sábado, 31 de outubro de 2009

Por um prato de lentilhas

A operação "face oculta" não é apenas mais um escândalo, nem é "o escândalo", de tantos e tão inconsequente, a sociedade já revela uma certa habituação, uma perigosa habituação, aos escândalos e à lentidão e ineficácia da justiça. Resta o orgulho de uma investigação eficiente.

Para um homem como Armando Vara, financeiramente falando, 10.000 euros é uma ninharia, mas trata-se apenas de uma bizarria deste caso. Está lá tudo, as nefastas relações entre empresários e poder politico, o tráfico de influências, o financiamento partidário, o "financiamento" pessoal com o financiamento partidário e um modo de estar nos negócios de certo empresariado português.

Nas campanhas autárquicas que recentemente findaram, assistimos a uma desproporção entre os gastos e as "naturais" receitas, sendo lugar comum que não existem almoços grátis, estes serão cobrados nos próximos tempos. E pagos por todos nós, que nem fomos convidados para o repasto. Por mim dispenso, não sou comensal de tais comezainas.

Notícia desenvolvida aqui

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Malditos Blogues


No Reino Unido, um blogger foi acusado de provocar demissão maciça em autarquia.
O autor de um blogue regional do Reino Unido está a ser acusado de ser o responsável pelo pedido de demissão de 11 dos 15 vereadores de uma pequena autarquia rural, provocando eleições antecipadas.

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Correio dos Leitores: Academia de Ginástica de Sines

Torneio Internacional – 4 Países - 2009
Boulognhe Sur Mer – França
Ginastas da Academia em Lugar de Mérito


Decorreu no passado fim-de-semana mais uma edição do Torneio Internacional - 4 Países, na cidade francesa de Boulognhe Sur Mer.
3 Ginastas da Academia de Ginástica de Sines integram a equipa Nacional Feminina: Beatriz Martins; Ana Paulino e Sara Sousa. As ginastas sineenses foram acompanhadas pela ginasta olímpica Ana Rente.


Resultados:
Equipa Feminina: 1º Lugar França, 2º Lugar Portugal e 3º lugar a Alemanha, 4.º Lugar Inglaterra.Nas finais Individuais os ginastas alcançaram os seguintes resultados:Feminino: Sénior - 1º Lugar Ana RenteJúnior: 4º Lugar: Ana Paulino; 6º Lugar Beatriz Martins, 9.º Lugar Sara Sousa.
O ambiente entre toda a delegação foi óptimo, onde as equipas portuguesas conseguiram o melhor resultado de sempre nesta competição.
A todos os ginastas e respectivos clubes os nossos sinceros parabéns.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Movimento SIM

Na primeira reunião do vitorioso Movimento SIM - Sines Interessa Mais, "foram recordadas as acusações, perfeitamente infundadas, de que o Movimento foi alvo no dia das Eleições, as quais serão devidamente tratadas pelos directamente visados, designadamente através da eventual apresentação de queixa-crime por difamação."

Nada mau para uma primeira reunião equacionar a apresentação de uma queixa-crime. A ser feita espero que haja coragem de contemplar a CNE e o seu porta-voz e que os custos dos advogados e respectivas custas judiciais não sejam um entrave à decisão.

Quanto à gloriosa "nova caminhada, em nome do futuro de Sines", desejo sinceramente que seja feita em simultâneo por todos os cidadãos que integram o Movimento e que não se transforme numa caminhada a 2, 3 ou mais velocidades. Muito boa sorte.

Última Hora

A Policia Judiciária fez buscas na Refinaria de Sines, da Galp, no âmbito da operação "Face Oculta".

Ver notícias completas:
Público
Correio da Manhã

Os fornecedores estão "relativamente empenhados"

O presidente da Caixa Geral de Depósitos, Fernando Faria de Oliveira, manifestou-se hoje “relativamente optimista” em conseguir encontrar uma solução que permita viabilizar a química La Seda e, ao mesmo tempo, garantir a continuidade do projecto de Sines.



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Vasco vence em Sines pela 1ª vez em jogos oficiais esta época

Rui Ismael regressou à equipa após suspensão e marcou



Domingo recebemos em Sines a equipa do Arrentela, jogo a contar para a 6ª jornada do campeonato da 1ª Divisão Distrital e vencemos por 1-0 na primeira vitória em casa nesta nova época, em jogos oficiais. Em dois jogos para o campeonato em Sines ainda não havíamos vencido nesta época, ao terceiro jogo foi de vez e não desperdiçamos mais pontos no nosso estádio.

Moralizados pela segunda vitória consecutiva na condição de visitantes (Comércio Indústria e Beira Mar de Almada) recebemos o Arrentela com a consciência de que para alcançar os objectivos propostos não poderíamos perder mais pontos no nosso reduto. Foi com essa consciência e responsabilidade que encarámos este jogo que acabou com a nossa vitória, a primeira perante os nossos sócios e adeptos.

Jogo totalmente dominado pela nossa equipa com muita posse de bola e jogadas ofensivas constantes, o Arrentela tentou quase sempre jogar de igual para igual, não se limitando apenas em defender, tentando sempre que conseguia incomodar a nossa defesa. Na primeira parte marcamos o único golo da partida através de Rui Ismael (regressado á equipa após castigo de um mês da associação de futebol de Setúbal, por suposta inscrição em dois clubes) que finalizou bem uma boa jogada colectiva da nossa equipa, onde a bola circulou por todos os sectores até chegar à zona de finalização que o Ismael não desperdiçou.

Desperdiço foi o que não faltou na nossa segunda parte, jogo ofensivo ainda mais forte da nossa parte com jogadas constantes de golo, que não estivemos particularmente felizes na finalização, além das muitas e muitas oportunidades de golo voltamos a desperdiçar uma grande penalidade já em cima do apito final. Poderíamos estar até hoje a tentar fazer um golo na segunda parte que não iríamos conseguir, o resultado não espelha em nada o que se passou em campo e a nossa exibição e qualidade de jogo só pecou mesmo pelo 1-0 com que terminou.

Uma palavra especial para o Rui Ismael no seu saudado regresso à competição depois de cumprir um mês de castigo, com um golo e boa exibição de quem esteve sem competir. Todo o grupo está feliz pelo seu regresso.

Próxima jornada visitamos o Zambujalense, jogo da 7ª jornada Domingo às 15h em Sesimbra.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Assembleia Municipal, sua importância e funcionamento

Durante muitos anos a Assembleia Municipal de Sines, em virtude das maiorias absolutas da CDU, resumiu a sua nobre função a um quase formalismo administrativo e debates politicos cujo efeitos se esgotava dentro das quatro paredes do Salão Nobre da autarquia. Muitos temas, excelentes intrevenções e votações relevantes reduziram-se a a discussões de lana caprina, cuja esterilidade se comprovava no acto de votar, onde invariavelmente eram aprovadas as propostas da CDU e chumbadas as dos restantes partidos.
Nunca nas raríssimas oportunidade que teve maioria a oposição soube intrepertar a vontade dos eleitores manifesta nos votos e coligar para aproveitar a oportunidade politica de efectivamente contribuir para as decisões mais importantes do Concelho e futuro de Sines.

No próximo dia 3 de Novembro, inicia-se um novo ciclo político, cheio de novidades. Teremos em Sines pela primeira vez uma assembleia em que a CDU não é a mais votada, e onde estarão representadas 5 candidaturas e pela segunda vez a candidatura politica mais votada não tem maioria. Mais importante a Assembleia Municipal de Sines doravante será um palco político com consequências.
Basta olharmos para o artigo 53.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Setembro, que estabelece o quadro de competências, das assembleias municipais, para termos noção que a assembleia é o orgão deliberativo por excelência do munícipio.
Artigo 53.º Competências

