEN tem prestado ao longo dos anos um bom serviço ao Município, sendo que uma razão deste tipo não justifica o afastamento de uma colectividade.

O Sr. Presidente respondeu que a Câmara tem políticas definidas para a cultura, para o desporto, para a educação, etc., sendo que tem a obrigação de as concretizar, sendo que aquilo que entender não conseguir fazer deve contratualizar com terceiros. Agora, o que se passa é que o CCEN foi criado para fazer a politica cultural da Câmara aquando dos mandatos do Sr. Francisco Pacheco, e ao longo do tempo foi-se desvanecendo, acabando por ter uma actividade muito reduzida, praticamente a exposições e palestras.

Mais disse que com a construção do Centro de Artes a Câmara propôs uma parceria com o CCEN, à qual não aceitaram. Acrescentou dizendo que a Câmara tem a obrigação de apoiar as colectividades, mas apoiar em projectos com interesse para o Município, sendo que aquela não é diferente das demais, nem tem direitos especiais.

O Sr. Vereador Nuno Mascarenhas reiterou que o CCEN deve-se manter como parceiro neste projecto, e sugeriu que com o decorrer do mesmo fossem encontradas soluções conjuntas de modo a resolver eventuais obstáculos.

Os Srs. Vereadores Carlos Silva e Nuno Mascarenhas, disseram que só aprovariam o proposta apresentado se fosse incluído o Centro Cultural Emmérico Nunes. Idêntica posição foi aquela apresentada pelo Sr. Vereador Albino Roque

Deliberação: Aprovada a candidatura, por unanimidade, com a condicionante de ser incluído como parceiro o Centro Cultural Emmérico Nunes"

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O Rafa Brasileiro

Mal o conheci, ou tal nunca tenha conhecido, o pai do Rafael.
Chegava invariavelmente com uma mal disfarçada timidez, "meio sem jeito", alegre, humildade e simpático, depressa cativou todos os outros pais que assistiam aos treinos dos seus petizes.
Primeiro juntinho à rede do campo, discretamente chamando a atenção do seu moleque, para se ir enturmando, depois na bancada com os outros pais, sorriso fácil, palavra amiga, sempre presente.
O filho, o Rafa Brasileiro, assim o tratavam os amigos, esquerdino, meio desajeitado, como todos da sua idade, ia aprendendo os primeiros passos no futebol. Ligeiramente acanhado, divertido, grande espírito de camaradagem, conquistou a amizade de todos os coleguinhas.
Na última sexta-feira, o Rafa aparece no campo pela mão de um adulto, desconcertante pede desculpa ao treinador: "Hoje não treino, o meu pai tá lá - apontando para o céu-, é aquela estrela". Assim! Puro, doce, ingénuo.
Foi então que soubemos, que o pai do Rafa estava desempregado, tal como a mãe, que tinham chegado havia cerca de dois anos, que o pai contrariando o infortúnio da busca infrutífera de emprego, caira de uma árvore enquanto apanhava pinhas, e morrera. Agora o dinheiro não chegava para levar o seu corpo sem vida, para casa, para o Brasil.
De pronto combinámos entre nós assegurar a continuação do Rafa nas escolas do Vasquinho, a sua mensalidade, deslocações aos torneios e tudo mais que se revelasse necessário. Mal sabíamos que nem chegaria a saber da nossa intenção.
Passaram alguns dias, poucos, até que ontem: " o Rafa Brasileiro, foi para o Brasil, já não volta", disse-me o meu filho.
Agora reparo que nem o seu nome soube, "apenas" era o pai do Rafa.
Nota: Esta, afinal esta é uma estória, que poderá ter um final feliz. Rafa, o miúdo, continua cá.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

PIDDAC, menos 97% para Sines

Verbas atribuídas ao distrito no PIDDAC descem 83,1 por cento
As verbas atribuídas ao distrito no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) vão descer mais de 80 por cento em 2010, em linha com a situação verificada noutros distritos do país. O investimento previsto na distribuição regional de verbas deverá descer cerca de 149 milhões de euros, situando o nível de investimento semelhante ao de 1995. No cado da sub-região do litoral alentejano o desinvestimento do Governo supera os 90%.
Comparando com 2009, Sines é o segundo concelho, a seguir a Grândola, com a maior redução, 96,6%.
Aguarda-se a posição do PS de Setúbal e do Presidente da CMS.

Vasco da Gama regressa ás vitorias

Gerson Estrela inaugurou o marcador


Recebemos e vencemos por 2-0 a equipa do Comércio Indústria, em jogo da 18ª jornada. Depois da derrota na Amora o objectivo da subida de divisão ficou mais distante, não não inalcançável, resta ganharmos os nosso jogos e esperar por um deslize dos primeiros classificados.

O Comércio Industria ocupa os últimos lugares da classificação e certamente vinha a Sines com o objectivo de pontuar demonstrando que o valor da sua equipa não corresponde à tabela classificativa. Nós como sempre, encaramos este jogo com muito respeito pelo adversário e não olhamos para a classificação, onde a concentração e motivação poderiam ser penalizadoras.