1 - Compete à assembleia municipal:
a) Eleger, por voto secreto, o presidente da mesa e os dois secretários;
b) Elaborar e aprovar o seu regimento;
c) Acompanhar e fiscalizar a actividade da câmara municipal, dos serviços municipalizados, das fundações e das empresas municipais;
d) Acompanhar, com base em informação útil da câmara, facultada em tempo oportuno, a actividade desta e os respectivos resultados, nas associações e federações de municípios, empresas, cooperativas, fundações ou outras entidades em que o município detenha alguma participação no respectivo capital social ou equiparado;
e) Apreciar, em cada uma da sessões ordinárias, uma informação escrita do presidente da câmara acerca da actividade do município, bem como da situação financeira do mesmo, informação essa que deve ser enviada ao presidente da mesa da assembleia com a antecedência de cinco dias sobre a data do início da sessão, para que conste da respectiva ordem do dia;
f) Solicitar e receber informações, através da mesa, sobre assuntos de interesse para a autarquia e sobre a execução de deliberações anteriores, o que pode ser requerido por qualquer membro em qualquer momento;
g) Aprovar referendos locais, sob proposta quer de membros da assembleia, quer da câmara municipal, quer dos cidadãos eleitores, nos termos da lei;
h) Apreciar a recusa, por acção ou omissão, de quaisquer informações e documentos, por parte da câmara municipal ou dos seus membros, que obstem à realização de acções de acompanhamento e fiscalização;
i) Conhecer e tomar posição sobre os relatórios definitivos, resultantes de acções tutelares ou de auditorias executadas sobre a actividade dos órgãos e serviços municipais;
j) Deliberar sobre a constituição de delegações, comissões ou grupos de trabalho para estudo dos problemas relacionados com as atribuições próprias da autarquia, sem interferência no funcionamento e na actividade normal da câmara;
l) Votar moções de censura à câmara municipal, em avaliação da acção desenvolvida pela mesma ou por qualquer dos seus membros;
m) Discutir, a pedido de quaisquer dos titulares do direito de oposição, o relatório a que se refere o Estatuto do Direito de Oposição;
n) Elaborar e aprovar, nos termos da lei, o regulamento do conselho municipal de segurança;
o) Tomar posição perante os órgãos do poder central sobre assuntos de interesse para a autarquia; p) Deliberar sobre recursos interpostos de marcação de faltas injustificadas aos seus membros;
q) Pronunciar-se e deliberar sobre assuntos que visem a prossecução das atribuições da autarquia;
r) Exercer outras competências que lhe sejam conferidas por lei.

2 - Compete à assembleia municipal, em matéria regulamentar e de organização e funcionamento, sob proposta da câmara:
a) Aprovar as posturas e regulamentos do município com eficácia externa;
b) Aprovar as opções do plano e a proposta de orçamento, bem como as respectivas revisões;
c) Apreciar o inventário de todos os bens, direitos e obrigações patrimoniais e respectiva avaliação, bem como apreciar e votar os documentos de prestação de contas;
d) Aprovar ou autorizar a contratação de empréstimos nos termos da lei;
e) Estabelecer, nos termos da lei, taxas municipais e fixar os respectivos quantitativos;
f) Fixar anualmente o valor da taxa da contribuição autárquica incidente sobre prédios urbanos; bem como autorizar o lançamento de derramas para reforço da capacidade financeira ou no âmbito da celebração de contratos de reequilíbrio financeiro, de acordo com a lei;
g) Pronunciar-se, no prazo legal, sobre o reconhecimento, pelo Governo, de benefícios fiscais no âmbito de impostos cuja receita reverte exclusivamente para os municípios;
h) Deliberar em tudo quanto represente o exercício dos poderes tributários conferidos por lei ao município;
i) Autorizar a câmara municipal a adquirir, alienar ou onerar bens imóveis de valor superior a 1000 vezes o índice 100 das carreiras do regime geral do sistema remuneratório da função pública, fixando as respectivas condições gerais, podendo determinar, nomeadamente, a via da hasta pública, bem como bens ou valores artísticos do município, independentemente do seu valor, sem prejuízo do disposto no n.º 9 do artigo 64.º;
j) Determinar a remuneração dos membros do conselho de administração dos serviços municipalizados;
l) Municipalizar serviços, autorizar o município, nos termos da lei, a criar fundações e empresas municipais e a aprovar os respectivos estatutos, bem como a remuneração dos membros dos corpos sociais, assim como a criar e participar em empresas de capitais exclusiva ou maioritariamente públicos, fixando as condições gerais da participação;
m) Autorizar o município, nos termos da lei, a integrar-se em associações e federações de municípios, a associar-se com outras entidades públicas, privadas ou cooperativas e a criar ou participar em empresas privadas de âmbito municipal que prossigam fins de reconhecido interesse público local e se contenham dentro das atribuições cometidas aos municípios, em quaisquer dos casos fixando as condições gerais dessa participação;
n) Aprovar, nos termos da lei, a criação ou reorganização de serviços municipais;
o) Aprovar os quadros de pessoal dos diferentes serviços do município, nos termos da lei;
p) Aprovar incentivos à fixação de funcionários, nos termos da lei;
q) Autorizar, nos termos da lei, a câmara municipal a concessionar, por concurso público, a exploração de obras e serviços públicos, fixando as respectivas condições gerais;
r) Fixar o dia feriado anual do município;
s) Autorizar a câmara municipal a delegar competências próprias, designadamente em matéria de investimentos, nas juntas de freguesia;
t) Estabelecer, após parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, a constituição do brasão, selo e bandeira do município e proceder à sua publicação no Diário da República.

3 - É ainda da competência da assembleia municipal, em matéria de planeamento, sob proposta ou pedido de autorização da câmara municipal:
a) Aprovar os planos necessários à realização das atribuições municipais;
b) Aprovar as medidas, normas, delimitações e outros actos, no âmbito dos regimes do ordenamento do território e do urbanismo, nos casos e nos termos conferidos por lei.

4 - É também da competência da assembleia municipal, sob proposta da câmara municipal:
a) Deliberar sobre a criação e a instituição em concreto do corpo de polícia municipal, nos termos e com as competências previstos na lei;
b) Deliberar sobre a afectação ou desafectação de bens do domínio público municipal, nos termos e condições previstos na lei;
c) Deliberar sobre a criação do conselho local de educação, de acordo com a lei;
d) Autorizar a geminação do município com outros municípios ou entidades equiparadas de outros países;
e) Autorizar os conselhos de administração dos serviços municipalizados a deliberar sobre a concessão de apoio financeiro, ou outro, a instituições legalmente constituídas pelos seus funcionários, tendo por objecto o desenvolvimento das actividades culturais, recreativas e desportivas, bem como a atribuição de subsídios a instituições legalmente existentes, criadas ou participadas pelos serviços municipalizados ou criadas pelos seus funcionários, visando a concessão de benefícios sociais aos mesmos e respectivos familiares.

5 - A acção de fiscalização mencionada na alínea c) do n.º 1 consiste numa apreciação casuística e posterior à respectiva prática dos actos da câmara municipal, dos serviços municipalizados, das fundações e das empresas municipais, designadamente através de documentação e informação solicitada para o efeito.

6 - A proposta apresentada pela câmara referente às alíneas b), c), i) e n) do n.º 2 não pode ser alterada pela assembleia municipal e carece da devida fundamentação quando rejeitada, mas a câmara deve acolher sugestões feitas pela assembleia, quando devidamente fundamentadas, salvo se aquelas enfermarem de previsões de factos que possam ser considerados ilegais.

7 - Os pedidos de autorização para a contratação de empréstimos a apresentar pela câmara municipal, nos termos da alínea d) do n.º 2, serão obrigatoriamente acompanhados de informação sobre as condições praticadas em, pelo menos, três instituições de crédito, bem como do mapa demonstrativo de capacidade de endividamento do município.

8 - As alterações orçamentais por contrapartida da diminuição ou anulação das dotações da assembleia municipal têm de ser aprovadas por este órgão.

X Festival Nacional de Danças de Salão e Latino-Americanas


A Associação Recreativa de Dança Sineense (ARDS), vem por este meio apresentar mais uma iniciativa que irá organizar em Sines.
"Alentejo 2009"


Depois do sucesso alcançado em anos anteriores, regressa a Sines a competição nacional, este ano denominada "Alentejo 2009" - X Festival Nacional de Danças de Salão e Latino-Americanas. Uma organização da ARDS em parceria com a Associação Portuguesa de Professores de Dança de Salão Internacional (APPDSI).
Este evento irá trazer mais uma vez ao Litoral Alentejano centenas de dançarinos de todo o País, nos diversos escalões de dança existentes em Portugal, desde os sociais aos profissionais, passando pelo juvenis e terminando nos seniores.
Quatro modalidades de dança vão ser disputadas nesta competição, as Danças de Salão Modernas, as Danças de Salão Latinas, Tango Argentino e Mambo, isto tudo, sobre o olhar atento de diversos juris internacionais que virão a Portugal para ajuizar as provas de dança.
Este festival em Sines, bastante prestigiado no nosso País, é considerado pelas entidades competentes na área da dança de salão, um dos melhores do género em Portugal, bem como, o mais concorrido pelo número de dançarinos em prova.
Para que este evento continue a ter qualidade que já habituou todos os dançarinos e público que visita Sines para assistir ao festival de dança, a ARDS continua a investir numa excelente produção de som e luz, troféus e júris internacionais dos mais conceituados no mundo da dança mundial, entre outras novidades revelar no evento.
Fica o convite para assistir a uma das melhores e mais concorridas competições em Portugal na área da dança de salão, com a participação de varias centenas de dançarinos de todo o País.

Sem outro assunto, Atenciosamente;

Pela ARDS
Tomané


Breve Apresentação da ARDS
A Associação Recreativa de Dança Sineense (ARDS), foi criada a 28 de Junho de 1999, embora o grupo de Danças de Salão de Sines tenha surgido no final dos anos 80, depois de um par de jovens (Tomané e Patrícia) terem participado num concurso regional de danças de salão, em Santiago do Cacem, em representação do rancho folclórico de S. Bartolomeu da Serra, do qual faziam parte, obtendo o primeiro lugar. Este Grupo que surgiu de forma espontânea pelas mãos de Teresa Palminha, foi inscrito na Federação Portuguesa de Dança Desportiva, começando os seus dançarinos a competir a nível nacional e a percorrer o país com o seu espectáculo de dança. Após, mais de 10 anos de competição e espectáculos, os dançarinos e alguns pais, criam a 28 de Junho de 1999 a Associação Recreativa de Dança Sineense (ARDS), com o objectivo de reforçar ainda mais esta modalidade, não só no Litoral Alentejano, bem como em todo o Alentejo. Após a ARDS criada, inscreveu-se os seus pares de dança na APPDSI - Associação Portuguesa de Professores de Dança de Salão Internacional, onde compete até hoje. Actualmente, esta Associação de Sines tem o seu professore Tomané a leccionar aulas de dança em outros locais da Costa Alentejana, como por exemplo Vila Nova de Santo André e Santiago do Cacém (Total de 5 escolas de dança), já deu aulas em outras localidades Alentejanas, mas por motivos de disponibilidade não pode continuar. Os professores desta Associação, têm sido ainda solicitados para dar aulas em várias localidades do Alentejo, Beira Baixa e Lisboa. A ARDS tem actualmente mais de 300 dançarinos (dos 3 aos 80 anos), a praticar danças de salão e latino-americanas, uns pela competição, outros pelo prazer de dançar. Os dançarinos da Associação Recreativa de Dança Sineense encontram-se nos primeiros lugares nacionais em todos os escalões de dança em que competem, participando mesmo em competições internacionais, onde já representaram Portugal, como é exemplo o campeonato da Europa de medalhistas na Dinamarca e a participação mais recente, em Setembro e Março último em dois Mundiais de Medalhistas, um no Canada e outro na China. Têm percorrido todo o País, incluindo Açores e Madeira com o seu espectáculo, participado em vários programas de televisão, acompanhado cantores da música portuguesa, participado em várias telenovelas e series portuguesas de tv, entre outros.A ARDS recebeu ainda a Medalha de Ouro por Mérito Desportivo 2005, nas comemorações do 25 de Abril. A ARDS organiza anualmente no mês de Novembro, o "Festival Alentejo de Danças de Salão e Latino -Americanas", uma das maiores competições do género em Portugal. A ARDS organiza anualmente no mês de Abril uma iniciativa, inserida nas comemorações do dia Mundial da Dança, denominada "Vamos Dançar", no qual se dedica um dia completo de Workshops em diversos géneros de dança e com a presença de vários dançarinos e bailarinos nacionais e internacionais, terminando com um grandioso espectáculo de dança. A ARDS continuará assim a divulgar as Danças de Salão e Latino-Americanas com o objectivo de cativar as populações para esta modalidade.

CCEN


domingo, 25 de outubro de 2009

Os Pobres que paguem a Crise

"Os salários baixos são necessários para 25% das nossas exportações e nós não podemos perder 25% das nossas exportações".
Nem mais, nem menos. Esta frase brutal é da autoria de Francisco Van Zeller, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, que, em entrevista recente, voltou ao ataque contra o aumento do salário mínimo nacional (SMN). É verdade que não é novo e que a sua recorrência talvez já nem surpreenda. Van Zeller tenta, assim, encavalitado nas costas largas da crise, emendar o acordo celebrado na Concertação Social que prevê o aumento gradual do SMN até aos 500 euros em 2011.
São palavras obviamente grotescas. Sobretudo porque dispensam o polimento a que aconselharia o conteúdo, defendendo, em representação dos patrões, a mais miserável interpretação da "competitividade". Pois bem, ele quer falar assim mesmo. É preciso pagar muito pouco e mal, intensificar a exploração e sujeitar esta franja de trabalhadores e trabalhadoras em Portugal ao limiar da pobreza, em nome... da "economia".
É uma ameaça dirigida a toda a gente. Trata-se de aproveitar as dificuldades para congelar as bases da exploração e intensificá-la. Mas é também um aviso e um teste à futura governação de Sócrates, agora sem maioria absoluta e com um significativo crescimento à sua esquerda. Aliás, o mesmo Van Zeller, no dia seguinte às eleições legislativas
explicou logo a Sócrates que só poderia governar com a direita. Esta espécie de mordomo dos patrões pressiona porque quer saber se o "seu homem", aquele "felizmente" foi e é o seu primeiro-ministro, está ou não à altura do que aí vem. Perante o "novo Sócrates", aparentemente equidistante e dialogante, que propõe coligações-faz-de-conta a toda a gente, Van Zeller quis pôr-se em cima da balança com todo o peso do poder dos patrões.
Mas não se pode dispensar uma outra leitura. Estas declarações surgem justamente na semana em que se confirmou que em Portugal
a pobreza não pára aumentar e afecta cerca de um quinto da população, quando percebemos que muitos destes pobres são pessoas que, mesmo tendo trabalho, não escapam à miséria. Estamos, portanto, para lá da selvajem ofensiva, perante uma disputa sobre o balanço dos últimos desastres provocados pela toxicidade das bolsas e outros carteiristas.
Querem que os pobres paguem a crise. E conseguem. Nada de novo, até aqui: os pobres pagam, todos nós pagamos, esta como todas as crises deste sistema da ganância infinita. Mas, como nos disse Paulo Portas durante a campanha eleitoral, querem também responsabilizar pela crise os pobres, os desempregados, os precários e quem trabalha cada vez mais para receber cada vez menos. Tem que ser às nossas custas. Tem que ser às nossas costas e temos que sentir todo peso, para que eles possam sair da crise às nossas cavalitas.
O descaramento não é apenas uma característica pessoal de Van Zeller. Este homem é mais uma voz - apenas aparentemente desbocada - de ideias que se querem instalar no senso comum. Para lá de Sócrates, dos seus malabarismos passados e futuros, aqui está uma disputa que conta e reclama um combate inadiável.
Tiago Gillot

Nada mudou, nem o cheiro

Depois de um aviso na sexta-feira à noite, que faz temer o pior, eis a confirmação na noite de sábado. Passado o período eleitoral, regressou o mau cheiro, sempre de noite e quase sempre ao fim-de-semana. Um cheiro pestilento no odor e enojante no significado.

Penso no que pensarão os 3.300 eleitores de quem continua a prometer diálogo, medidas de controlo e motorização da poluição à mais de uma década. Talvez não sintam o cheiro, talvez estejam em alguma excursão, talvez fora de Sines a passar o fim-de-semana, talvez o seu médico lhes assegure que o cheiro não é nocivo, talvez a provecta idade já não lhes permita sentir odor algum, talvez estejam a estudar longe de Sines, talvez, talvez, talvez...

Entretanto fechamos as janelas, apanhamos as roupas dos estendais, olhamos para os nossos filhos e pensamos naqueles que partiram, talvez sem que "os cheiros" lhes tenham feito mal.

Nada mudou no poder local, a atitude passiva é a mesma, as promessas eternizam-se, o discurso mantêm-se. O período de graça existe para quem começa, não para quem continua. Nada mudou nem o cheiro.


Nota: a questão dos votantes em Manuel Coelho é intrigante, somente para quem não conhece Sines. Ninguém votou, todos criticam. Quando o vencedor tem maior absoluta, não é por medo, não pode ser por vergonha, é uma atitude de pura cobardia. Desprezo quem não assume as suas opções, admiro quem as defende. Votar no SIM, ou noutra opção, e defendê-lo convictamente é louvável, negar a opção tomada e ainda criticar quem se escolheu e quem o escolheu, é mesquinho, desprezível e cobarde.

sábado, 24 de outubro de 2009

Os chicos-espertos...