Éramos favoritos para este jogo e desde o apito inicial que justificámos esse estatuto, dominámos o jogo por completo com circulação de bola e ataques constantes, criando bastantes dificuldades ao adversário em sair a jogar desde a sua defesa e em criar perigo junto da nossa área. O jogo não era espectacular para quem estava a assistir, com sucessivas faltas a quebrar o jogo. Apesar do domínio e posse de bola sentíamos dificuldades em criar oportunidades de golo. Pouco esclarecidos no ataque seria o nosso médio defensivo Gerson com um remate dentro da área adversária a inaugurar o marcador, com o golo assentámos o nosso futebol e com jogadas atacantes bem trabalhadas chegamos ao 2-0 através de Ismael que cabeceou para o golo após excelente cruzamento do Nuno Diogo. Resultado justo ao intervalo.

Na segunda parte o resultado não sofreu alteração, o Comércio Industria subiu um pouco mais no terreno, obrigando-nos a recuar e utilizar o contra-ataque onde poderíamos ter feito mais um ou dois golos. De volta às vitórias e aos jogos sem sofrer golos, traduz a superioridade sobre o Comércio neste jogo.

Domingo, 07/02/2010 às 15h jogamos em Grândola, para a 19ª jornada do campeonato.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Serve que nem uma luva

Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados.

Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”.

extracto do texto do jornalista Mário Crespo, cuja recusa de publicação, ditou o termo da sua colaboração no JN.

Assim vai o Governo da Cidade


Enquanto alguns vendiam a ideia de um parque de campismo na zona da Ribeira dos Moinhos, "integrado" no projecto da Cova do lago e a fantasiavam com um Parque da Cidade no local do actual Parque de Campismo, andava aqui o escriba no post de 17.08.2009, intitulado de “Referendo Municipal”, a opinar que:

“Do encerramento da Avenida Vasco da Gama e em sentido mais lato do futuro desta avenida, assim como o Parque de Campismo e o Complexo Desportivo Municipal, resulta uma certeza, a população não está devidamente esclarecida e entre quem conhece as soluções, não existe uma posição dominante, o que significa que falta fazer um amplo debate com a sociedade siniense.”

E pouco tempo depois, mais precisamente a 29.08.2009, no post115 propostas para o Concelho de Sines”, referia que era necessário a “Requalificação, modernização e alargamento do actual Parque de Campismo”.

Mas fosse a campanha eleitoral que se avizinhava, fosse a utopia que as falidas finanças locais não acalmavam, o novo parque campismo e o parque da cidade faziam parte do futuro radioso que nos esperava.

Agora com o desinvestimento privado e o retorno à realidade que a crise financeira obriga, surge a notícia (setúbal na rede, 20.01.2010)óbvia: "Parque de campismo da zona poente de Sines vai ser reconvertido". A autarquia constatou que a manutenção e reconversão daquele parque urbano, seria mais interessante para os turistas e muito importante para estimular a economia local.

A vereadora com a responsabilidade do pelouro do urbanismo explica que o PU previa que o actual parque de campismo desse lugar a “um parque de fruição naquela área da cidade”, embora se tenha constatado, “durante a maturação de ideias”, que a manutenção e reconversão do espaço actualmente existente seria a melhor solução.

Estranha e rápida maturação, o orçamento para 2010 e as GOP 2010-2013, aprovados à sensivelmente um mês nada referem acerca desta matéria.

Ainda segundo a vereadora, nessa zona pretende-se também “valorizar os espaços verdes, melhorar os espaços públicos, preencher alguns vazios urbanos e definir áreas por onde possam circular os cidadãos e os próprios veículos”.

Quanto a valorizar os espaços verdes, ainda temos presente na memória a "famosa" reflorestação de pinheiros nesta zona da cidade, acerca de "preencher vazios urbanos", todos entendemos o eufemismo.

Mas se restarem dúvidas estas são dissipadas pelo site da CMS, quando sobre este assunto afirma que é intenção "...actuar na requalificação e reconversão urbana de espaços cuja urbanização pontual e dispersa tende a nuclear a urbanização e a originar a descaracterização do tecido urbano e conduzir a dinâmica imobiliária, tirando partido da mesma de forma sustentável." Agora sim, todos estamos esclarecidos.

Como se não bastasse, no meio de tudo isto, esfumou-se o outrora fundamental Parque da Cidade.

João do Ó Pacheco

Faleceu no passado dia 31 de Janeiro, vítima de queda, no seu domicilio, em Sines, o musico e escritor João do Ó Pacheco. Músico e vocalista do conjunto musical "Os Etnas", na década de setenta, Companheiro do poeta Al Berto por terras de França e Bélgica,trabalhou e conviveu com os demais artistas sinienses seus contemporâneos, os encenadores Vladimiro Franklim, Julieta Santos, o realizador cinematográfico Vicente Alves do Ó, o poeta José Vilhena, o pintor Armando Bila e tantos outros. Antigo Técnico de turismo da Câmara Municipal de Sines, foi redactor e fotógrafo do jornal municipal Sineense e colaborador constante da imprensa regional litoral alentejana. Tradutor de inglês, francês e alemão de livros, documentos ou simples missivas, foi um homem que marcou o seu tempo. Colaborador do Diário do Alentejo durante vários anos, João deixou-nos abruptamente aos 54 anos.