CNE destaca aumento de «casos obscenos» na lista de queixas que recebeu

"Um dos casos que não foi enviado ao Ministério Público, adiantou este responsável, aconteceu no município de Sines onde o presidente da Câmara terá ido, no dia das eleições, para o átrio da escola onde decorria a votação apelando ao voto dos munícipes e distribuindo cópias de boletim de voto com uma cruz assinalada na sua candidatura.

«Quem me relatou esse caso de Sines foi a governadora civil. Mas, como o candidato se retirou entretanto do local, não houve forma de avançar com o processo», explicou Nuno Godinho de Matos."


Semanário Sol


"Outros casos são os que o porta-voz denomina de "sofisticada publicidade indirecta": com "eleições já marcadas, se assiste a uma invasão de cartazes sobre obra feita pelo autarca que se recandidata, isso é publicidade indirecta". "Mas não podemos fazer nada porque a lei não determina uma quantidade", afirma, adiantando que pretende propor à Comissão que, no seu relatório sobre as eleições, proponha uma alteração à lei eleitoral para vedar a possibilidade de publicidade indirecta nos 60 dias seguintes ao anúncio de eleições.

Outra das situações denunciadas pela CNE é o "luxo" dos boletins municipais que, embora com textos irrepreensíveis, e assim impunes perante a lei, têm uma qualidade de papel, imagem e grafismo que têm de ter implicado gastos enormes com dinheiros públicos e visam chamar a atenção do eleitor para o trabalho feito."

SIC Online

Mover-se nas franjas da legalidade é uma atitude típica portuguesa, valoriza-se quem se borrifa na ética, opera na fronteira da legalidade e ri-se do legislador. Valorosos aqueles que descobrem "buracos" na lei, ingénuos os que se limitam a cumpri-la. É o chico-espertismo em todo o esplendor. Não olhar a meios para atingir os fins, desde que legitimado pelo voto é a cada vez mais aceite politica do vale tudo.

Para quem apelou a uma campanha séria e limpa, baseada na apresentação e discussão de ideias e propostas, não está nada mal.

Tenho uma secreta esperança que a nova geração de políticos varra definitivamente este tipo de atitudes e que a história venha a colocar os seus autores no lugar que merecem: o exemplo do que não deve ser a forma de fazer politica.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Contributos para o Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo

A autarquia de Sines, à semelhança de muitas outras - o que não lhe retira mérito - presta apoio social directo aos estudantes universitários com a atribuição de bolsas de estudo. No ano lectivo de 2008-09 a autarquia de Sines atribuiu bolsa de estudo a 40 alunos com um valor unitário anual de € 1.000.

Segue-se algumas propostas e sugestões, que espero sejam entendidas como um contributo para o melhoramento do Regulamento, tornando mais claro, abrangente e justo.
De acordo com o n.º 2, do Artigo 2.º, do Regulamento ” As bolsas destinam -se a apoiar o prosseguimento dos estudos a estudantes economicamente carenciados e com aproveitamento escolar…” e deveria finalizar aqui. Mas não, segue afirmando que para além de economicamente carencidos e com aproveitamento escolar são bolseiros aqueles estudantes ” … que, por falta de meios, se vêem impossibilitados de o fazer.” Esta última afirmação em bom rigor poderia pôr em causa a atribuição da bolsa, pois para além de ser uma afirmação quase impossível de provar, até porque quem não pode estudar não seria com € 1.000 que passaria a ter possibilidade de estudar, é estigmatizante para os destinatários e nada acrescenta à legitimidade de atribuir bolsa a quem é economicamente carenciado.
O n.º 3, do mesmo artigo, exclui os graus de ensino que não sejam licenciatura. Deveria o Regulamento ser mais ambicioso e prever os Mestrados para estudantes desempregados, pois sabemos que hoje a licenciatura não é garante de acesso ao mercadod e trabalho. Aliás este n.º 3, com a implementação do Processo de Bolonha, está desajustado da realidade.

No n.º 5, do artigo 6º a autarquia, e muito bem, reserva -se no direito, de inferir sobre os sinais exteriores de riqueza, como elemento a considerar na candidatura, vindo depois o n.º 6 do mesmo artigo definir alguns documentos complementares para instrução transparente do processo.
Actualmente a questão das "falsas" ajudas de custo, representa a maior fuga ao IRS no nosso País. Deveria desde há muito a administração fiscal prever a menção em sede de declaração de IRS das ajudas de custos e outros rendimentos isentos de tributação. Não o fazendo deveria a autarquia exigir uma declaração das ajudas de custo e/ou outros rendimentos isentos, assinada pela empresa ou TOC. A fuga ao fisco beneficia duas vezes o prevaricador, não paga impostos e ainda usufrui de apoios sociais – bolsas, mensalidades reduzidas nos infantários, bonificação de juros habitação, etc - excluindo ou reduzido o apoio a quem dele verdadeiramente necessita.
Por fim, duas sugestões:
1) ao invés de ser idêntico para todos os bolseiros o montante da bolsa deveria ser progressiva em função do rendimento, atribuindo uma bolsa maior a quem mais necessita, pois actualmente a partir do momento que reúne as condições de auferir bolsas passam todos os bolseiros a ser considerados em igualdade de circunstâncias.
2) A atribuição das bolsas é uma boa oportunidade de premiar o mérito, prevendo uma majoração aos bolseiros que se distingam por mérito académico, e deveria ir ainda mais longe prevendo a atribuição de bolsas de mérito académico, independentemente da situação económica do estudante.

Mais uma deste Governo PS

Pela revogação do Artº 161º da Lei nº 98/2009
Trabalhadores depois de estropiados podem ficar sem emprego sendo substituidos por outros que, por falta de medidas de prevenção, irão ser novos portadores de doença profissional
A Lei 98/2009 foi publicada no dia 4 de Setembro. Este diploma (que regulamenta o Código do Trabalho em matéria de acidentes de trabalho e doenças profissionais) prevê, no seu Artº 161º, a “impossibilidade patronal de assegurar ocupação ou função compatível” aos sinistrados e portadores de doenças profissionais, o que conduziria a que os trabalhadores ficassem a cargo do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e dos Centros de Emprego para serem “apoiados” na procura de soluções alternativas de reintegração profissional.

Na prática isto quer dizer que os trabalhadores poderiam ficar desvinculados das empresas onde contraíram as lesões e incapacidades para o trabalho, sem qualquer indemnização, ficando a cargo do IEFP, sem que a lei defina por quanto tempo nem a fazer o quê, até serem reintegrados profissionalmente, o que, diga-se, a lei também não define o que é.

Na verdade, os patrões poderão passar a dispor, a partir de 1 de Janeiro, do mecanismo que sempre reclamaram que é o depois de estropiarem os trabalhadores poderem mandá-los embora e substituí-los por outros que, por falta de medidas de prevenção, irão ser novos portadores de doença profissional.

Há que fazer uma firme oposição a esta lei e, através de audiências pedidas aos grupos parlamentares e ao governo, exigir a revogação do Artº 161º da Lei, que estabelece aquele mecanismo. Aos trabalhadores, sinistrados ou portadores de doença profissional e a todos os outros, compete dar corpo às iniciativas do sindicato e ampliar o protesto e a exigência da revogação daquela norma

Pressão Patronal Intensifica-se...

O Presidente da CIP (Confederação da Industria Portuguesa) já começou a pedinchar o congelamento do salário mínimo em 450€. Lembro que em 2006, em sede de concertação social, o governo Sócrates, os sindicatos e a CIP de Van Zeller, acordaram que o ordenado mínimo teria de subir até 500€ em 2011. Esta posição do Patrão dos Patrões é sustentada, na sua análise, pela necessidade de apoiar as exportações portuguesas.Mas será que o argumento de Van Zeller tem alguma lógica?

Carvalho da Silva, Secretário Geral da CGTP, já veio repudiar estas afirmações dizendo que "o país deve ter vergonha dos empresários que lamentam não poder subir o salário mínimo 80 cêntimos por dia", e até a UGT vem defender que a subida em 2010 do salário mínimo para 475€ é obrigatória.Além disso, do impacto que esta pequeníssima subida poderá ter na vida de milhares de pessoas que são, por norma, as mais fracas e mais necessitadas, que impactos poderia realmente o congelamento dos salários mais um ano?
A inflação homologa em Portugal está negativa desde há 7 meses, o que representa a maior queda de preços ao consumidor dos últimos 50 anos: hoje compramos os produtos 1,6% mais baratos do que em 2008. Isto é resultado da crise económica nacional e internacional e também da recessão de que teremos saído apenas tecnicamente. Mas o que à partida nos pode parecer muito bem, a baixa de preços, pode levar a um período de deflação, o que teria o impacto desastroso nas empresas e nas famílias.Assim, o argumento de Van Zeller parece cair pela base. Se bem que o congelamento dos salários poderia ajudar as exportações esta politica iria arrefecer o consumo interno e logo criar condições ao aparecimento da deflação. Um dos poucos mecanismos que os governos têm para quebrar períodos deflacionários é justamente o aumento do salário mínimo e este novo governo Sócrates vai ter de pensar muito bem antes de aceitar a chantagem de Van Zeller. Se o fizer poderemos estar condenados a ainda mais falências das empresas e ainda mais desemprego.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Não entendem nada

Mais de sete milhões de cigarros apreendidos no Porto de Sines.
Na venda ao público os cigarros representavam um valor de cerca de €1,316 milhões. Esta é já a terceira apreensão do género no porto de Sines este ano.A Delegação Aduaneira de Sines, da Direcção-Geral das Alfândegas, apreendeu 7,52 milhões de cigarros, que na venda ao público os cigarros representavam um valor de cerca de € 1,316 milhões e a serem introduzidos no mercado de consumo português, representariam uma fuga aos impostos de mais de um milhão e 125 mil euros." a mercadoria que vinha declarada não eram cigarros, eram tubos de PVC ", como forma de dissimulação verificou-se que as três primeiras filas à boca do contentor, bem como uma fila em toda a extensão das paredes laterais do contentor eram constituídas por caixas contendo tubos de PVC, funcionando estas como tapadeiras", explica a Direcção-Geral das Alfândegas.

Expresso



porra, pá! eram as tubagens para substituir as condutas de abastecimento de água de sines, os cigarros eram para disfarçar, assim não se consegue fazer obra.
esta gente não entende nada

Médicos em Sines

"De imediato, contratar, com apoios da Câmara, o número de médicos suficientes para garantir a prestação de cuidados de saúde a todas as pessoas de Sines"

in, página 13 do Programa Eleitoral do Movimento SIM
________________

Os 44 médicos cubanos contratados por Portugal para colmatar a falta de clínicos estão a exercer medicina geral e familiar sem a especialidade, o que preocupa sindicatos e Ordem dos Médicos.

O bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, reconheceu que a situação é preocupante e revelou que já alertou o Governo para esta matéria. Recordamos que os 42 dos clínicos cubanos estão a trabalhar em centros de saúde de zonas do Alentejo e do Algarve «particularmente carenciadas de médicos de família». Moura, Ferreira do Alentejo, Almodôvar e Odemira, todos do distrito de Beja, assim como Portel, do distrito de Évora, e Alcácer do Sal, Santiago do Cacém, Sines e Grândola, no Litoral Alentejano (distrito de Setúbal), são os concelhos beneficiados no Alentejo.

Rádio Planície

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Receitas das empresas de trabalho temporário deverão subir

Os trabalhadores temporários são o exponente máximo da exploração laboral no país em que a lei do trabalho não é aplicada. Fruto do encerramento de inúmeras empresas que usam este expediente, estima-se, segundo a APESPE (do nosso amigo Vitalino "PS-ETT" Canas), que o número de trabalhadores colocados em 2009 seja menor.
No entanto, as receitas vão subir este ano, apesar de ter menos explorados. A conclusão é clara. Quando existe maior mão-de-obra disponível, e menos oferta de emprego (agravada pelo sub-emprego e ausência de aplicação da lei), o valor do trabalho baixa, logo aumenta a rentabilidade para as empresas que exploram o trabalho mais barato.
O também presidente da Manpower, fecha com chave de ouro ao rejeitar associar o trabalho temporário à precariedade laboral, referindo que este tipo de vínculo tem claras vantagens, quer do lado das empresas, quer do lado dos trabalhadores, como a rapidez na colocação.

Que conclusão espetacular!

Ver notícia completa aqui

Investidores destes procuram-se


Com um investimento previsto de 8,5 milhões de euros, o hotel Vila Park, em Vila Nova de Santo André, vai vai aumentar a sua oferta através da construção de um novo aldeamento turístico, contíguo às instalações actuais, que será composto por 42 moradias, duas piscinas, mini-golfe e várias actividades de desporto de aventura.

Santo André consegui atrair um investimento de qualidade, que se revelou um sucesso económico e cuja característica mais marcante é a sua responsabilidade ambiental. Para além do investimento em energias renováveis, concluiu dois projectos, a plantação de cinco mil árvores, assim como o projecto Cool Car, que implica que a emissão dos dois veículos de serviço do hotel sejam compensadas com a plantação de 800 árvores. No total, o hotel Vila Park já foi responsável pela plantação de 61 mil e 929 árvores, tendo recebido recentemente a Medalha de Mérito de Santiago do Cacém e uma menção honrosa dos prémios do Turismo de Portugal pelo seu passaporte ambiental.

Um exemplo de um investimento que supera a mera exploração económico-financeira, que investe localmente e tem preocupações globais. Aprendamos com quem faz melhor que nós, e que tanta falta faz no nosso Concelho este tipo de investidores.


terra milagreira

regressado a sines, observo estarrecido que os milagres existem

o ps reedita o milagre das rosas.

após uma votação que não lhe permitiu vencer , agradece à população.

agradece o quê? são votos, senhor!?

Manuel Coelho incrédulo, paga mais uma excursanada a fátima para agradecer o milagre.

a cdu fez o milagre da desmultiplicação dos votos.

o psd e o be fizeram o milagre de desaparecer.

Vasco da Gama volta a ganhar fora, 1-0 em Almada

Roberto Guia entrou na segunda parte e resolveu o jogo


Domingo realizou-se a 5ª jornada do campeonato 1ª Divisão Distrital, fomos até ao sempre difícil, mas já nosso conhecido, campo do Beira Mar de Almada (equipa que acompanhou o Vasco na subida na época transacta), onde vencemos por 0-1. Vindos de um empate (1-1), inesperado em Sines, frente ao Grandolense e tinhamos como objectivo ir buscar a Almada os três pontos.


O Beira Mar não tinha ainda qualquer ponto antes do jogo (4 jogos, 4 derrotas) mas para nós isso não era motivo de facilidade ou de desprezo pelo adversário, tínhamos era a consciência de que o Beira Mar nos conhecia muito bem e o jogo iria ser muito difícil, como se veio a confirmar.


O jogo de domingo foi algo parecido aos nossos dois jogos (1ª fase e 2ª fase do campeonato) na época passada em Almada, domínio do Vasco da Gama quase na totalidade do jogo com muitas ocasiões de golo e instalado no meio campo defensivo do Beira Mar. O Beira Mar como já esperávamos, apostou sempre no contra-ataque e em jogo directo para as costas da nossa defesa.


Primeira parte com três claras oportunidades de golo para o Vasco e uma para o Beira Mar, que aliás seria a única oportunidade de golo para o Beira Mar em todo o jogo, desperdiçamos um penalti mesmo a acabar a primeira parte depois de falta do guarda redes sobre o Idi. Ao intervalo continuava o 0-0 algo injusto pelas oportunidades criadas e pela nossa clara superioridade.


Na segunda parte mais do mesmo, o Vasco sempre a jogar para a vitória e o Beira Mar na expectativa de numa jogada rápida de contra ataque para lograr alcançar o golo. O mister João Direito fez algumas alterações refrescando o ataque, e é aqui que aposta em cheio ao meter Roberto Guia que viria a decidir o jogo já em cima do minuto 90, a finalizar muito bem após assistência de Idi. Após o golo o árbitro concedeu 3 minutos de desconto e aí o Beira Mar tentou o forcing final como o tradicional "chuveirinho" para a nossa área mas sem resultados.


Boa resposta da nossa equipa num jogo muito difícil e importante para não perder de vista os clubes da frente da tabela.

5ª JORNADA

M. Rosarense 1-1 Barreirense
1º de Maio Sarilhense 1-0 Palmelense
União Santiago 1-2 Trafaria
ACRUT Zambujalense 1-0 Alfarim
Arrentela 0-3 Sesimbra
Beira-Mar Almada 0-1 Vasco Gama
O Grandolense 1-3 Amora FC
CO Montijo 2-1 Comércio e Indústria

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Olhe que não, sr. Dr! Olhe que não

"Manuel Coelho que venceu hoje as autárquicas em Sines com maioria absoluta mostrou abertura para fazer propostas a outros partidos, já que a vitória do movimento independente que encabeça se ficou pela maioria relativa ma Assembleia Municipal.“Somos os únicos que podemos fazer convites e propostas a outros partidos para que haja convergência e entendimento entre as forças políticas”, disse Manuel Coelho."

Alentejo Magazine

Vida nova, problemas velhos

"Resolver os problemas de roturas na rede de distribuição de água e introduzir um sisitema de racionalização energética e de telegestão para diminuir as perdas de água na rede pública"

in, página 11 do Programa Eleitoral do Movimento SIM

____________

O abastecimento de água foi interrompido no Bairro dos Pescadores e arredores, devido a uma rotura numa conduta.



É urgente e fundamental fazer um levantamento das condições em que se encontras as condutas de água de Sines. Exceptuando as áreas urbanizadas mais recentemente, o abastecimento de água é feito em condutas de fibro-cimento com mais de 30 anos.



Não se trata apenas de uma questão de assegurar o normal e regular abastecimento de água, nem dos custos associados à inexistência de uma manutenção sistemática, mas de uma questão de saúde pública associada à utilização do fibro-cimento.






Não foi assunto que nenhum programa eleitoral se recordasse, mas registe-se o facto de Idalino José ter abordado este aspecto no debate público entre os candidatos, realizado nos BVS e recordado o facto: investimento que não se vê, não dá votos.

domingo, 18 de outubro de 2009

No Alentejo, comunidade testará 'aldeia solar' durante um ano - Projecto Tamera



Uma aldeia solar experimental construída em pleno Alentejo, sul de Portugal, com protótipos alimentados pelo calor do sol, projectada para a auto-suficiência energética de 50 pessoas, vai ser testada durante um ano por uma comunidade de pesquisa para a paz.

Quem avança alguns quilómetros por uma estrada de terra batida, próxima de Colos (Odemira), depois de passar por dezenas de sobreiros e de ovelhas pastando, está longe de imaginar que, um pouco mais à frente, numa propriedade com mais de 150 hectares, por entre hortas e casas de taipa dispersas, encontra o campo de testes de uma aldeia solar.

O projecto é da comunidade de Tamera, instalada no Monte Cerro, próximo de Colos, que quer provar que, sem recorrer a combustíveis fósseis ou poluentes, é perfeitamente possível bombear água, produzir e cozinhar alimentos, aquecer e iluminar as casas.

Notícia completa em Agência Lusa

sábado, 17 de outubro de 2009

2064 anos depois...

A Fórmula é Verdadeira mas desinteressante para muitos



Parabéns

Oportunamente critiquei a posição que a Escola Secundária Poeta Al Berto, de Sines, ocupava no ranking nacional. Como disse na ocasião o Ministério da Educação limita-se a divulgar os resultados dos exames nacionais, sem elaborar qualquer ranking, levando cada órgão de comunicação social a elaborar o seu próprio ranking, partindo da mesma informação, mas interpretando-a de forma diferente.

Considerando o ranking elaborado pelo Semanário Expresso - que considera apenas as escolas com mais de 100 provas elaboradas e comparando-o com o ano anterior, regista-se uma melhoria substancial dos resultados alcançados na Secundária de Sines.

Da 366º posição em 2008, sobe para 168º em 2009 (uma das maiores subidas nacionais), num total de 495 escolas. Os factores que contribuem para o sucesso e desempenho educativos são inúmeros e transversais à sociedade, sendo obviamente a comunidade educativa - alunos, professores, pais, encarregados de educação, pessoal não lectivo - os que mais contribuem para os resultados finais. Tendo sido eles os mais visados na minha opinião negativa, hoje tem de ser na mesma proporção os que merecem os maiores elogios.

Longe de ser uma classificação de excelência, trata-se de uma recuperação a todos os níveis notável, a merecer consolidação. O nível de exigência no ensino não deve ser relativizado, pois se pretendemos combater um certo facilitismo e laxismo vigente na sociedade portuguesa em geral, é precisamente no ensino que deveremos iniciar esse combate.


Ranking Litoral Alentejano

1.º Escola Secundária Manuel da Fonseca, Santiago do Cacém, 41º em 2009, 51º no ano anterior. A única de todo o litoral alentejano a ocupar uma posição de destaque a nível nacional, o que de resto, se tornou um agradável hábito.
2.º Escola Secundária Poeta Al Berto, Sines: 168º (366º)
3.º Escola Secundária Padre António Macedo, Santo André 202º (298º)
4.º Escola Secundária Dr. M. Candeias Gonçalves, Odemira: 230º (308º)
5.º Escola Secundária António Inácio da Cruz, Grândola 277º ( 287)
6.º Escola Secundária de Alcácer do Sal: 415º (446º)
7.º Colégio Nossa Senhora da Graça, em Odemira: 491º (362º)


A quem que oportunamente critiquei pelos resultados passados, aqui fica a minha justa homenagem pelos resultados presentes, extensível à autarquia de Sines, por aquela que considero a mais conseguidas das suas políticas - embora nem sempre da forma mais correcta -, uma aposta clara na educação.

Substância sobre a forma

Existem afirmações, palavras, frases, que ditas soltas ou enroladas em discursos bem preparados ou mal amanhados, vão crescendo e transformam-se em ideias feitas, ganhando a força de certezas.
Por vezes a realidade apressa a desmascará-las, outras esbarram na objectividade fria da matemática.
Os ideológos do Movimento SIM, apresentaram-no como um Movimento de cidadãos, apregoando que pela primeira vez cidadãos que não participavam na politica estavam agora activamente envolvidos. Com a publicação dos resultados oficiais, constata-se que dos 13 elementos eleitos para o executivo e assembleia municipais, cinco são estreantes nestas lides, precisamente os mesmo que o PS, caso tivesse o mesmo número de eleitos.
O PS, um partido com história e tradição nacional e local, sempre acusado de legitimas dificuldades de renovação, apresenta o mesmo número de novos actores políticos que um Movimento de cidadãos, que supostamente deveria respirar e transpirar renovação. Isto não é política, é matemática.
Neste Movimento a substância impôs se à forma. É na forma um Movimento de Cidadãos, na substância um conjunto de políticos que mudaram de ares.
Como defensor acérrimo da participação cívica nas suas diversas formas, que desde sempre defendi, e apesar de ser público e notório que não gosto do seu líder e mentor, espero que o SIM se afirme como um verdadeiro movimento de cidadãos apartidário e participativo na vida e gestão da Cidade e não se tenha esgotado como um instrumento de acesso ao poder. Está nas mãos dos seus elementos demonstrar que os Movimentos de Cidadãos tem um espaço próprio e importante no espectro politico.
Doutro modo ficarão para a história apenas como um grupo de amigos que elegeu um Presidente e outros políticos repetentes.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Ideias

Sabes o que eu acho Braz? Eu sei que tens ideias para Sines, que estão aliás por ai perdidas nos arquivos deste blog, disponíveis para que qualquer um as consulte e faça com elas o que bem entender. Não sei o que nos reserva o futuro, já o amanhã é difícil de prever, mas acho que não deves continuar a divulgar assim as coisas que idealizas. Eu não o faço, prometi a mesmo guardar para mim e para as pessoas da minha confiança as ideias que me surgem para Sines. É que há para ai pessoas limitadas, sem ideias e de horizontes ao alcance da própria mão e depois é o que se vê, o Braz diz que falta saboneteiras e eles, metem uma saboneteira, o Braz diz que se deve abrir a rua x e eles, abrem a rua ao povoléu. Quem fica com os louros sabemos bem quem são e, as ideias, essas, são a coisa mais valiosa que temos. Porque não guardá-las até que tenhas a certeza que jogarão a teu favor? É que há gente não merece melhor...

A Explicação de um especialista aí está!

Eu Sabia! Só me faltava a confirmação técnica!



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Independentes

Maria Antónia Pires de Almeida, especialista em poder local, do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-ISCTE), prevê que fenómeno dos independentes não vai crescer no futuro.
Para a docente do ISCTE, o crescimento de eleitos independentes em eleições autárquicas renovaria o sistema político português. “No norte da Europa este fenómeno é visto como uma lufada de ar fresco, algo positivo, que revitaliza o poder local trazendo novidades ao sistema partidário”, refere a especialista, que indica Alemanha e Bélgica como países-modelo a nível de participação independente na política local.
O surgimento das listas de independentes, entenda-se Movimento de cidadãos, não desaparecerá, tendo em minha opinião tendência para crescer, contrariamente à opinião da especialista. Por dois motivos. 1) O descontentamento dos eleitores com as lutas politico-partidárias e o esbatimento das ideologias, 2) os autarcas que vendo ser-lhes retirada a confiança partidária, por varíadissimos motivos, se apresentam a votos na condição de independentes.
A lei que acabou com o monopólio dos partidos - demasiado tarde, em minha opinião -, e permitiu à sociedade civil organizarem-se para a resolução dos seus problemas e anseios, é utilizada por alguns como expediente para se manterem no poder, contra o espírito da lei.

Construção da fábrica da La Seda em Sines suspensa até Novembro

A retoma da construção da fábrica da Artenius-Sines, do grupo La Seda Barcelona, prevista para hoje, após um mês de suspensão a aguardar a libertação de verbas por parte da Caixa Geral de Depósitos, foi adiada para Novembro. “Vamos recomeçar a reunir a partir de dia 15, para planeamento e mobilização das pessoas para que os trabalhos fisicamente recomecem, portanto teremos pessoal em obra a partir do início de Novembro”, avançou à Agência Lusa o director industrial da Artenius-Sines, Rui Toscano.

ver notícia completa aqui - Jornal Público

Salários - Desigualdades gritantes numa Democracia

As desigualdades acentuam-se nesta "moderna" Democracia

Numa mesma empresa, pagam-se salários de apenas 450 euros e outros que rebentam completamente a escala".

É assim que começa a reportagem que as jornalistas Helena Cristina Coelho e Raquel Lito fizeram para a Sábado.

Leiam e já agora comparem os salários auferidos por alguns com o vosso. Afinal a crise não toca a todos.

















quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não

"Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não."


Excerto do Poema, Trovas ao Vento que Passa, de Manuel Alegre

Os eleitores de Sines, votaram livre, democrática e maioritariamente o candidato deste Movimento para a Câmara Municipal de Sines, através de sufrágio universal. Esta votação confere-lhe o direito e a obrigação de governar o Concelho de Sines.

Do mesmo modo, entenderam os eleitores eleger dois vereadores do Partido Socialista e um vereador da CDU. Ou seja escolheram ter um Presidente, uma maioria e também uma oposição. A legitimidade do poder é em tudo idêntica à da oposição. O respeito legal e institucional devido à quem ganhou, não é inferior a quem perdeu.

Ter a maioria não significa passar um cheque em branco a quem ganha. Se assim fosse muito provavelmente os eleitos manter-se-iam até ao limite da sua vontade, e as ditaduras perpetuariam-se.

Sem pretender menorizar a vitória de dimensão extraordinária de Manuel Coelho, recordo que obteve 44,88% dos votos, tendo os restantes partidos 55,12%, não sendo uma maioria matemática é uma maioria resultante do Método D'Hondt.

O que significa que a maioria dos eleitores não votou no Presidente eleito, o que repito não lhe retira nenhuma legitimidade para governar, mas significa que a maioria de quem votou não o escolheu para Presidente e que um número considerável de Sinienses abstendo-se não escolher o Presidente eleito, nem qualquer outro par governar Sines.

Dos 11.631 votos possíveis, Manuel Coelho teve a significativa votação de 3.300 votos ou seja 28,37% da população maior de 18 anos recenseada em Sines. Existe então 71,63% da população -sem contar com os menores de idade que também tem direito de opinião e que por sinal tantas vezes bastante válida - que votou vencido ou lhe foi indiferente o vencedor, que não se revê em quem foi eleito para nos governar.

Existe um direito de governação de quem ganhou, um direito de oposição de quem votou vencido e um direito de opinião de todos, vencidos e vencedores, votantes e abstencionistas.

Obviamente que reconheço a vitória de Manuel Coelho e do seu Movimento, mas não aceite que essa vitória signifique uma menorização da oposição ou do direito de opinião.

Por principio não defendo o unanimismo, e não aceito que as votações, resultem em maiorias relativas ou absoluta, pretendam impor o silêncio de quem com elas não concorde. Portanto perde tempo quem pretende, seja através de comentários neste blogue, seja de qualquer outra das formas usadas nestes dias, de pedir ou exigir o meu silêncio, justificando com o facto de quem votou maioritariamente em Manuel Coelho, ter opinião divergente da minha.

Devemos tirar as devidas ilações de todo o processo que conduziu aos resultados actuais, aprendamos a crescer na adversidade, com inteligência, paciência e respeito por quem não concorda.

Glória aos vencedores, honra aos vencidos. Sem nunca esquecer o poeta Manuel Alegre, homem sábios nestas lides, "Há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não."

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Estação de Sines - Efeito Autárquicas 2009



Correio dos Leitores



recebida via mail por visitante devidamente identificado. foto obtida junto às obras no Canto Mosqueiro, costa do Norte, em Sines.


Bastava um, apenas um sinal de obrigatoriedade de virar à direita.

Um redundância, que apenas serve para confundir os munícipes, com custos para os contribuintes, junto a uma obra de plástico. Ou a metáfora da governação de Manuel Coelho.

Campeonato Nacional de Salvamento Aquático

Correio dos Leitores: O € não chega pra tudo







Como o dinheiro não chega para tudo e a CMS tem outra prioridades, nas casas de banho do Pavilhão Municipal, ensinam a lavar as mãos, mas cada um que as lave na sua casa. Sempre é melhor papar um jantar que lavar as mãos.


recebido via mail por visitante devidamente identificado


Reflexão pós-eleitoral

Confesso, estou triste, desiludido e revoltado com o resultado das eleições em Sines. Não sou político e, se algum dia vier a ser, não quero ser daqueles que nunca assumem uma derrota, que nunca assumem o que sentem, que nunca assumem que falharam.
Pela primeira vez envolvi-me numa campanha, indirectamente é certo, mas dei a cara, aliás o nome, bem como as minhas opiniões, sem nunca esconder nada, sem nunca temer nada e perdi por isso também, não só o PS, não só o Braz, mas também eu sinto esta derrota como minha. Ainda estou a digerir os resultados e, já sei que alguns me receitarão comprimidos para a azia, quem sabe no verso de um boletim de voto, mas digo-vos que não preciso deles. A mim, as derrotas fazem-me sofrer mas tornam-me mais forte e dão-me ainda mais vontade de continuar. Que o povo muitas vezes decide mal, ninguém dúvida, será ilógico aqueles que agora defendem localmente que o povo decide sempre bem, ao mesmo tempo reclamarem contra as decisões que o povo toma a nível nacional. Eu considero que o povo de Sines decidiu mal, mas respeito a Democracia e a participação acima de tudo, pelo que não poderei deixar de respeitar a vontade dos Sinienses. Sei o quão ambivalente é o meu sentimento, simultaneamente de discordância e de respeito, mas digo-vos que é apenas aquilo que sinto, porque nada mais posso dizer.
Custa-me, custa-me muito, mas endereço os parabéns ao movimento SIM, não ao Manuel Coelho, que é pessoa que nunca respeitarei, mas ao movimento que o ajudou a ser eleito. Daqui a 4 anos, teremos novas eleições e, presumo eu, um novo líder do SIM, ou uma nova líder diria melhor, uma líder que considero mais forte ainda.
Li por aqui um comentário, de grande qualidade por acaso, mas de que a certa altura discordo. Dizia que o PS nada precisava de fazer e que o poder, mais tarde ou mais cedo, lhe cairia nas mãos. Nada mais errado, porque a continuidade do SIM está assegurada e a CDU está longe de estar morta politicamente.
Manuel Coelho é muito mau político e mesmo assim ganhou como ganhou, a próxima líder é mais bem vista ou, diria, vista de forma diferente no seio da população e, por isso, o PS precisará de trabalhar e de dizer presente ao longo destes 4 anos, para assim poder aspirar a ganhar as próximas eleições. O PS não pode desmobilizar, nem ausentar-se das responsabilidades que 30% dos eleitores depositaram em si. Deve desde já ganhar a Assembleia Municipal, esquecendo o orgulho e aliando-se a CDU e PSD, ganhando assim a maioria. Nessa posição, estes partidos ficariam com capacidade de decisão e, com esse trunfo, legitimamente conquistado, deverão não bloquear, mas sim filtrar, de acordo com o supremo interesse da população.
Perder esta última oportunidade, seria dar de mão beijada o poder absoluto a uma pessoa como Manuel Coelho, com tudo o que de mau isso implicará. É altura por isso de esquecer divergências e unir vontades no interesse de Sines.
Para acabar e na sequência dos parabéns que enderecei ao movimento SIM, devo confessar que concordo em absoluto com a frase de vitória deste movimento, "Ganhámos para trabalhar", nada mais acertado tendo em conta a situação e expectativas de muitos dos integrantes e apoiantes do SIM.

Os Portugueses são "isquisitos"

"A gaija está meio avariada"



Este vídeo foi exibido no Brasil satirizando Portugal e os Portugueses.
Sem querer provocar qualquer tipo de reacção xenófoba, o mesmo vídeo revela alguma arrogância de quem não sabe comportar-se e relacionar-se seriamente.
Que comentário se poderia fazer a este tipo de humor?

Rescaldo (em actualização)

Vencedores
Manuel Coelho, o grande vencedor da noite, como um rolo compressor cilindrou todos os partidos e escalões etários, ganhou em todas as mesas eleitorais da Freguesia de Sines. Demonstrou à saciedade ser maior que os partidos.
Depois da saída atribulada do seu partido de sempre – diz-se que o povo não gosta de traições -, da crispação social que criou – diz-se que os eleitores não esquecem a prepotência - , do seu conhecido feitio truculento e belicoso – afirma-se que o povo não perdoa a arrogância, - da pressão sobre o eleitorado e da asfixia das instituições – garante-se que o povo ama a liberdade – a vitória de Manuel Coelho é um case-study.

A Campanha do SIM, pela qualidade e formas de comunicação utilizadas. Foi uma campanha profissional contra amadores.

Luís Gil, pela recandidatura, voltou a demonstrar que é um valor seguro para o PS. Definitivamente o poder atrai mais poder, tendo inclusive sido no Porto Covo que o PS ganhou as únicas mesas de votos (2) para a CMS.

Surgimento de novos actores políticos

Adesão da população às campanhas e acto eleitoral, proporcionando momentos de magnificas molduras humanas nos actos de campanha e a redução da abstenção.

Aumento do número de eleitores inscritos, de votantes e consequente recuo da abstenção.

Os sectores da restauração e das gráficas, com o impulso económico que representou as eleições autárquicas, esperemos que o pagamento seja tão célere como as promessas dos candidatos.

Vencidos
CDU, o grande derrotado da noite. Perdeu em votos, em eleitos, a apenas na assembleia municipal poderá assumir alguns protagonismo. Depois de mais de 3 décadas à frente dos destinos da autarquia, Manuel Coelho revelou um verdadeiro Cavalo de Tróia. Apenas o PCP podia derrotar o PCP. Nada será como dantes para a CDU em Sines.

BE, nada fazia prever uma votação insignificante, atendendo ao candidato e expectativas criadas. José Carlos Guinote vale bem mais que os míseros 360 votos. Acresce o facto dos outros candidatos a órgãos autárquicos terem obtidos mais votos que o cabeça de lista à autarquia.

PSD, nem o estado de graça resultante da juventude do seu candidato, permite não apontá-lo como um dos grandes derrotados da noite, com uma votação tão fraca de que não há memória. É quase começar do zero. Também João Custódio obteve menos votos para autarquias, que os outros candidatos do PSD, para a Assembleia Municipal e Junta de Freguesia de Sines.

PS. Apesar de se ter aguentado em cima do barco este vendaval politico-eleitoral, não deixa de ser um dos vencidos. Aumentar o seu eleitorado em relação a 2005, em mais 500 votos, quando votaram mais 1.213, e manter o número de vereadores e deputados municipais em relação a uma eleição , 2005, considerada má, só pode significar uma derrota.
Mas é um grande derrotado, principalmente porque tinha maiores responsabilidades e expectativas. Resta-lhe a confirmação de principal partido da oposição e a continuação da vitória em Porto Covo. A um partido que se candidata para ganhar, exige-se a vitória.

Idalino José, é um dos vencidos da noite de Domingo, todavia conseguiu ao contrário de outros candidatos, manter-se à tona de água, e afastar para já o cenário de morte política que célere, opinavam na Rádio Sines.

Não havia necessidade. Para a história desta eleição ficaram gravadas a negro dois momentos protagonizados por Manuel Coelho. As acusações a José Carlos Guinote na Antena 1. Nada justifica “dizer na rua o que se ouve em casa”, nem mesmo a eleição de Presidente, a suposta utilização de meios autárquicos na Campanha do SIM e a acusação da CDU de ontem o SIM continuar a sua campanhas junto das mesas de voto.

A campanha milionária do Sim, consentânea com a característica de despesista do seu líder, numa época que pede contenção e rigor, foi gastar como se não houvesse amanhã.

A crispação social contra a candidatura do Sim. Os Movimento de Cidadãos, normalmente com um cariz apartidário, deviam colher a simpatia da sociedade. A forma como surge o Movimento Sim e o seu cabeça de lista depressa desbaratou esse capital de simpatia, estranho como um candidato que ganhou como maioria esclarecedora, tem tantos anti-corpos na localidade que o elegeu.

Ferreira da Costa. O único candidato do SIM, do Concelho de Sim que não obteve maioria absoluta, confirmando que o SIM, é em muito o Movimento de um homem.

A Estação de Sines e por consequência o seu principal responsável. Apenas figuram em último lugar, por não gosto de me pôr em bicos de pés (faz doer os dedos e as costas). Fora do plano político, fomos os maiores derrotados da noite, muito por causa das previsões.

Quanto à posição critica relativamente a Manuel Coelho, o resultado alcançado em nada altera uma vírgula daquilo que disse, penso e reafirmo. A sua vitória não torna menos verdadeiras as minhas afirmações, fundamentada na minha opinião e não em resultados políticos.

Consequências:
Mandato com maioria absoluta na autarquia de Sines e Junta de Freguesia de Sines e Porto Covo.
Assembleia com maioria relativa, onde se jogará o xadrez da politica local
Anunciada morte politica de duas vacas sagradas da politica local: Francisco Pacheco e José Carlos Guinote, com tudo o que significa de perda de qualidade e renovação politica.
Saída de cena de uma das prometidas promessas politicas, Albino Roque.
Afirmação do PS como principal partido da oposição
Inicio de novo ciclo politico em Sines
Um crescimento brutal dos visitantes e comentários deste espaço, que cada vez os sinienses privilegiam para conhecer as opiniões, informarem-se e participarem.


A acompanhar:
A gestão de Manuel Coelho liberto de “espartilhos partidários”
As promessas efectuadas pelo Presidente eleito
A evolução do Movimento SIM. Força politica ou instrumento de acesso ao poder.
A evolução do endividamento do município
A temível caça às bruxas
As Assembleias Municipais
Bem mais lá mais para a frente as movimentações e posicionamentos internos do SIM, CDU e eventualmente PS, na busca afirmação de novos candidatos
Surgimento de nova geração de quadros políticos

A evolução deste espaço, na travessia do deserto da actividade politica. Será curioso acompanhar se a participação cívica se esgota nos actos eleitorais ou se pelo contrário começa a ganhar raízes na sociedade.

Realpolitik?

“Não é ainda questão menor o facto do PCP ter passado a terceira força em Sines, muito em resultado também – é justo sublinhá-lo – da acção desenvolvida pela Federação e pelos dirigentes locais de Sines do PS. Será agora possível trabalhar com a força política de independentes eleitos à Câmara de Sines, reforçando desta forma a democracia da Associação de Municípios do Litoral Alentejano."


Rostos on-line

Vítor Ramalho, Presidente da Federação do PS do Distrito de Setúbal, analisando os resultados alcançados, pelo PS no Distrito de Setúbal.

Vítor Ramalho avança uma estratégia política centrada no interesse partidário a nível distrital, secundarizando a realidade local. O conhecimento local diz-nos que se o PS quer assumir-se como força do poder num futuro próximo tem que se demarcar do SIM, sendo coerente com as suas posições na campanha, onde as divergências entre visão, estratégia e projectos para o desenvolvimento de Sines, ficaram bem patentes. Ganhar o Distrito, hipotecando uma futura vitória do PS em Sines, não é a minha forma de entender a política.

A resposta a esta questão virá na próxima eleição para o Presidente para a Assembleia Municipal de Sines.

Voltaremos a este assunto após a votação para o Presidente da Assembleia Municipal de Sines, em que o SIM não tem maioria absoluta.